Modelo é baseado na versão T-Jet. Motor 1.4 turbo utiliza etanol.
A Fiat desenvolveu um Linea de competição para o Troféu Linea, campeonato de automobilismo que teve início no último domingo (8), em Interlagos, São Paulo (SP). O modelo é baseado na versão topo de linha T-Jet do sedã médio fabricado em Betim (MG). O motor é o mesmo 1.4 turbo, porém retrabalhado para entregar mais potência. A versão de rua, que funciona somente com gasolina, entrega 152 cv de potência a 5.500 rpm e torque de 21,1 mkgf entre 2.250 e 4.500 rpm. Já a de competição, que utiliza etanol, é 63 cv mais potente e 10,9 mkgf mais forte.
“Esse motor pode desenvolver ainda mais potência. Na Europa, por exemplo, existe uma versão deste 1.4 turbo que entrega 280 cv”, revela Ricardo Dilcer, assessor técnico da Fiat. “E estamos trabalhando para tirar um pouco mais de potência deste propulsor”, completa.
Além da utilização do combustível vegetal e de alterações na central eletrônica, o bloco recebeu leve ajuste na pressão do turbo, para entregar ainda mais força no pico de torque, que acontece na faixa de 4.000 rpm.
Em termos de medidas, o Linea de pista e o de rua são iguais, com 4,56 m de comprimento, 2,60 m de distância entre os eixos e 1,73 m de largura. O detalhe, porém, está no peso, já que o preparado para participar do Troféu Linea é 165 kg mais leve (1.160 kg).
Essa diferença significativa de peso se deve ao fato de o interior do Linea de competição se resumir ao banco do piloto, a um pequeno painel de instrumentos e reforços estruturais – chamado santantônio - , enquanto o de rua vem itens de conforto próprios do modelo topo de linha da marca no país.
Na pista
O Linea de competição é completamente diferente internamente. A entrada é apertada em virtude das barras que reforçam a estrutura do veículo. O banco tipo competição, que faz o piloto "vestir" o carro, é posicionado bem atrás – ao lado da coluna 'C' – , além de ser mais baixo, o que prejudica a visibilidade. O cinto de seguranças de cinco pontas deixa o piloto completamente preso ao 'bólido'.
Dentro, o ronco do motor é alto. Para sair é necessário pisar na embreagem e puxar para trás a alavanca do câmbio sequencial de seis marchas, posicionada acima do normal - praticamente na altura do volante. As demais mudanças são efetuadas sem a necessidade de utilizar a embreagem. Para frente reduz e para trás sobem as marchas.
O G1 experimentou o Linea de competição em Interlagos dias antes do início do campeonato. O alto torque e o baixo peso fazem o modelo ganhar velocidade rapidamente, mas o tranco proporcionado pelas mudanças de marcha incomoda quem está habituado a carros de passeio. No fundo, é possível ouvir o assovio da turbina do motor. A capacidade de frenagem testada no final da reta oposta agrada, apesar do curso do pedal ser longo.
As retomadas são vigorosas e a estabilidade é boa. Apesar de sedã, o Fiat não é arisco. Ponto positivo para os pneus slicks (sem ranhuras) e a suspensão esportiva, muito mais rígida que a versão de rua. Segundo o assessor técnico da Fiat, no S do Senna o velocímetro marca 208 km/h.
Fiat Linea de competição é baseado na versão T-Jet de rua (Foto: Cerri Studio/Divulgação) |
Além da utilização do combustível vegetal e de alterações na central eletrônica, o bloco recebeu leve ajuste na pressão do turbo, para entregar ainda mais força no pico de torque, que acontece na faixa de 4.000 rpm.
Em termos de medidas, o Linea de pista e o de rua são iguais, com 4,56 m de comprimento, 2,60 m de distância entre os eixos e 1,73 m de largura. O detalhe, porém, está no peso, já que o preparado para participar do Troféu Linea é 165 kg mais leve (1.160 kg).
Interior é completamente diferente da versão de rua (Fotos: Cerri Studio/Divulgação) |
Na pista
O Linea de competição é completamente diferente internamente. A entrada é apertada em virtude das barras que reforçam a estrutura do veículo. O banco tipo competição, que faz o piloto "vestir" o carro, é posicionado bem atrás – ao lado da coluna 'C' – , além de ser mais baixo, o que prejudica a visibilidade. O cinto de seguranças de cinco pontas deixa o piloto completamente preso ao 'bólido'.
Dentro, o ronco do motor é alto. Para sair é necessário pisar na embreagem e puxar para trás a alavanca do câmbio sequencial de seis marchas, posicionada acima do normal - praticamente na altura do volante. As demais mudanças são efetuadas sem a necessidade de utilizar a embreagem. Para frente reduz e para trás sobem as marchas.
Linea de competição chega aos 208 km/h no final da reta de Interlagos (Fotos: Cerri Studio/Divulgação) |
As retomadas são vigorosas e a estabilidade é boa. Apesar de sedã, o Fiat não é arisco. Ponto positivo para os pneus slicks (sem ranhuras) e a suspensão esportiva, muito mais rígida que a versão de rua. Segundo o assessor técnico da Fiat, no S do Senna o velocímetro marca 208 km/h.
Fonte: G1
Disponível no(a):http://g1.globo.com/carros/
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