Marca japonesa investe no volume de vendas e lança o compacto brasileiro Etios com foco no baixo custo
A Toyota entrou de forma decidida na faixa de maior volume do mercado brasileiro. Antes limitada pelas vendas de Corolla e Hilux, ambos em segmentos mais seletivos, a fabricante começou a produzir em Sorocaba, São Paulo, o Etios, um compacto de baixo custo projetado na Índia com a participação da engenharia brasileira.
A marca espera que a imagem de confiabilidade mecânica conquistada pelos modelos no Brasil seja um dos pilares do sucesso do Etios no Brasil. Em números, essa confiança se reverteria, já a partir da chegada nas concessionárias, dia 28 de setembro, em 70 mil unidades em cada um dos três primeiros anos de comercialização. De 2015 em diante, a idéia é ampliar o volume para 100 mil Etios anuais. Os números guardam uma certa modéstia, comum às projeções mercadológicas dos japoneses. Para dar uma ideia: a novata Hyundai pretende vender 90 mil unidades/ano do recém-lançado HB20 – apesar do preço bem mais salgado que do Etios.
O hatch da Toyota será vendido em quatro versões. A mais simples, a R$ 29.900, sequer recebeu denominação. Ela traz de série apenas airbags frontais, para-choques pintados e porta-luvas com ventilação. O Etios X adiciona ABS e direção elétrica por R$ 33.490 – o ar-condicionado eleva a conta para R$ 36.190. O Etios XS já traz vidros e travas elétricos, rádio com entrada USB, conta-giros e ar-condicionado por R$ 38.790. A topo XLS tem configuração semelhante, mas incorpora frisos cromados nas portas e tampa da malas. O preço vai a R$ 42.790. O sedã possui somente as versões X, XS e XLS, igualmente equipadas, que custam R$ 36.190, R$ 41.490 e R$ 44.690.
A Toyota entrou de forma decidida na faixa de maior volume do mercado brasileiro. Antes limitada pelas vendas de Corolla e Hilux, ambos em segmentos mais seletivos, a fabricante começou a produzir em Sorocaba, São Paulo, o Etios, um compacto de baixo custo projetado na Índia com a participação da engenharia brasileira.
A marca espera que a imagem de confiabilidade mecânica conquistada pelos modelos no Brasil seja um dos pilares do sucesso do Etios no Brasil. Em números, essa confiança se reverteria, já a partir da chegada nas concessionárias, dia 28 de setembro, em 70 mil unidades em cada um dos três primeiros anos de comercialização. De 2015 em diante, a idéia é ampliar o volume para 100 mil Etios anuais. Os números guardam uma certa modéstia, comum às projeções mercadológicas dos japoneses. Para dar uma ideia: a novata Hyundai pretende vender 90 mil unidades/ano do recém-lançado HB20 – apesar do preço bem mais salgado que do Etios.
O hatch da Toyota será vendido em quatro versões. A mais simples, a R$ 29.900, sequer recebeu denominação. Ela traz de série apenas airbags frontais, para-choques pintados e porta-luvas com ventilação. O Etios X adiciona ABS e direção elétrica por R$ 33.490 – o ar-condicionado eleva a conta para R$ 36.190. O Etios XS já traz vidros e travas elétricos, rádio com entrada USB, conta-giros e ar-condicionado por R$ 38.790. A topo XLS tem configuração semelhante, mas incorpora frisos cromados nas portas e tampa da malas. O preço vai a R$ 42.790. O sedã possui somente as versões X, XS e XLS, igualmente equipadas, que custam R$ 36.190, R$ 41.490 e R$ 44.690.
Sob o capô, duas opções de motor. As versões mais simples do hatch são sempre equipadas com um 1.3 litro de 90 cv e 11,9 kgfm de torque a 3.100 rpm, sempre com etanol no tanque. O Etios sedã e hatch XLS trazem o 1.5 litro de 96,5 cv e 13,9 kgfm, também a 3.100 rotações. O 1.3 é capaz de levar o hatch do zero aos 100 km/h em 11,8 segundos - o motor maior baixa o tempo para 11,1 s. Já o sedã cumpre a tarefa em 11,3 segundos. A velocidade máxima não foi divulgada.
