Confira o primeiro teste do carro que deu início a uma nova era
Carlos Guimarães
Linha Vectra 1993, ano que o sedã da Gm foi lançado no Brasil. No centro, a rara versão GSi, equipada com motor 2.0 16V de 150 cavalos |
Testado por Autoesporte, no ano do lançamento, o Vectra se mostrou bastante estável e seguro durante os ensaios na pista. “Sua suspensão inclui conceitos que proporcionam um dirigir seguro e sobretudo rápido, visando a utilização típica na Europa de hoje, principalmente na Alemanha”, dizia o texto do jornalista Bob Sharp. Com ajuda dos subchassis nos dois eixos, o carro realmente conseguia ser confortável e firme nas curvas, transmitindo segurança para o motorista.
Sedã chegou ao Brasil com 40% das peças importadas nas versões GLS, CD e GSi. Boa aerodinâmica era uma das qualidades do carro |
Um dos destaques do carro era mesmo a segurança. Além dos freios ABS de série nas versões CD e GSi, o sedã também vinha com barras de proteção laterais e portas que se destravavam automaticamente em caso de colisão. Bom também era o aproveitamento do espaço interno, com vários porta-objetos, bancos traseiros com encostos bipartidos e porta-malas de 530 litros, maior até que o do Omega, que tinha 520 litros. Porém a primeira geração do Vectra durou pouco no Brasil, sendo logo substituída pela segunda, em 1996, com seu design arrojado e que acabou sendo o grande sonho da classe média da época.
Junto com o Fiat Tipo, a segunda fase do Vectra estreou o airbag entre os carros nacionais. Entre os detalhes estéticos que mais chamavam a atenção, destacavam-se os espelhos retrovisores embutidos nas portas e que se encaixavam em vincos vindos do capô. Se a geração anterior já tinha comportamento irrepreensível, a nova conseguia ser ainda melhor, com suspensão multilink na traseira no lugar da barra de torção. O arrojo das linhas externas conversava com o desenho do interior, com um enorme mostrador digital no painel que exibia informações do computador de bordo.
Segunda geração do Vectra chegou em 1996 com design arrojado para a época. Foi o grande sonho de consumo da classe média |
Painel tinha larga mostrador digital do computador de bordo |
A GM bem que tentou corrigir alguns detalhes, como a baixa capacidade do tanque e o alto consumo da versão 2.4 flex, mas não foi o suficiente para as vendas deslancharem. Resultado: o Vectra acabará cendendo espaço para o sedã Cruze, modelo mundial da GM, que chega em agosto. Com futuro indefinido, o Vectra deverá ser vendido apenas para frotistas.
Terceira e atual geração do Vectra não teve o sucesso esperado e vai dar espaço para o sedã Cruze a partir de agosto |
Fonte: revistaautoesporte
Disponível no(a):http://revistaautoesporte.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário