Pequenas questões a resolver - Novo Chevrolet Spark estreia no Mercosul e reativa velha rixa com o Chery QQ
por Túlio Moreira
com Luis Piedra Cueva/AutoAnuario/ Uruguai
O pequeno chinês Chery QQ, que acaba de desembarcar no Brasil, mantém uma antiga polêmica com o Chevrolet Spark, compacto da General Motors que chega à terceira geração e já roda na Argentina, no Chile e no Uruguai. A história começou em 1993, quando a Fiat encomendou o conceito Lucciola da empresa de design Italdesign. A marca italiana acabou não aproveitando o projeto, mas o Lucciola deu origem ao Daewoo Matiz, em 1998. Quando a marca sul-coreana foi adquirida pela General Motors, em 2001, a GM criou, sobre a mesma plataforma do Matiz, o Spark, lançado em 2005. Mas a Chery já havia lançado dois anos antes um modelo idêntico – o QQ – e jurou ter adquirido os direitos sobre o design do Matiz antes da incorporação da Daewoo pela marca americana. A pendenga acabou na Justiça e nunca se chegou a um veredito.
A proximidade visual entre os dois modelos é mais evidente nas duas gerações anteriores do Spark. Diferentemente de seu concorrente chinês, que mantém o mesmo traço há oito anos, o Spark que roda nas ruas de Buenos Aires, Santiago e Montevidéu traz muitas novidades estéticas em relação aos modelos anteriores que motivaram o processo judicial. Os vizinhos latinos pagam o equivalente a R$ 27 mil pelo novo Spark com motor 1.2 litro de 81 cv e cerca de R$ 17 mil pelo QQ de 1.1 litro e 68 cv – vendido a R$ 22.900 por aqui.
Nesta nova geração do compacto urbano, o enfoque da General Motors foi em acrescentar estilo e elegância. O novo desenho em quase nada lembra a fragilidade e as linhas discretas dos antepassados do Spark. Além disso, há uma ausência quase absoluta de linhas retas, o que empresta ao carrinho um visual futurista.
A frente, com tampa curta e inclinada, termina no para-choque bem avançado. O capô, com duas molduras laterais que se assemelham a barbatanas, é preenchido por largos faróis irregulares, que ocupam um grande espaço da dianteira, estendendo-se praticamente até o para-brisas. A grade central leva a tradicional gravata dourada ao centro e conserva o design da marca.
por Túlio Moreira
com Luis Piedra Cueva/AutoAnuario/ Uruguai
O pequeno chinês Chery QQ, que acaba de desembarcar no Brasil, mantém uma antiga polêmica com o Chevrolet Spark, compacto da General Motors que chega à terceira geração e já roda na Argentina, no Chile e no Uruguai. A história começou em 1993, quando a Fiat encomendou o conceito Lucciola da empresa de design Italdesign. A marca italiana acabou não aproveitando o projeto, mas o Lucciola deu origem ao Daewoo Matiz, em 1998. Quando a marca sul-coreana foi adquirida pela General Motors, em 2001, a GM criou, sobre a mesma plataforma do Matiz, o Spark, lançado em 2005. Mas a Chery já havia lançado dois anos antes um modelo idêntico – o QQ – e jurou ter adquirido os direitos sobre o design do Matiz antes da incorporação da Daewoo pela marca americana. A pendenga acabou na Justiça e nunca se chegou a um veredito.
A proximidade visual entre os dois modelos é mais evidente nas duas gerações anteriores do Spark. Diferentemente de seu concorrente chinês, que mantém o mesmo traço há oito anos, o Spark que roda nas ruas de Buenos Aires, Santiago e Montevidéu traz muitas novidades estéticas em relação aos modelos anteriores que motivaram o processo judicial. Os vizinhos latinos pagam o equivalente a R$ 27 mil pelo novo Spark com motor 1.2 litro de 81 cv e cerca de R$ 17 mil pelo QQ de 1.1 litro e 68 cv – vendido a R$ 22.900 por aqui.
Nesta nova geração do compacto urbano, o enfoque da General Motors foi em acrescentar estilo e elegância. O novo desenho em quase nada lembra a fragilidade e as linhas discretas dos antepassados do Spark. Além disso, há uma ausência quase absoluta de linhas retas, o que empresta ao carrinho um visual futurista.
A frente, com tampa curta e inclinada, termina no para-choque bem avançado. O capô, com duas molduras laterais que se assemelham a barbatanas, é preenchido por largos faróis irregulares, que ocupam um grande espaço da dianteira, estendendo-se praticamente até o para-brisas. A grade central leva a tradicional gravata dourada ao centro e conserva o design da marca.
As laterais são marcadas por saliências discretas que contornam as rodas. Há ainda uma moldura curta na traseira que se une à linha do para-choque, e outra que formam uma cavidade na parte inferior das laterais. As lanternas traseiras, de tamanho proporcional ao conjunto do veículo, acompanham as curvas suaves do desenho, e terminam em um harmônico aerofólio que acrescenta personalidade ao pequeno. O visual do novo Spark é focado no público jovem.
