11 de fev. de 2012

Teste-Beetle Black Turbo Edition: um deles está entre nós Por Renato Bellote



Há algum tempo escrevi um post falando sobre Fusca e perguntei se alguém não tinha andado em um deles. A porcentagem é pequena, afinal ele teve uma popularidade gigantesca no Brasil durante décadas a fio, como primeiro ou segundo carro da família. Isso sem falar das versões especiais, como Bajas e, nos últimos anos, o estilo “german look”.

O New Beetle foi lançado no final da década de 90. O estilo com inspiração no clássico fez sucesso, e seu desenho permanece como algo diferente até os dias de hoje. A idéia de Ferdinand Porsche foi, desse modo, perpetuada e rediscutida através dos anos.
A expectativa era grande para o lançamento da novíssima geração, que recebeu apenas a designação “Beetle 2012”. E para dar início à nova saga, a Volkswagen preparou uma edição especial de pré-venda, chamada de Black Turbo Launch Edition, exclusivamente para o mercado norte-americano.

A série limitada a 600 carros já foi toda vendida, mas um deles foi trazido de Miami e roda no Brasil. Essa primeira edição traz alguns detalhes, como a caixinha comemorativa com a réplica da chave e a faixa lateral que anuncia a chegada da versão à distância.
Agora, com os novos contornos, o carro ficou mais parecido com o Fusca. E tem um quê de Porsche nessa mistura, com teto baixo e lanternas traseiras mais envolventes. O painel lembra os primeiros besouros, com moldura em cor diferenciada. A padronagem dos bancos também é inspirada no antigo.
Mais detalhes incluem o jogo de rodas de dezenove polegadas, aerofólio fixo e pinças de freio pintadas de vermelho. Durante a gravação mais de dez pessoas pararam pra dar uma olhada. Realmente a silhueta do Fusca continua despertando simpatia.
Na parte mecânica, nada de nostalgia. O motor utilizado é o TSI, de 2,0 litros, com turbocompressor e saudáveis 200 cv. O torque é de 28,6 kgfm. O propulsor trabalha em conjunto com a excelente transmissão DSG, de dupla embreagem e seis marchas. O condutor pode fazer as trocas na alavanca ou colocar diretamente na posição S e esperar o corpo colar no banco durante as acelerações.


Aliás, o esportivo com tração dianteira tem fome de asfalto. Mesmo com o controle de tração desligado, é fácil corrigir qualquer mudança de trajetória, mesmo com pé embaixo nas curvas. Os pneus de perfil baixo preferem asfalto liso e mantêm o carro colado no chão.
Pra encerrar, vale dizer que a marca alemã pretende trazer o Beetle para o mercado nacional em 2013. Mas certamente vai atender a um nicho específico de consumidores, bem longe da idéia original do “carro do povo”.
Fonte: jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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