O visual transparece a preocupação da Toyota em segurar os custos. As linhas são retilíneas e não muito buriladas, numa simplicidade que o distancia dos demais modelos da marca vendidos no Brasil. Na frente, os faróis trazem refletores monoparábola com formato trapezoidal. Atrás, as lanternas são bojudas e verticalizadas nos dois modelos. O Etios tem proporções bem generosas. Um pouco menos no caso do hatch, já que tem entre-eixos 9 centímetros menor que o sedã. Já o sedã tem dimensões semelhantes às de Renault Logan e Fiat Grands Siena. A linha de cintura é reta e baixa, favorecendo uma maior área envidraçada. O porta-malas também é bem espaçoso no sedã, onde comporta 562 litros. Já o hatch tem uma capacidade bem na média do segmento, com 270 litros.
Por dentro, o painel abusa das linhas simples. Os mostradores agrupados no centro da peça possuem duas “meia-luas” voltadas para o motorista, com velocímetro e conta-giros analógicos. Logo abaixo, numa faixa escura, estão todas as luzes-espia e também uma pequena tela de cristal líquido, com os números do hodômetro e um marcador de combustível em barras. Não há computador de bordo em nenhuma versão. As saídas de ar redondas e difusores rotativos certamente não passam muito requinte. Painel e revestimento das portas são de cor clara, que tentam aumentar a sensação de espaço interno.
A ideia da Toyota ao escolher o Etios como representando da marca entre compactos foi criar um real oponentes para os líderes do mercado. E só não terá uma presença forte por causa da timidez da montadora japonesa na avaliação do potencial de vendas. As projeções da marca apontam para um volume, na soma de hatch e sedã, que não chega a 20% do obtido pelo Volkswagen Gol. Só que a fábrica de Sorocaba foi construída prevendo uma produção de até 400 mil unidades por ano. Ou seja: se a demanda ficar muito pressionada, a montadora tem a possibilidade de ampliar a fabricação em um prazo relativamente curto. Os japoneses da Toyota não são bobos.
Primeiras impressões
Simples e objetivo
Sorocaba/SP – O Etios não disfarça que é um carro de entrada. O baixo preço do modelo desemboca em um interior extremamente espartano. Os plásticos e forrações impressionam mal – parecem frágeis demais e há muitas rebarbas nas peças. Os encaixes também merecem uma maior atenção da montadora. Os bancos possuem poucas opções de regulagens e o volante só tem regulagem de altura. Na configuração de fábrica, o assento do motorista é baixo – não há ajuste de altura em nenhuma versão –, mas a ergonomia é bem aceitável. Tudo está à mão do condutor, só que a centralização dos mostradores exige um certo “treinamento”. E mesmo depois de se familiarizar com a posição, a leitura ainda é mais difícil que a de mostradores que ficam diante do nariz do motorista. O cluster maior reúne informações de hodômetro e marcador do nível de combustível. Abaixo, em uma faixa escura, ficam as luzes-espia e o display com hodômetro e marcador de combustível.
Em movimento, tanto sedã quanto hatch
seguem a lógica da Toyota: têm potência na medida adequada. A pouca
diferença de potência entre os motores 1.3 e 1.5 litro é ainda menos
sentida no pedal da direita – o motor maior se mostrou mais “animado” –,
mas de um modo geral, o Etios é um carro comportado. As arrancadas são
lentas, mas a distribuição de torque dos dois motores é bem linear e o
carrinho até mostra valentia. Mesmo o 1.3 tem reserva de potência
suficiente para manter velocidades de cruzeiro na casa dos 120 km/h sem
muito esforço aparente.
Foi também nas estradas bem cuidadas e retilíneas do interior paulista que o Etios apresentou sua melhor qualidade: o silêncio a bordo. O bom isolamento acústico consegue deixar de fora boa parte dos ruídos e permite que os passageiros conversem sem ter que elevar o tom de voz. A suspensão joga pelo lado mais macio e trata bem os passageiros, com boa absorção dos buracos e lombadas do caminho. Mas cobre o preço na estabilidade direcional. O modelo aderna sem cerimônia nas curvas e deixa claro que não foi feito para grandes emoções.
Ficha técnica
Toyota Etios
Motor: 1.3: A gasolina
e etanol, dianteiro, transversal, 1.298 cm³, quatro cilindros em linha,
com quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Injeção
eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.
Motor 1.5: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.496 cm³, quatro cilindros em linha, com quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 1.3: 84 cv com gasolina e 90 cv com etanol a 5.600 rpm. 1.5: 92 cv com gasolina e 96,5 cv com etanol a 5.600 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: Hatch 1.3: 11,8 segundos. Hatch 1.5: 11,1 segundos. Sedã 1.5: 11,3 segundos
Velocidade máxima: NI.
