7 de mai. de 2011

Flashback: dez Pontiacs inesquecíveis

A Pontiac está morta. Há pouco mais de um ano o CEO da GM Fritz Henderson anunciou que a marca sairia de cena por tempo indeterminado, para que a gigante pudesse concentrar seus lentos esforços em quatro marcas principais, incluindo aí a insossa Buick e a divisão de utilitários GMC (as outras duas são Chevrolet e Cadillac). Dos portões da Pontiac saíram carros que nos tiraram do sério e fizeram o mundo sobre rodas um lugar mais legal. Aqui estão dez dessas grandes máquinas.

Pontiac Fiero GT 1986

Um Pontiac que nunca foi adorado até sair de linha foi o Fiero. Carregado pelo vagaroso quatro-cilindros “Iron Duke” de 2,5 litros e pela suspensão emprestada do Chevrolet Citation, o Fiero começou com pesos de chumbo pendurados no pescoço. Em 1988 a GM viu uma luz e deu a ele uma suspensão adequada, um estilo arrebatador e aprimoramentos tanto no quatro-cilindros quanto no V6. Isso também deu status  ao carro, que passou a ser desejado no fim de sua vida. Parece que há um paralelo entre a história do Fiero e da marca Pontiac.

Pontiac Star Chief 1956
Os Pontiacs antigos podem ser confiáveis quando se considera que são irmãos mais estilosos e esportivos dos Chevrolets correspondentes. O Star Chief 1956 pode ser considerado o auge da linha Chieftain, com uma seleção de sedãs, conversíveis e peruas realmente quentes, com belas linhas de carroceria e potentes V8.

Pontiac Trans Am WS6 2002
O Pontiac Trans Am WS6 2002 foi o último muscle car da plataforma F a ser feito pela Pontiac. Equipado com o V8 LS1 de 325 cv, câmbio manual e a última iteração do capô “Ram Air”, ele era uma pechincha pelo desempenho que oferecia, custando 28.000 dólares. No último ano de produção, ganhou a pintura especial em amarelo e preto. Se você tiver um desses, saiba que ele está valorizando.

Pontiac Trans Am 1978
Se você cresceu nos anos 80, o Pontiac Trans Am com a pintura “Bandit” em preto e dourado completa com o pássaro flamejante no capô esteve ao lado do Lamborghini Countach na sua garagem dos sonhos. No modelo 78 a taxa de compressão foi elevada no V8 topo de linha, e a potência chegou a 220 cv. Burt Reynolds nunca mais foi o mesmo sem seu Trans Am 78.

Pontiac GTO “The Judge” 1969
A segunda geração do GTO chegou exatamente no ponto em que a primeira parou, adotando uma linguagem de estilo mais moderna com a carroceria fastback e um V8 de 400 pol³ (6,5 litros) ajustado para gerar 370 cv. O pacote Judge era meio careta mais ainda assim bem legal, com opções de cores berrantes, adesivos, spoilers, capô tipo Ram Air e alavanca de câmbio Hurst em forma de T. Chamem o juiz.

Pontiac Bonneville
O Bonneville foi o nome mais duradouro da Pontiac, produzido de 1957 a 2005. Por mais apático que o modelo tenha sido durante os últimos 20 e tantos anos, houveram algumas preciosidades ao longo de sua história. O SSEi de 1999 tinha uma construção terrível, mas quando era combinado com o V6 sobrealimentado de 240 cv tracionando as rodas dianteiras, ele disparava (enquanto lutava contra as puxadas da direção). Já o monstruoso Bonneville 71 tinha um V8 de 455 pol³ (7,5 litros) e carburação quádrupla para render 325 cv, e o modelo 59 exibia incríveis barbatanas de quatro pontas.

Pontiac Solstice GXP Coupe 2009
O Pontiac Solstice GXP Coupe resolve os principais problemas que tivemos nos gêmeos Solstive/Saturn Sky, com espaço de verdade para bagagem, sem o irritante acionamento do teto conversível e mantendo o Ecotec de 260 cv conectado às rodas traseiras pela transmissão manual de 6 marchas. Era um targa que concorria com o Miata e reinterpretava fielmente os pequenos cupês britânicos que adoramos e idolatramos.

Pontiac G8 ST 2010
Dizem que é melhor perder uma amor que nunca ter amado. Bobagem. A GM nos atormentou com o Pontiac G8 ST 2010 no Salão de Nova Iorque e nossos sonhos de uma picape pequena moderna e queimadora de pneus ficou muito próximo da realidade. Um ano depois a GM matou o G8 ST com as forças do apocalipse automotivo, e agora a Pontiac está sepultada. Gênios.

Pontiac GTO 1964
O Pontiac GTO era pouco mais que uma versão hot-rod do LeMans, mas os 325 cv do motor V8 389 (6,4 litros) com carburação quádrupla Carter, escapamento duplo e transmissão manual Hurst de três marchas foi o estopim da guerra dos muscle cars. Ele lotou as lojas da marca e vendeu três vezes mais do que o esperado. O GTO tem um lugar especial do coração de todo homem.

Pontiac G8 GXP 2009
Finalmente os EUA fizeram direito – importando um carro da Austrália. O Pontiac G8 GXP tinha tudo – estilo imponente, um V8 de 6,3 litros e 415 cv, transmissão manual de seis marchas e tração traseira. Wes Siler, do Jalopnik US, disse que a GM deveria ser salva apenas por ter colocado o G8 GXP nas ruas. Se você conseguir por suas mãos em um, não largue de jeito algum. Assim como uma obra de arte, ele valerá muito mais agora que a Pontiac está morta.

Menção honrosa: Pontiac Aztek
Vamos sentir falta do Aztek por dois principais motivos: o primeiro é que ele era um sopro de ar fresco em um emergente mercado de SUVs. Com uma praticidade incrível e bem equipado, o Aztek mostrou como alguns SUVs mais caros eram um mau negócio. Claro que esse sopro de ar fresco foi encoberto pelo mau-cheiro da falta de estilo. Desde o Ford Edsel não se via um carro tão abominável. Este é o segundo motivo pelo qual sentiremos falta: é fácil tirar sarro do Aztek. Apesar de tudo, isso era um Pontiac, e ela faz falta nesse mundo de carros prateados e elétricos
Fonte: jalopnik.com.br
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

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