A batida que causou a paralisação em Mônaco envolveu dois jovens pilotos e um campeão mundial. O espanhol Jaimes Alguersuari, da Toro Rosso, bateu na traseira do inglês Lewis Hamilton e, no mesmo instante, recebeu um impacto do russo Vitaly Petrov, da Lotus Renault. Por segurança, a organização da prova resolveu interromper temporariamente a disputa. Petrov, com dores, pode ser levado ao hospital.
No momento da bandeira vermelha, o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, tinha a liderança do GP monegasco. Logo atrás dele aparecia o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, com menos de 1s de diferença. O inglês Jenson Button, da McLaren, era o terceiro.
Por ordem da organização, os carros estacionaram no grid de largada, os pneus foram cobertos para manterem as temperaturas. Os reparos foram autorizados, e alguns carros puderam ser consertados rapidamente à espera da relargada.
Um dos carros que se beneficiou das arrumações foi o próprio Hamilton. A asa traseira de sua McLaren ficou danificada por conta da pancada recebida por Alguersuari, mas o inglês conseguiu continuar na pista. Petrov abandonou, e se queixou de dores.
Hamilton, aliás, foi um dos protagonistas em Mônaco neste domingo, ainda que não brigue pelo pódio. O piloto da McLaren conseguiu ganhar posição sobre o alemão Michael Schumacher com uma manobra ousada e, mais tarde, forçou uma ultrapassagem sobre Felipe Massa - o brasileiro da Ferrari mais tarde bateu e culpou o rival inglês pelo acidente.
A corrida foi reiniciada minutos depois, e o pelotão da frente não se alterou: Vettel venceu, seguido por Alonso e com Button em terceiro. Hamilton foi o sexto, e teve tempo de se envolver em outro acidente: ele se chocou com o venezuelano Pastor Maldonado, da Williams, e o sul-americano abandonou.
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