7 de fev. de 2011

Chefe da Renault-Lotus e Petrov farão visita a Robert Kubica nesta segunda

07/02/2011 08h43 - Atualizado em 07/02/2011 08h50

Chefe da Renault-Lotus e Petrov farão visita a Robert Kubica nesta segunda

Dirigente agradece por dedicação de médicos do Hospital Santa Corona

Por GLOBOESPORTE.COM Pietra Ligure, Itália
kubica acidente carro resgate fórmula 1 (Foto: AP)
Carro de Kubica após o acidente no rali (Foto: AP
 
Robert Kubica receberá a visita de Eric Boullier, chefe da Renault-Lotus, e do companheiro russo Vitaly Petrov nesta segunda-feira. O polonês se recupera do grave acidente que sofreu no rali "Ronde di Andora", realizado no domingo, perto de Gênova, no norte da Itália. O piloto da Renault-Lotus, ao volante de um Skoda Fabia da classe S2000, bateu em um guard rail que entrou pelo cockpit e atingiu o lado direito de seu corpo.


- A notícia do acidente de Robert veio como um choque para toda a equipe. Todos nós desejamos uma rápida recuperação a ele. Ficamos muito impressionados com a maneira que os médicos o atenderam e gostaríamos de agradecer a todos no Hospital Santa Corona por seu profissionalismo e dedicação. Estou viajando para a Itália com Vitaly Petrov para vê-lo e dizer que estamos esperando por seu retorno - diz Boullier, em comunicado oficial.
Ele passou por uma operação de sete horas no domingo no Hospital Santa Corona, na cidade de Pietra Ligure. Os médicos afastaram o risco de amputação da mão direita de Kubica, mas alertam que é necessário uma semana para saber se as funções motoras do membro serão comprometidas. Segundo os médicos, ele foi colocado em coma induzido no domingo e deve acordar em algum momento desta segunda, dependendo do progresso.
Mario Igor Rossello, médico especialista em mãos que cuidou de Kubica, ficou animado após a operação, mas disse que é muito cedo para dizer se ele se recuperará das lesões.
- Foi uma operação importante e difícil. O antebraço de Robert foi cortado em dois lugares, com lesões significantes em ossos e tendões. Fizemos o nosso melhor para reconstruir suas funções. Usamos sete médicos, divididos em duas equipes, e um total de sete horas para completar a cirurgia. Ao fim da operação, a mão de Robert estava bem vascularizada e aquecida, o que é bom. Ele permanecerá em monitoramento constante, pois seu caso ainda é sério.


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Fonte:globoesporte

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