Crossover troca de motor, perde tração 4x4 e ganha conforto para agradar público urbano com a mesma alma off-road
Hairton Ponciano Voz//Fotos: Guilber Hidaka
Mitsubishi Outlander 2.0: mesmo sem atração integral, o carro ainda se mantém valente em trechos de terra
Mas, na linha 2012, o Mitsubishi Outlander tem novidades, tanto na coluna de perdas como na de ganhos. Começando pelo preço, não houve mudanças: a versão mais barata custa R$ 99.990. Saindo do empate e abrindo o placar, a primeira notícia não é muito boa: o motor 2.4 deu lugar a um 2.0. Não houve muita perda de potência (de 170 para 160 cv), mas o torque caiu de 23,6 para 20,1 kgfm. Vamos falar no que isso resultou daqui a pouco. Antes, falemos de outra perda: a tração, que era integral, passa a ser apenas na dianteira nessa versão.
E o que a gente ganha com isso? Para compensar a perda de força e tração, a Mitsubishi investiu em equipamentos. O modelo recebeu teto solar, rack, airbags laterais e de cortina (antes, tinha só bolsas frontais), bancos de couro com ajuste de altura, sensores de luz e chuva e alavancas de câmbio no volante. O objetivo é trocar um sistema de uso eventual (caso da tração 4x4) por itens de conforto e segurança, mais úteis no dia a dia. A substituição de motor também resulta em menor incidência de IPI, já que motores até 2.0 recolhem menos imposto.
Som, couro e airbags são de série. Repare que há largos apoios laterais nos bancos para segurar o corpo nas curvas |
O motor 2.0 16V tem comando duplo variável (na admissão e no escape) e funciona em parceria com um câmbio CVT (continuamente variável). Nas acelerações, o ponteiro do conta-giros sobe a 6.000 rpm e fica lá enquanto o motorista mantiver o pé embaixo. Se quiser um pouco de emoção, basta trocar as marchas nas grandes alavancas no volante. Nesse caso, a transmissão simula seis marchas e deixa o Outlander ligeiramente mais esperto.
A versão mais barata conta com alavancas no volante, que servem para dar mais agilidade ao câmbio CVT |
A versão mais barata conta com alavancas no volante, que servem para dar mais agilidade ao câmbio CVT
O 2.0 16V de comando duplo variável e potente: são 160 cavalos de potência |
O 2.0 16V de comando duplo variável e potente: são 160 cavalos de potência
A nova versão deverá ser responsável por 65% das vendas do Outlander |
Fonte: revistaautoesporte
Disponível no(a):http://revistaautoesporte.globo.com/
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