12 de mai. de 2011

Impressões: Mercedes-Benz CLK 320 Cabriolet



Toda vez que faço uma matéria com uma versão roadster ou saio com a capota abaixada rapidamente me sinto como um peixe fora d`água. Parece que está faltando algo, a idéia de superexposição aumenta e todos os olhares parecem estar voltados para motorista e passageiro. A breve introdução um pouco diferente do convencional se deve ao fato de esse modelo ter sido um grande sucesso de vendas, o conversível mais vendido na história da Mercedes-Benz e em pouco tempo – menos, é claro, no Brasil.

No meio termo entre o roadster SLK e o requintado SL 500, o CLK Cabrio é raro por aqui. A versão foi lançada em 1999 e vendeu como pão quente na Europa e nos Estados Unidos. Como o verão é uma estação definida e muito valorizada no hemisfério norte, qualquer oportunidade de sair com os cabelos ao vento é bem-vinda. Se tiver o charme da marca da estrela, melhor ainda.

O modelo, incluindo o cupê, tinha seis opções de motorização. O comprador podia escolher desde os quatro cilindros até os preparados pela AMG. Aliás, falando nessa divisão esportiva, o CLK 55 é outra mosca branca por aqui, apesar de vários modelos normais rodarem com o jogo de rodas da versão.
Voltando ao carro da matéria, a combinação de cores monocromáticas da capota e da carroceria confere um toque sutil de sofisticação. Vale dar uma olhada no carro com a capota abaixada e os vidros fechados. O desenho é sublime e parece não ter sentido a passagem do tempo.
Dentre as sub-versões disponíveis estavam a Avantgard, Elegance e Sport. Neste último o destaque era o painel com fundo branco, rodas de 17 polegadas, faróis de xenônio e a sigla na lateral. O acabamento chama a atenção pelo esmero e conforto.

Hora de rodar. Silêncio absoluto. O banco traseiro acomoda dois adultos com folga. Ao subir a alavanca, o banco automaticamente é movimentado para dar espaço. O assento do motorista, por sua vez, permite diversas regulagens.
A transmissão automática merece comentários. As trocas são imperceptíveis, e quando fiz o kickdown o motor respondeu rápido. Ele usa um bloco V6, de 3,2 litros e 215 cv. Os números: de 0 a 100 km/h em 7,7 segundos, com velocidade máxima é de 235 km/h.
Mas o maior predicado é a maciez ao rodar. Ponto para os amortecedores a gás. Sensores no painel indicam a presença de objetos próximos à lateral e traseira do carro. É só abaixar a capota, que tem uma bela peça de acabamento, e pegar a estrada. Sem muita pressa de chegar.

Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

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