Como a chegada da versão Diesel do Jaguar XJ, um duelo entre ele e o rival direto, Audi A8 foi travado
Quem não gostaria de viajar sempre com o maior conforto? Infelizmente, isso só está ao alcance de uma minoria. Mas devemos admitir que é muito boa a vida quando o nosso meio de transporte alterna entre dois modelos top da Audi e da Jaguar. Este é um universo onde os alemães continuam a ditar as regras, e a seguem de exemplo para todos os outros construtores, mas há um novo elemento que pretende desafiar esse status, e que no capô ostenta o símbolo de um felino.
Estética, Construção e Segurança
Ian Callum, chefe do departamento de design da Jaguar, e responsável pelo novo XJ, afirmou que a ideia era se desprender do modelo anterior para definir uma nova linguagem de estilo, sem perder de vista a tradição e os valores da marca inglesa. É que a versão anterior, que continua a ser vista como um clássico muito apelativo foi o resultado de uma evolução fiel às origens do primeiro XJ, lançado em 1968, que nessa altura era dono de linhas revolucionárias.
Apenas agora, o modelo mudou radicalmente de aspecto e abandonou as lanternas dianteiras redondas, que eram a imagem da marca em todos os anteriores XJ. As linhas seduzem ao primeiro olhar, e, mesmo com algumas semelhanças de estilo com o XF, não deixa de exibir uma identidade muito própria. É corpulento e mistura como poucos, elegância e agressividade.
Já o A8 segue a filosofia de design presente em quase toda gama Audi. É bonito? Claro que sim. Entretanto é preciso olhar duas vezes para termos certeza de que seja um A8 e não um A7, um A5 Sportback ou... o novo A6. Mesmo para quem lida de perto com o mundo automotivo.
Diante de exemplares do que há de melhor na indústria automobilística, não é surpresa o fato de ambos exibirem uma qualidade de construção impecável, com um grande rigor nos acabamentos e extremo requinte em todos os níveis. Isto para não mencionar a quantidade e qualidade da tecnologia ao serviço da segurança, com tudo o que se pode exigir de carros de elite.
Ian Callum, chefe do departamento de design da Jaguar, e responsável pelo novo XJ, afirmou que a ideia era se desprender do modelo anterior para definir uma nova linguagem de estilo, sem perder de vista a tradição e os valores da marca inglesa. É que a versão anterior, que continua a ser vista como um clássico muito apelativo foi o resultado de uma evolução fiel às origens do primeiro XJ, lançado em 1968, que nessa altura era dono de linhas revolucionárias.
Apenas agora, o modelo mudou radicalmente de aspecto e abandonou as lanternas dianteiras redondas, que eram a imagem da marca em todos os anteriores XJ. As linhas seduzem ao primeiro olhar, e, mesmo com algumas semelhanças de estilo com o XF, não deixa de exibir uma identidade muito própria. É corpulento e mistura como poucos, elegância e agressividade.
Já o A8 segue a filosofia de design presente em quase toda gama Audi. É bonito? Claro que sim. Entretanto é preciso olhar duas vezes para termos certeza de que seja um A8 e não um A7, um A5 Sportback ou... o novo A6. Mesmo para quem lida de perto com o mundo automotivo.
Diante de exemplares do que há de melhor na indústria automobilística, não é surpresa o fato de ambos exibirem uma qualidade de construção impecável, com um grande rigor nos acabamentos e extremo requinte em todos os níveis. Isto para não mencionar a quantidade e qualidade da tecnologia ao serviço da segurança, com tudo o que se pode exigir de carros de elite.
Conforto, Habitáculo e Equipamento
O ambiente interior faz inveja a qualquer um. Muito espaçoso; bancos superconfortáveis, com várias regulagens; forros em pele de primeira qualidade – enfim, tudo o que o mais exigente dos clientes pode desejar. No “nosso” A8 até os pilares e o teto são forrados com camurça, o que demonstra bem o nível de requinte.
Está claro que a listagem das opções disponíveis é quase infinita, pois, atualmente, qualquer destas marcas está preparada para satisfazer os desejos mais individualistas: desde que se pague, quase tudo é possível. Como o caso do A8 que foi testado, dotado com quase 35.000 euros (R$ 82.266) de equipamento opcional: os bancos Comfort, os faróis dianteiros LED, as rodas aro 20 e o pacote Couro Extended são quatro itens que, juntos, custam pouco mais de 10.000 euros (R$ 24 mil). E a lista ainda tem mais 23 opções.
