O primeiro dia de treinos livres para o GP da Malásia de Fórmula 1 terminou com um carro cromado na primeira posição. Não, não foi o de Jenson Button, vencedor na Austrália, mas sim o do motivado Lewis Hamilton, pole em Melbourne e terceiro colocado na corrida.
O inglês, campeão de 2008, não escondeu de ninguém a decepção pelo resultado na primeira corrida, mas mostrou uma boa reação nesta sexta-feira. Em vez de se resignar, andou rápido. Ele foi meio segundo mais rápido que Michael Schumacher, da Mercedes, o segundo colocado. Além disso, deixou o bicampeão Sebastian Vettel em terceiro e o companheiro em quarto. A briga deste fim de semana deve ficar mesmo entre McLaren, RBR e Mercedes. A equipe austríaca tem um bom carro em ritmo de corrida, mas ainda precisa melhorar seu desempenho em voltas lançadas, em ritmo de classificação. Além disso, a natureza do circuito de Sepang, com retas grandes e curvas de raio longo, favorece o RB8, um carro de aerodinâmica mais refinada. Já o time prateado vive a situação inversa: o W03 é muito rápido nos treinos, principalmente por causa de sua asa móvel turbinada por um duto aerodinâmico. Mas apanhou bastante na prova em Melbourne. Em suma: essa disputa deve tornar o GP bastante
emocionante.
E a Ferrari, hein? O péssimo F2012 continua a andar mal. Seus pilotos sofrem bastante. Para notar isso, é só ver imagens das câmeras onboard de Fernando Alonso e Felipe Massa. Os carros não param na pista, estão muito nervosos. Para tentar minimizar o problema, a equipe italiana avaliou uma série de asas dianteiras diferentes nesta sexta-feira, mas não parece ter surtido muito efeito. Mesmo com o espanhol tentando arriscar tudo em uma volta rápida no segundo treino, ele ficou apenas em sétimo, quase nove décimos pior que Hamilton. Com outro programa de testes, o brasileiro foi o 17º. Como será neste sábado? Nem eles sabem…
Na Williams, Bruno Senna andou apenas no segundo treino livre. O contrato do brasileiro prevê que ele será substituído pelo finlandês Valtteri Bottas na primeira atividade de 15 dos 20 GPs desta temporada. Ou seja: ele teve apenas 1h30m para fazer todo o programa que seu companheiro, o venezuelano Pastor Maldonado, teve três horas. É um grande problema, mas que só veremos o efeito neste sábado. Bruno tem de se concentrar e evitar poupar o carro em sua volta lançada na classificação. Alguns décimos são decisivos para largar mais à frente ou no meio da confusão, como aconteceu no início em Melbourne.
Fonte: voandobaixo
Disponível no(a): http://globoesporte.globo.com/platb/voandobaixo/
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