7 de mai. de 2011

Leitor avalia sua picape VW Amarok

José Humberto aprova o utilitário. Mas aponta mais aspectos negativos que positivos

Renata Viana de Carvalho
Marcos Camargo
Amarok encara bem os desafios até o topo da Serra da Canastra, em Minas Gerais
José Humberto Alves já teve um Chevrolet Vectra, os Fiat Tempra e Tipo, Seat Ibiza e até um Jeep Willys. Em 2005, o empresário mineiro decidiu mudar de estilo e trocou seu VW Fox por uma Nissan Frontier. De lá para cá, as picapes não saíram mais de sua garagem. Ele ficou três anos com a Frontier, outros três com a Chevrolet S10 Executive e desde dezembro de 2010 está com a VW Amarok.


Aos 32 anos, Alves escolheu o modelo depois de fazer o teste drive da Toyota Hilux, da Mitsubishi Triton e da própria Nissan Frontier. “A Amarok era a mais barata, acho que por não oferecer câmbio automático. Todas essas picapes são robustas, mas o que me encantou no modelo da Volkswagen foi o design e a tecnologia embarcada, como o sistema de auxílio em subidas e descidas”, conta.

Com a picape há menos de seis meses, Alves diz que já viajou para Foz do Iguaçu (a 1.200 km de Uberlândia, onde vive) e fez uma expedição que passou por La Plata, 60 km ao sul de Buenos Aires, depois por Montevidéu, Punta Del Este, Serra gaúcha e Uberlândia (6.000 km em doze dias). “Em todas as viagens, a Amarok se mostrou econômica, segura e confortável. Na última viagem, até a Serra da Canastra, em Minas Gerais, ela teve comportamento exemplar nos percursos off-road, onde a parafernália eletrônica facilita muito a vida do motorista”, afirma.

O empresário já colocou seu nome na lista de espera pela versão automática da picape, apesar das dificuldades com o serviço de pós-venda da VW e de sua Amarok ter apresentado ruídos na suspensão e problema na bomba de direção hidráulica após 28.000 km rodados. “Depois de um passeio por trechos fora-de-estrada, um defeito na bomba de direção hidráulica deixou a direção ruidosa e travando perigosamente”, diz. Para piorar a situação, a concessionária VW para a qual Alves levou a picape informou que seria preciso trocar a peça, que não estaria disponível em menos de 12 dias. “Como eu não podia ficar sem a picape, depois de muita insistência, consegui fazer com que a revenda tirasse a bomba da Amarok de teste drive e colocasse na minha”, explica.

Confira a avaliação completa que José Humberto Alves faz da picape.

Pontos positivos
- Baixo consumo de combustível;
- Design. “Apesar de simples, como o de todas as picapes, o desenho interno faz um belo conjunto com o excelente isolamento acústico e o ótimo espaço interno, que confere bom conforto aos ocupantes”;
- Tecnologia embarcada;
- Conforto “mesmo em longos deslocamentos” e
- Segurança.

Pontos negativos
- Falta de peças de reposição;
- Aparente fragilidade da direção hidráulica;
- Pós-venda aparentemente despreparado;
- Falta de opção câmbio automático;
- Entra muita poeira na caçamba, mesmo com capota marítima nova. “Isso não acontecia na S10”;
- Chave reserva veio com defeito, que a concessionária não soluciona;
- Engates de marcha um tanto imprecisos;
- Falta de uma central Multimídia com GPS, como na Triton e
- Elevado custo da revisão. “A de 30 mil km ficou em R$ 1.270”.

Fonte: revistaautoesporte
Disponível no(a):http://revistaautoesporte.globo.com/

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