Nesta nova versão, o Spark também cresceu. O hatch ficou quase 15 centímetros maior que a segunda geração. O modelo mede 3,64 metros, com 1,59 de largura e 1,52 de altura. Mesmo maior, o Spark ainda conserva sua vocação compacta. Para ilustrar, basta compará-lo ao colega brasileiro Chevrolet Celta, que tem 3,78 metros de comprimento, com 1,62 m de largura e 1,4 m de altura. As novas proporções do Spark contribuem para que o acesso ao interior do veículo seja bastante cômodo, facilitado ainda mais pela amplitude de abertura das portas.
As modificações da Chevrolet também chegaram à parte mecânica. O novo Spark ganhou um motor 1.2 capaz de gerar 81 cv de potência para substituir o antigo 1.0 de 65 cv. O torque de 11 kgfm está disponível em sua totalidade aos 4.800 rpm.
O novo Chevrolet Spark inclui itens de segurança e de conforto, como ABS, airbag duplo, travas centrais de portas com acionamento a distância, direção assistida e espelhos e vidros elétricos, entre outros. A chegada do Chery QQ – e do também chinês J3 – ao Mercosul não deixa dúvidas que a briga no segmento dos compactos está mais acirrada do que nunca. Embora o Spark até tenha sido cogitado para o Brasil, há alguns anos, não há notícias de que a GM pretenda convocar o compacto coreanao para brigar também no mercado brasileiro.
Nesta nova versão, o Spark também cresceu. O hatch ficou quase 15 centímetros maior que a segunda geração. O modelo mede 3,64 metros, com 1,59 de largura e 1,52 de altura. Mesmo maior, o Spark ainda conserva sua vocação compacta. Para ilustrar, basta compará-lo ao colega brasileiro Chevrolet Celta, que tem 3,78 metros de comprimento, com 1,62 m de largura e 1,4 m de altura. As novas proporções do Spark contribuem para que o acesso ao interior do veículo seja bastante cômodo, facilitado ainda mais pela amplitude de abertura das portas.
As modificações da Chevrolet também chegaram à parte mecânica. O novo Spark ganhou um motor 1.2 capaz de gerar 81 cv de potência para substituir o antigo 1.0 de 65 cv. O torque de 11 kgfm está disponível em sua totalidade aos 4.800 rpm.
O novo Chevrolet Spark inclui itens de segurança e de conforto, como ABS, airbag duplo, travas centrais de portas com acionamento a distância, direção assistida e espelhos e vidros elétricos, entre outros. A chegada do Chery QQ – e do também chinês J3 – ao Mercosul não deixa dúvidas que a briga no segmento dos compactos está mais acirrada do que nunca. Embora o Spark até tenha sido cogitado para o Brasil, há alguns anos, não há notícias de que a GM pretenda convocar o compacto coreanao para brigar também no mercado brasileiro.
Primeiras impressões
Pequeno valente
Por Luis Piedra Cueva
do AutoAnuario/ Uruguai
exclusivo para AutoPress
Montevidéu/Uruguai – Os projetistas do novo Chevrolet Spark concentraram seus esforços em deixar o carro com aspecto moderno e dinâmico, mas sem sobrecarregar nos detalhes. Observa-se, por exemplo, que as portas traseiras têm suas maçanetas integradas às molduras de plástico que contornam as janelas, pormenor que deixa a carroceria muito mais limpa.
Por dentro, a harmonia das linhas é notada até mesmo no quadro de instrumentos. O velocímetro redondo convencional disponível à esquerda contrasta com o display digital à direita, que apresenta ao motorista todas as informações necessárias para uma condução segura, com conta-giros original incluído. Tudo isso emoldurado por uma estrutura que se assemelha à carroceria metálica.
Ao se acomodar atrás do volante, o motorista é recebido por uma sensação confortante. É muito fácil encontrar a posição correta para conduzir e aproveitar a ampla visibilidade oferecida em todas as direções. Todos os comandos são bem acessíveis e intuitivos, com um painel simples e sem sobrecarga de botões e comandos. A boa impressão continua quando é acionada a ignição. O barulho do motor é muito suave. Nem mesmo quando funciona em regime intenso ele incomoda os ocupantes do compacto.
Se, na cidade, o Spark consegue se comportar de maneira adequada diante do trânsito congestionado, nas rodovias o hatch também anda muito bem. O modelo responde com dignidade às investidas no acelerador e supera as imperfeições do asfalto com garbo. Nas curvas, o Spark mantém notavelmente a condução, graças a um sistema de suspensão bem calibrado. Conjunto, aliás, que é capaz de absorver com eficácia o efeito dos buracos e de outros imprevistos ao longo do caminho.
O pequeno Spark também está apto para passeios noturnos. A iluminação interna é eficaz e a funcionalidade do conjunto ótico externo, apoiado pelos faróis anti-neblina dianteiros e pelo grande tamanho das luzes traseiras, é notável. Na hora de efetuar manobras, o compacto é dócil e responde com agilidade. A boa altura do veículo também acaba contribuindo para gerar uma sensação de segurança ao dirigir.
A nova versão do Spark é um carro de linhas modernas, diferente de seus antecessores e com boas chances de conquistar uma posição de destaque no cobiçado segmento dos compactos médios. Além disso, uma vantagem para o Chevrolet é a capacidade de ser um bom veículo para o uso cotidiano e urbano, mas sem deixar de lado o apelo aventureiro que transforma o Spark num ótimo companheiro de viagem.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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