F-1-Massa e Alonso enxergam "pontos-chave" diferentes

Massa parabeniza Alonso pela pole em Silverstone (Charles Coates/LAT Photographic)

 

Nesta quinta-feira, o colega Dan Knutson, que escreve para a imprensa americana, fez a mesma pergunta para Fernando Alonso e Felipe Massa: ele queria saber qual havia sido, na visão de cada um dos companheiros de equipe, o ponto-chave, a corrida em que a Ferrari teve a maior evolução.
É curioso observar que cada um deu uma resposta diferente. Para Massa, foi no Canadá, sétima etapa do ano. Já para Alonso, foi em Barcelona, quinta corrida e início da chamada “temporada europeia”.

Felipe Massa (Ferrari): Acho que em Mônaco tivemos uma boa corrida. Mas acho que onde realmente encontrarmos um boa melhora foi no Canadá, onde deu pra sentir muito bem inclusive do ponto de vista do pilotos. Mas temos que continuar trabalhando porque ainda não somos o carro mais rápido, talvez.

Fernando Alonso (Ferrari): Bom, definitivamente melhoramos muito o carro. Não sei o quanto, não consigo quantificar em termos de tempo de volta porque é difícil. Acho que entre dois e três segundos, talvez, mas é obviamente um número que não tem como ser muito preciso. Acho que as maiores melhorias foram introduzidas em Barcelona. Os maiores updates foram principalmente na aerodinâmica do carro, mas nós sabíamos que, nas primeiras três ou quatro corridas, quando estávamos na China, no Bahrein, o carro não estava fazendo o que era esperado. E quando nós chegamos em Barcelona, tudo ficou um pouco mais normal para nós. A partir daquele ponto, todos os updates eram “ajustes finos”. Mas a [corrida de] Barcelona foi aquela que fez tudo voltar ao normal.

É fato que a Ferrari entrou na “temporada europeia” diferente, mostrando melhores condições de brigar por pódio. Depois de Barcelona, Alonso não saiu mais do “top 5″. Já Massa ainda não conseguiu traduzir a sensação de melhora no carro em constância de bons resultados, tendo como destaque o quarto lugar no GP da Grã-Bretanha. O interessante da divergência de opiniões entre os dois é perceber o quanto a F1 é complicada, o quanto um desenvolvimento semelhante pode ter efeitos diferentes dependendo do estilo de cada um dos pilotos.

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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