Montadora foi criticada por, durante merchandising, contratar modelo traficada como garota-propaganda
Por Mirela Portugal, de Exame.com
Uma peça promocional da Kia veiculada durante a novela Salve Jorge
na noite da terça-feira causou polêmica entre alguns telespectadores.
O merchandising, representado em meio à trama como comercial falso, foi encenado por personagens do núcleo de vítimas do tráfico internacional de mulheres, forçadas a se prostituir na Turquia.
A personagem Rosângela, interpretada pela atriz Paloma Bernardi, participou da gravação de um vídeo para a montadora (e patrocinadora da novela) em trajes sensuais ao lado da sua "cafetina", papel da atriz Vera Fischer. Um outro personagem tenta conseguir o telefone da moça, mas é driblado pela chefa da modelo.
Enquanto a cena de dois minutos ainda estava no ar, internautas começaram a criticá-la. Pegou mal a associação entre a marca e a contratação de mulheres escravizadas como garotas-propaganda.
"Então quer dizer que, segundo a novela Salve Jorge, a Kia contrataria agencias de modelos traficadas? Ótima propaganda!", chegou a dizer um dos tuítes. "Parabéns para a Rede Globo pela propaganda da Novela Salve Jorge. Comprando um veiculo da Kia Motors você contribui com a prostituição", postou outro perfil.
O vídeo com o trecho do merchandising pode ser visto no site da novela.
ATUALIZAÇÃO: no começo da noite desta quarta-feira, a Kia Motors do Brasil divulgou uma nota afirmando que "não tem qualquer ingerência na decisão do roteiro da novela, uma obra de ficção, na qual os nossos veículos são utilizados tanto por personagens caracterizados como os vilões como por aqueles do 'bem'", citando o exemplo da personagem Heloísa, delegada vivida pela atriz Giovanna Antonelli.
O merchandising, representado em meio à trama como comercial falso, foi encenado por personagens do núcleo de vítimas do tráfico internacional de mulheres, forçadas a se prostituir na Turquia.
A personagem Rosângela, interpretada pela atriz Paloma Bernardi, participou da gravação de um vídeo para a montadora (e patrocinadora da novela) em trajes sensuais ao lado da sua "cafetina", papel da atriz Vera Fischer. Um outro personagem tenta conseguir o telefone da moça, mas é driblado pela chefa da modelo.
Enquanto a cena de dois minutos ainda estava no ar, internautas começaram a criticá-la. Pegou mal a associação entre a marca e a contratação de mulheres escravizadas como garotas-propaganda.
"Então quer dizer que, segundo a novela Salve Jorge, a Kia contrataria agencias de modelos traficadas? Ótima propaganda!", chegou a dizer um dos tuítes. "Parabéns para a Rede Globo pela propaganda da Novela Salve Jorge. Comprando um veiculo da Kia Motors você contribui com a prostituição", postou outro perfil.
O vídeo com o trecho do merchandising pode ser visto no site da novela.
ATUALIZAÇÃO: no começo da noite desta quarta-feira, a Kia Motors do Brasil divulgou uma nota afirmando que "não tem qualquer ingerência na decisão do roteiro da novela, uma obra de ficção, na qual os nossos veículos são utilizados tanto por personagens caracterizados como os vilões como por aqueles do 'bem'", citando o exemplo da personagem Heloísa, delegada vivida pela atriz Giovanna Antonelli.
Fonte: Quatro Rodas
Disponível no(a): quatrorodas.abril.com.br
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