Mini lança no Brasil o Roadster, seu modelo mais focado no prazer de dirigir
por Rodrigo Machado
Auto Press
De uma maneira geral, os Mini são carros feitos para divertir. Aliam um visual estiloso e uma carroceria compacta a conjuntos mecânicos refinados e uma grande qualidade dinâmica. E, se o objetivo é o prazer na direção, nada melhor do que um conversível de dois lugares. E é exatamente esse o último lançamento da fabricante inglesa – controlada pela BMW – que chega em abril por aqui. Assim como o resto da linha, o Mini Roadster desembarca em duas configurações de motorização – uma aspirada e outra turbinada. Além, é claro, do indefectível charme dos carros da marca, agora elevado em sua maior escala.
por Rodrigo Machado
Auto Press
De uma maneira geral, os Mini são carros feitos para divertir. Aliam um visual estiloso e uma carroceria compacta a conjuntos mecânicos refinados e uma grande qualidade dinâmica. E, se o objetivo é o prazer na direção, nada melhor do que um conversível de dois lugares. E é exatamente esse o último lançamento da fabricante inglesa – controlada pela BMW – que chega em abril por aqui. Assim como o resto da linha, o Mini Roadster desembarca em duas configurações de motorização – uma aspirada e outra turbinada. Além, é claro, do indefectível charme dos carros da marca, agora elevado em sua maior escala.
A chegada do Roadster ao Brasil também serve para atualizar a gama da marca em relação ao resto do mundo. E mostra também a importância do mercado nacional para a Mini. O novo modelo começou a ser vendido na Europa em fevereiro deste ano e já começa a ser importado. A marca ainda promete mais um lançamento para 2012.
A versão de produção do Paceman – conceito de um SUV cupê – deve vir ao Brasil quase simultaneamente ao lançamento mundial do veículo, no Salão de Paris, em setembro. Segundo a Mini, as boas vendas ajudam na velocidade de atualização da linha. Já são quase 6 mil carros vendidos nos três primeiros anos de atuação da fabricante.
O Roadster é o segundo conversível da Mini. Mas para conseguir diferenciar o modelo em relação ao Cabrio, a marca inglesa focou mais na esportividade. Em termos de dimensões, a principal mudança é na altura. O novo modelo é 2 cm mais baixo que o outro conversível. Os bancos traseiros foram retirados deixando o carro com apenas dois assentos.
O resto da mecânica ficou inalterada. Portanto, as duas versões disponíveis mantêm o bom motor 1.6 litro sob o capô. Na configuração de entrada – chamada de Cooper Roadster –, o propulsor é aspirado e rende 122 cv a 6 mil rpm e 16,3 kgfm a 4.250 giros. A topo de linha é a Cooper S Roadster que ganha um turbocompressor. Assim, a potência sobe para 184 cv a 5.500 rpm e o torque fica em 24,4 kgfm entre 1.600 e 5 mil giros. Quando se pisa fundo no acelerador, a função overboost é ativada. Nesse caso, a pressão do turbo sobe de 1,0 bar para 1,2 bar, o que permite o aumento do torque para 26,5 kgfm entre 1.730 e 4.500 rotações.
Tamanhas diversão e esportividade ao volante têm preço – e bem alto. O carro parte de R$ 132.950 na versão de entrada e atinge R$ 144.950 na Cooper S Roadster. Ainda existe o kit John Cooper Works que adiciona itens estéticos – como rodas, para-choques e spoilers – e eleva o preço para R$ 151.950. Por enquanto a versão mais esportiva JCW não será importada, mas a Mini diz que ainda planeja a chegada do modelo. E a expectativa inicial da marca é vender 100 unidades do Roadster em 2012. Como o carro já foi bem aceito na pré-venda nas concessionárias, pode ser que a previsão aumente para cerca de 150 carros. Afinal, é o estilo retrô inglês em sua melhor forma.
Primeiras impressões
Sabor do vento
São Carlos/São Paulo – A Mini até demorou, mas finalmente lançou a configuração de carroceria que mais combina com o estilo e proposta dos seus carros. O Roadster, um conversível de dois lugares, é feito exatamente para provocar prazer na direção. Até abre mão de alguns confortos, como os bancos de trás e um porta-malas espaçoso, mas mantém a qualidade dinâmica que é característica dos Mini atuais.
Com 184 cv sob o capô em um motor 1.6 turbinado, o Mini Roadster voa baixo. A marca declara um zero a 100 km/h feitos em 7,2 segundos e a máxima supera com facilidade os 200 km/h. Em praticamente qualquer rotação, o propulsor entrega grande quantidade de força e deixa qualquer ultrapassagem muito simples. Chegar aos 160 km/h é uma tarefa incrivelmente fácil. O câmbio automático de seis marchas realiza mudanças rápidas e muito eficientes, ainda mais com uso das borboletas para trocas manuais. O resto do interior é praticamente idêntico aos outros carros da marca. Tudo com bom acabamento e grande dose de estilo.
Com a capota abaixada, a proteção em relação ao vento é eficiente até os 150 km/h. Acima disso, há muita turbulência. O acionamento da capota de lona também não é dos mais simples. Por enquanto ele é totalmente manual e exige alguma dose de força, principalmente para fechar o mecanismo. A Mini promete uma capota semi-automática como opcional para mais tarde.
Mas, em movimento, tudo fica para trás. O equilíbrio dinâmico é elogiável e é difícil chegar ao limite de aderência dos pneus. Mesmo com tração dianteira, o carro pouco faz menção de sair de frente. E, apesar de não ser o melhor Mini de curva – título que fica com o Coupé, por causa do seu teto rígido, que tem a melhor rigidez torcional –, o Roadster é o mais prazeroso de guiar. Traz aquele design inspirado e uma dose de charme que poucos carros esbanjam hoje em dia.
Ficha técnica
Mini Cooper S Roadster
Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, turbocompressor, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, cabeçote com duplo comando de válvulas com tempo de abertura variável. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automático com seis marchas à frente e uma a ré com modo manual sequencial na manopla ou através de borboletas atrás do volante. Tração dianteira. Oferece controle de tração.
Potência máxima: 184 cv a 5.500 rpm.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 7,2 segundos.
Velocidade máxima: 222 km/h.
Torque máximo: 24,4 kgfm entre 1.600 e 5 mil rpm.
Diâmetro e curso: 85,8 mm X 77 mm. Taxa de compressão: 10,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores pneumáticos. Traseira com braço transversal em alumínio, braços múltiplos, molas helicoidais, amortecedores pneumáticos e barra estabilizadora. Controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 195/55 R16.
Freios: Discos ventilados nas quatro rodas. ABS, EBD, assistente de frenagem de emergência e controle de frenagem em curvas.
Carroceria: Roadster em monobloco, com duas portas e dois lugares. Com 3,73 metros de comprimento, 1,68 m de largura, 1,39 m de altura e 2,46 m de distância entre-eixos. Airbags frontais, de cabeça e tórax.
Peso: 1.260 kg.
Capacidade do porta-malas: 240 litros.
Tanque de combustível: 50 litros.
Produção: Cowley, Inglaterra.
Lançamento: 2012.
Lançamento no Brasil: 2012.
Itens de série: Ar-condicionado automático, direção elétrica, trio elétrico, bancos em couro, computador de bordo, volante multifuncional, partida por botão, rádio/CD/MP3/USb/iPod/Bluetooth, bancos com ajuste de altura, airbags frontais, de cabeça e de torax, controle de estabilidade e de tração, ABS com EBD, assistência de frenagem de emergência e sensor de chuva com acionamento de farol baixo.
Preço: R$ 144.950.
Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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