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| Apesar de realizar provas no Brasil e possivelmente na China, Indy não pretende se internacionalizar Foto: Ivan Pacheco/Terra |
O chefe-executivo da IndyCar, Randy Bernard, afirmou que a categoria negocia a realização de uma corrida na China em 2012. Como o autódromo de Xangai tem contrato com a Fórmula 1 até a temporada de 2017, a tendência é a de que a corrida, caso as negociações tenham sucesso, seja realizada em circuito de rua.
Entretanto, ao contrário do que possa parecer, a intenção da IndyCar não é promover a internacionalização da categoria, algo que teve influência direta no esvaziamento da antiga Champ Car por causa da debandada de patrocinadores americanos. Segundo Bernard, a opção por determinados países como Brasil e China é fruto justamente do interesse dos investidores em mercados importantes para a economia dos Estados Unidos.
"Estamos analisando outros países em que corridas interessam aos nossos patrocinadores. Um deles é a China, que é nossa prioridade, está no topo da nossa lista e com quem já estamos negociando, embora ainda haja um caminho a percorrer. A Europa não está na nossa lista. Já o México também é um mercado importante para nós", disse o dirigente
Bernard comentou ainda sobre as negociações com Porto Alegre para a realização de uma segunda etapa no Brasil a partir de 2012. Na última sexta-feira, representantes do governo gaúcho assinaram um protocolo de intenções e, segundo o dirigente, as chances de um desfecho positivo são muito grandes.
"De zero a dez, eu diria que (a chance de a corrida acontecer) é oito. Os políticos de lá (Porto Alegre) realmente querem a prova nas ruas de Porto Alegre e somos muito ligados ao Brasil. Há cinco pilotos brasileiros, o equivalente a 20% do grid. Temos ainda a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) envolvida conosco e seria muito importante ter mais uma corrida no Brasil".
Bernard disse ter ficado muito satisfeito com o recapeamento do asfalto do circuito do Anhembi, que tem contrato com a Indy até 2019.
"É memorável o trabalho feito aqui em 12 meses. As mudanças nos deixam muito orgulhosos e aqui temos uma verdadeira corrida da IndyCar", disse.
Novo carro
Bernard também mostrou-se satisfeito com os progressos em relação ao novo carro da Indy, que estreará em 2012.
"O progresso do novo carro está muito bom, será um modelo turbo de seis cilindros. As equipes poderão procurar o fornecedor que quiserem, no caso Lotus, Honda e Chevrolet. Nas últimas temporadas, os motores têm sido de 3,5 litros aspirados e, a partir de 2012, serão propulsores turbos de 2,2 litros a 700 cavalos, 50 a mais do que hoje em dia. Teremos ainda os kits aerodinâmicos, que serão desenvolvidos por diferentes fornecedores, inclusive pelas equipes da categoria, e também poderão ser adquiridos por qualquer time da categoria".
Segundo o chefe-executivo da Indy, os testes do novo carro começarão em agosto. "Os testes começarão no dia 1º de agosto e continuarão durante todo o período até a primeira corrida da próxima temporada, em março. Serão seis meses de testes com os novos carros e motores e o campeonato de 2012 será emocionante e desafiador", afirmou.
Entretanto, ao contrário do que possa parecer, a intenção da IndyCar não é promover a internacionalização da categoria, algo que teve influência direta no esvaziamento da antiga Champ Car por causa da debandada de patrocinadores americanos. Segundo Bernard, a opção por determinados países como Brasil e China é fruto justamente do interesse dos investidores em mercados importantes para a economia dos Estados Unidos.
"Estamos analisando outros países em que corridas interessam aos nossos patrocinadores. Um deles é a China, que é nossa prioridade, está no topo da nossa lista e com quem já estamos negociando, embora ainda haja um caminho a percorrer. A Europa não está na nossa lista. Já o México também é um mercado importante para nós", disse o dirigente
Bernard comentou ainda sobre as negociações com Porto Alegre para a realização de uma segunda etapa no Brasil a partir de 2012. Na última sexta-feira, representantes do governo gaúcho assinaram um protocolo de intenções e, segundo o dirigente, as chances de um desfecho positivo são muito grandes.
"De zero a dez, eu diria que (a chance de a corrida acontecer) é oito. Os políticos de lá (Porto Alegre) realmente querem a prova nas ruas de Porto Alegre e somos muito ligados ao Brasil. Há cinco pilotos brasileiros, o equivalente a 20% do grid. Temos ainda a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) envolvida conosco e seria muito importante ter mais uma corrida no Brasil".
Bernard disse ter ficado muito satisfeito com o recapeamento do asfalto do circuito do Anhembi, que tem contrato com a Indy até 2019.
"É memorável o trabalho feito aqui em 12 meses. As mudanças nos deixam muito orgulhosos e aqui temos uma verdadeira corrida da IndyCar", disse.
Novo carro
Bernard também mostrou-se satisfeito com os progressos em relação ao novo carro da Indy, que estreará em 2012.
"O progresso do novo carro está muito bom, será um modelo turbo de seis cilindros. As equipes poderão procurar o fornecedor que quiserem, no caso Lotus, Honda e Chevrolet. Nas últimas temporadas, os motores têm sido de 3,5 litros aspirados e, a partir de 2012, serão propulsores turbos de 2,2 litros a 700 cavalos, 50 a mais do que hoje em dia. Teremos ainda os kits aerodinâmicos, que serão desenvolvidos por diferentes fornecedores, inclusive pelas equipes da categoria, e também poderão ser adquiridos por qualquer time da categoria".
Segundo o chefe-executivo da Indy, os testes do novo carro começarão em agosto. "Os testes começarão no dia 1º de agosto e continuarão durante todo o período até a primeira corrida da próxima temporada, em março. Serão seis meses de testes com os novos carros e motores e o campeonato de 2012 será emocionante e desafiador", afirmou.
Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br
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