Negociações não teriam evoluído após meses
Por Vitor Matsubara | 19/03/2012
“As conversas estão levando em consideração apenas uma das partes envolvidas, sem pensar nas consequências que podemos vir a sofrer no futuro”, afirmou Rainer Einenkel, chefe do conselho dos operários da planta da Opel em Bochum, na Alemanha.
O diretor do sindicato responsável pelos funcionários da Opel, Wolfgang Schaefer-Klug, afirmou que as conversas a respeito do destino da empresa devem começar imediatamente. Boatos dizem que, até o momento, as negociações não teriam evoluído de forma significativa, colocando o futuro da empresa em xeque.
Caso o atraso realmente se confirme, o planejamento feito pelo diretor-executivo da Opel, Karl-Friedrich Stracke, pode sofrer atrasos. Stracke havia estimado que o processo de negociações levaria de dois a três meses para ser concluído. Várias subsidiárias europeias concordaram com o executivo, incluindo a planta da Vauxhall em Ellesmere Port, no Reino Unido, e a fábrica de Zaragoza, na Espanha.
“Esperamos que o consenso de que a Opel precisa voltar a ser rentável diante das dificuldades apresentadas seja respeitada por todos”, limitou-se a dizer a empresa, em comunicado oficial.
Enquanto isso, os líderes da Opel e do grupo PSA Peugeot-Citroën afirmaram que concordaram em unir forças para evitar novos cortes, que poderiam surgir por conta da aliança recém-firmada entre as montadoras. Entre as várias cláusulas do contrato firmado entre as partes, o acordo global incluiria a tentativa de evitar a falência da Opel, que não registra resultados positivos há anos.
Fonte:quatrorodas
Disponível no(a): http://quatrorodas.abril.com.br
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