Saíram das linhas de montagem no período 280,1 mil unidades.Exportações em unidades subiram 13,9% em relação a março.
Produção de veículos no Brasil mantém a alta no acumulado do ano (Foto: Divulgação) |
No entanto, ao comparar com a produção de abril de 2010, é observada alta de 1,9%, já que naquele mês haviam sido fabricados 274.830 veículos.
Assim, o volume que saiu das linhas de montagem entre janeiro e abril superou os números do mesmo intervalo de 2010 em 4,1% e representa novo recorde para o trimestre. Os primeiros quatro meses do ano fecharam com 1.115.945 unidades produzidas, contra 1.061.904 unidades no mesmo período do ano passado.
Segmentos
Ao destacar por segmentos, a produção de automóveis e comerciais leves somou 263.343 unidades no mês. O volume é 4,6% menor em relação ao registrado em março, com 275.988 carros.
No acumulado, o segmento soma 1.035.318 unidades, volume 4,4% superior ao registrado entre janeiro e abril de 2010.
No caso do segmento de ônibus também houve queda no mês, de 10,4%. Ao todo foram produzidas em abril 3.368 unidades, contra as 3.759 em março. No acumulado, há queda de 2,8%, com 11.151 unidades fabricadas entre janeiro e abril.
CKD
A Anfavea mudou a metodologia para a contabilizar a produção a partir deste mês. Agora, a entidade conta os veículos desmontados (CKD) à parte do total de produção e de exportações. Assim, os carros produzidos em sistema de CKD somaram em abril 2.120 unidades. No acumulado são 7.037.
Exportações
As exportações apresentaram alta. De acordo com a Anfavea, 48.674 veículos montados e 2.120 desmontados (CKD) foram vendidos para o mercado externo em abril O volume representa aumento de 13,9% em relação às 44.764 unidades (entre veículos montados e desmontados) exportadas em março. No acumulado, o crescimento chega a 9,1%, de 154.217 veículos comercializados a outros países em 2010 para 168.206 neste ano.
No caso das exportações em valores, abril fechou com alta de 12,8%, com US$ 1,32 bilhão (inclui máquinas agrícolas). Isso porque em março havia sido exportado o equivalente a US$ 1,17 bilhão. No acumulado do quadrimestre, o volume soma US$ 4,6 bilhões.
Ao comparar com os US$ 3,53 bilhões exportados no mesmo período de 2010, o resultado representa expansão de 30,3%.
"Se compararmos com os dados de janeiro a abril de 2005, ano quando a indústria bateu recorde de exportação, as vendas externas caíram 22,3%", ressalta Belini. Sobre as exportações em valores, o presidente da Anfavea diz que o aumento é explicado pelo aumento das vendas de autopeças para outros países, por parte das montadoras.
Belini aponta a queda das exportações como o problema do setor, e não o aumento das importações. "O déficit da nossa balança comercial é de 77,7 mil unidades no acumulado",diz Belini.
De acordo com o presidente da Anfavea, nas próximas semanas a entidade mostrará ao governo um estudo que aponta soluções para resolver os problemas de competitividade do setor.
ImportaçõesSegundo dados da Anfavea, o licenciamento total de veículos novos somou em abril 289.189 unidades, sendo que 272.911 são exclusivamente de automóveis e comerciais leves. Desse volume, a entidade aponta 22,2% de veículos importados, ou seja, 63.790 carros comercializados no país vieram do mercado externo. Ao somar caminhões e ônibus importados, esse volume chega a 64.060.
Com esse aumento, a porcentagem de veículos flex na nova frota nacional caiu para 83,3%. No mesmo mês de 2010, a participação dos carros bicombustíveis nas vendas de carros novos era de 86,6%.
Emprego
Com o crescimento da indústria automobilística contínuo, o índice de emprego permanece em alta. As fabricantes de veículos e máquinas agrícolas fecharam o mês de abril com 141.020 pessoas empregadas diretamente. Na comparação com março, o aumento de funcionários contratados foi de 1%. Ao considerar abril de 2010, a expansão do emprego chega a 9,5%.
"A tendência é que as contratações se estabilizem nos próximos meses", diz Belini.
Previsões para 2011
A Anfavea decidiu não revisar, por enquanto, as previsões para o fechamento deste ano, para esperar a resposta do mercado às medidas de restrição de crédito para conter a inflação. A estimativa inicial é de crescimento de 5% dos licenciamentos, queda de 3,4% das exportações e alta de 1,1% da produção.
Fonte: G1
Disponível no(a):http://g1.globo.com/carros
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