23 de fev. de 2011

Di Grassi conta que ficou fora da F1 por não atrair patrocínios

Lucas di Grassi correrá em Interlagos pela primeira vez pilotando um carro da Fórmula 1. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Brasileiro foi preterido pela Virgin, que deu a vaga ao belga D'Ambrosio
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Após ficar fora da temporada 2011 da Fórmula 1, o brasileiro Lucas Di Grassi contou nesta terça-feira como foi o desfecho de seu contrato, não renovado com a Marussia Virgin-Cosworth, sua equipe no ano passado, e o porquê da escolha de Jerome D'Ambrosio, da Bélgica, para correr em seu lugar.


"Eu tinha contrato com a Marussia Virgin, mas precisava de um novo patrocínio. Não consegui, e o belga conseguiu. Se eu tivesse conseguido, não precisaria ser substituído. É incrível que a Bélgica, um país daquele tamanho, tenha dado assistência para ele e o Brasil, com sua economia, não possui isso. Agora, estou em uma fase de uma reestruturação para alavancar para a próxima temporada", disse.
O brasileiro comentou também sobre as novas relações da Fórmula 1, seus participantes e seus investidores. Para o piloto, o sumiço de alguns patrocinadores e a entrada de capital vindo de grandes estatais é um estímulo que só não é visto no Brasil.
"A F1 mudou muito nesses últimos anos, com saída de patrocínio de grandes marcas de cigarro, ou bancos. É um 'business' associado ao esporte. Todos os pilotos têm o apoio das empresas nacionais e dos governos de seus respectivos países, como o (Kamui) Kobayashi, o (Vitaly) Petrov. Mas isso não acontece no Brasil", opinou ele.
Mesmo assim fora neste ano, Di Grassi afirmou que não ficou decepcionado com a escolha de sua ex equipe, justamente por ser uma questão econômica. Em janeiro, o paulistano anunciou sua intenção de ser piloto de testes da Pirelli, nova distribuidora de pneus da categoria. A oportunidade ainda é aguardada por Di Grassi, que quer voltar em 2012.

Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br

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