Castroneves largará na 16ª colocação nas 500 milhas Foto: AP |
Ele terá de dar uma de "Homem-Aranha", apelido recebido pelas comemorações em que ele escala a grade dos circuitos, e precisará escalar um longo caminho à ponta largando de 16º após a escolha conservadora de acerto no carro na classificação.
Historicamente, uma reação dessas é difícil, mas não impossível. Em 14 das 94 edições, um piloto que largou do 16º ao 33º lugar para trás saiu vitorioso. O próprio Helinho, em 2002, conseguiu uma vitória improvável após largar em 13º.
"Agora é ter calma. Já larguei aqui em 11º, 13º, oitavo. É esperar o momento certo de ser agressivo, contar com uma boa sincronia da equipe. Não adianta a gente se desesperar. É uma corrida longa, uma maratona. E a equipe tem uma boa estratégia", disse Helinho, que, se vencer, se igualará a A.J. Foyt, Al Unser e Rick Mears como maiores vencedores da prova mais tradicional do automobilismo.
Arriscar no momento certo é, talvez, o ponto mais difícil a ser decifrado em uma prova de 500 milhas (o equivalente a 804 quilômetros) e cerca de oito pit stops para troca de pneus e reabastecimento. O tricampeão admite que nas suas vitórias já houve divergências com a equipe no momento de tomar uma decisão:
"Em cada ano que venci, o momento de arriscar foi diferente. Então, você acaba sentindo durante a prova, mesmo que a equipe fale pelo rádio uma outra situação, outra estratégia. Espero que aconteça novamente para que a gente possa comemorar a quarta vitória esperada na edição centenária", finalizou o piloto da Penske, lembrando que há cem anos foi disputada a primeira edição das 500 Milhas.
Fonte: terra.com.br
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