Já o XJ testado, apenas inclui duas opções: a cor Índigo da carroceria (907 euros – R$ 2.131), e as rodas Aleutian de 19 polegadas, que custam 1.280 euros (R$ 3 mil).
Curiosamente, o Audi filtra melhor as irregularidades do piso, mesmo com as rodas opcionais de 20 polegadas instaladas. A afinação da suspensão do XJ é notoriamente mais firme, ainda que o nível de conforto seja elevado.
Os pormenores de cada habitáculo agradam qualquer um, com o Jaguar se destacando mais para quem prefere um visual mais clássico, em contraste com o ambiente mais hi-tech do modelo alemão. No XJ, o comando da caixa automática é cilíndrico e se eleva quando se liga a ignição, enquanto que no A8 este mais parece o acelerador de um avião.
Ambos os modelos contam com a comodidade do freio de estacionamento elétrico, e a única crítica ao interior do Audi vai para os poucos porta-trecos disponíveis – além das bolsas nas portas e do porta-luvas, não há mais nada, já que sob o apoio de braços o compartimento é pequeno. O touch pad, no A8, o ou ecrã TFT com possibilidade de visualizações distintas para o condutor e passageiro, no XJ, são detalhes admiráveis.
Posição de condução, desempenho
Se, numa avaliação estática, tanto o Audi como o Jaguar encantam, então o que dizer quando se pisa no acelerador? Viajar em automóveis deste nível vicia e faz crescer o desprezo por compactos ou utilitários. Pode parecer idiota, mas é a mais pura das verdades. É um fato que bebem mais, são difíceis de estacionar e custam muito mais dinheiro, mas, na hora de viajar, o prazer é difícil de descrever.
Em qualquer um, sobram elogios para a posição de condução, ainda que a do Jaguar seja ligeiramente mais alta e com um volante dimensionado para o nosso gosto. Já a do A8 é bem mais “maneirinha”, o que aumenta a sensação de controle.
A reação ao acelerador é imediata nos dois modelos e ambas as caixas automáticas oferecem modos esportivos e comandos manuais no volante, para trocas de relações em seqüência, que são rápidas e eficazes, mas o fato de o A8 contar com oito velocidades, o permite explorar melhor as capacidades do motor.
Com uma boa dinâmica, o XJ exibe aceleração mais firme e a direção tem um tato menos comunicativo do que a do seu rival, o que não o impede de transmitir muita confiança ao condutor, mesmo quando este força o ritmo e abandona por completo a vocação familiar deste modelo. Os movimentos da carroceria são bem controlados e a suspensão contribui para a estreita relação entre os largos pneus e o asfalto.
A vantagem do Audi é conseguir ser ainda mais eficaz: a tração integral ajuda quando a aderência deixa de ser a ideal, e, ao mesmo tempo, é mais confortável em qualquer situação.
Performance
O fato de o alumínio ser o metal utilizado na construção destes dois modelos faz com que o peso total fique abaixo dos 1.900 kg, o que não é de estranhar que os níveis de desempenho sejam interessantes.
Apesar de o Jaguar ser mais potente, com 275 cv extraídos do bloco 3.0 D com dupla sobrealimentação, a verdade é que, ao fim do primeiro quilômetro de arranque, o Audi consegue ser superior em todos os registros aferidos. Os 6,4 segundos nos clássicos zero a 100 km/h falam por si só, com o XJ superando o seu rival apenas na recuperação 60-100 km/h.
Conclusão
Feitas as contas, na nossa tabela de pontuações, o Audi A8 3.0 TDI quattro acabou por vencer este saudável confronto entre sedãs executivos, contra a última novidade da Jaguar.
Na base deste triunfo está um nível de conforto superior ao do XJ, uma posição de condução mais ergonômica, um comportamento muito eficaz e desempenho superior, mesmo sendo dotado de um motor com potência inferior. Claro que o Jaguar XJ 3.0 D é um automóvel excepcional, mas a racionalidade dos números acabou privilegiar o modelo alemão.
O ambiente interior faz inveja a qualquer um. Muito espaçoso; bancos superconfortáveis, com várias regulagens; forros em pele de primeira qualidade – enfim, tudo o que o mais exigente dos clientes pode desejar. No “nosso” A8 até os pilares e o teto são forrados com camurça, o que demonstra bem o nível de requinte.