Torque máximo – Motor 1.3: 11,9 kgfm com gasolina e 12,8 kgfm com etanol a 3.100 rpm. Motor 1.5: 13,9 kgfm com gasolina e etanol a 3.100 rpm.
Diâmetro e curso – Motor 1.3: 75 mm X 73,5 mm. Taxa de compressão: 12,3:1. Motor 1.5: 75 mm X 84,7 mm. Taxa de compressão: 12,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira com rodas semi-independentes, com eixo de torção e molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Não oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 175/65 R14.
Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás.
Carroceria – Sedã: monobloco com quatro portas e cinco lugares com 4,26 metros de comprimento, 1,69 m de largura, 1,51 m de altura e 2,55 m de entre-eixos. Hatch: monobloco com quatro portas e cinco lugares com 3,78 m de comprimento, 1,69 m de largura, 1,51 m de altura e 2,46 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais.
Peso: 890 kg em ordem de marcha.
Capacidade do porta-malas: Hatch: 270 litros. Sedã: 562 litros.
Tanque de combustível: 45 litros.
Produção: Sorocaba, Brasil.
Lançamento mundial: 2010
Lançamento no Brasil: 2012.
Itens de série:
Versão básica: Airbags frontais, aviso sonoro de luzes acesas, luz indicadora de portas abertas e para-choque na cor do carro. Hatch a R$ 29.900.
Versão X adiciona: Freios ABS, direção elétrica, desembaçador traseiro. Hatch a R$ 33.490 e sedã a R$ 36.190. Ar-condicionado opcional acrescenta R$ 2.700.
Versão XS adiciona: Ar-condicionado, vidros e travas elétricas, conta giros, rádio CD/USB, maçanetas e retrovisores na cor do carro. Hatch a R$ 38.790 e sedã a R$ 41.490.
Versão XLS adiciona: Apliques cromados no exterior, rodas de liga-leve de 15 polegadas, faróis de neblina, alarme com acionamento à distância. Hatch a R$ 42.790 e sedã a R$ 44.690.
Motor 1.5: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.496 cm³, quatro cilindros em linha, com quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 1.3: 84 cv com gasolina e 90 cv com etanol a 5.600 rpm. 1.5: 92 cv com gasolina e 96,5 cv com etanol a 5.600 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: Hatch 1.3: 11,8 segundos. Hatch 1.5: 11,1 segundos. Sedã 1.5: 11,3 segundos
Velocidade máxima: NI.
Torque máximo – Motor 1.3: 11,9 kgfm com gasolina e 12,8 kgfm com etanol a 3.100 rpm. Motor 1.5: 13,9 kgfm com gasolina e etanol a 3.100 rpm.
Diâmetro e curso – Motor 1.3: 75 mm X 73,5 mm. Taxa de compressão: 12,3:1. Motor 1.5: 75 mm X 84,7 mm. Taxa de compressão: 12,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira com rodas semi-independentes, com eixo de torção e molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Não oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 175/65 R14.
Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás.
Carroceria – Sedã: monobloco com quatro portas e cinco lugares com 4,26 metros de comprimento, 1,69 m de largura, 1,51 m de altura e 2,55 m de entre-eixos. Hatch: monobloco com quatro portas e cinco lugares com 3,78 m de comprimento, 1,69 m de largura, 1,51 m de altura e 2,46 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais.
Peso: 890 kg em ordem de marcha.
Capacidade do porta-malas: Hatch: 270 litros. Sedã: 562 litros.
Tanque de combustível: 45 litros.
Produção: Sorocaba, Brasil.
Lançamento mundial: 2010
Lançamento no Brasil: 2012.
Itens de série:
Versão básica: Airbags frontais, aviso sonoro de luzes acesas, luz indicadora de portas abertas e para-choque na cor do carro. Hatch a R$ 29.900.
Versão X adiciona: Freios ABS, direção elétrica, desembaçador traseiro. Hatch a R$ 33.490 e sedã a R$ 36.190. Ar-condicionado opcional acrescenta R$ 2.700.
Versão XS adiciona: Ar-condicionado, vidros e travas elétricas, conta giros, rádio CD/USB, maçanetas e retrovisores na cor do carro. Hatch a R$ 38.790 e sedã a R$ 41.490.
Versão XLS adiciona: Apliques cromados no exterior, rodas de liga-leve de 15 polegadas, faróis de neblina, alarme com acionamento à distância. Hatch a R$ 42.790 e sedã a R$ 44.690.


Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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