Está claro que a listagem das opções disponíveis é quase infinita, pois, atualmente, qualquer destas marcas está preparada para satisfazer os desejos mais individualistas: desde que se pague, quase tudo é possível. Como o caso do A8 que foi testado, dotado com quase 35.000 euros (R$ 82.266) de equipamento opcional: os bancos Comfort, os faróis dianteiros LED, as rodas aro 20 e o pacote Couro Extended são quatro itens que, juntos, custam pouco mais de 10.000 euros (R$ 24 mil). E a lista ainda tem mais 23 opções.
Já o XJ testado, apenas inclui duas opções: a cor Índigo da carroceria (907 euros – R$ 2.131), e as rodas Aleutian de 19 polegadas, que custam 1.280 euros (R$ 3 mil).
Curiosamente, o Audi filtra melhor as irregularidades do piso, mesmo com as rodas opcionais de 20 polegadas instaladas. A afinação da suspensão do XJ é notoriamente mais firme, ainda que o nível de conforto seja elevado.
Os pormenores de cada habitáculo agradam qualquer um, com o Jaguar se destacando mais para quem prefere um visual mais clássico, em contraste com o ambiente mais hi-tech do modelo alemão. No XJ, o comando da caixa automática é cilíndrico e se eleva quando se liga a ignição, enquanto que no A8 este mais parece o acelerador de um avião.
Ambos os modelos contam com a comodidade do freio de estacionamento elétrico, e a única crítica ao interior do Audi vai para os poucos porta-trecos disponíveis – além das bolsas nas portas e do porta-luvas, não há mais nada, já que sob o apoio de braços o compartimento é pequeno. O touch pad, no A8, o ou ecrã TFT com possibilidade de visualizações distintas para o condutor e passageiro, no XJ, são detalhes admiráveis.
Posição de condução, desempenho
Se, numa avaliação estática, tanto o Audi como o Jaguar encantam, então o que dizer quando se pisa no acelerador? Viajar em automóveis deste nível vicia e faz crescer o desprezo por compactos ou utilitários. Pode parecer idiota, mas é a mais pura das verdades. É um fato que bebem mais, são difíceis de estacionar e custam muito mais dinheiro, mas, na hora de viajar, o prazer é difícil de descrever.
Em qualquer um, sobram elogios para a posição de condução, ainda que a do Jaguar seja ligeiramente mais alta e com um volante dimensionado para o nosso gosto. Já a do A8 é bem mais “maneirinha”, o que aumenta a sensação de controle.
A reação ao acelerador é imediata nos dois modelos e ambas as caixas automáticas oferecem modos esportivos e comandos manuais no volante, para trocas de relações em seqüência, que são rápidas e eficazes, mas o fato de o A8 contar com oito velocidades, o permite explorar melhor as capacidades do motor.
Com uma boa dinâmica, o XJ exibe aceleração mais firme e a direção tem um tato menos comunicativo do que a do seu rival, o que não o impede de transmitir muita confiança ao condutor, mesmo quando este força o ritmo e abandona por completo a vocação familiar deste modelo. Os movimentos da carroceria são bem controlados e a suspensão contribui para a estreita relação entre os largos pneus e o asfalto.
A vantagem do Audi é conseguir ser ainda mais eficaz: a tração integral ajuda quando a aderência deixa de ser a ideal, e, ao mesmo tempo, é mais confortável em qualquer situação.
Performance
O fato de o alumínio ser o metal utilizado na construção destes dois modelos faz com que o peso total fique abaixo dos 1.900 kg, o que não é de estranhar que os níveis de desempenho sejam interessantes.
Apesar de o Jaguar ser mais potente, com 275 cv extraídos do bloco 3.0 D com dupla sobrealimentação, a verdade é que, ao fim do primeiro quilômetro de arranque, o Audi consegue ser superior em todos os registros aferidos. Os 6,4 segundos nos clássicos zero a 100 km/h falam por si só, com o XJ superando o seu rival apenas na recuperação 60-100 km/h.
Conclusão
Feitas as contas, na nossa tabela de pontuações, o Audi A8 3.0 TDI quattro acabou por vencer este saudável confronto entre sedãs executivos, contra a última novidade da Jaguar.
Na base deste triunfo está um nível de conforto superior ao do XJ, uma posição de condução mais ergonômica, um comportamento muito eficaz e desempenho superior, mesmo sendo dotado de um motor com potência inferior. Claro que o Jaguar XJ 3.0 D é um automóvel excepcional, mas a racionalidade dos números acabou privilegiar o modelo alemão.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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