10 de mai. de 2011
Brasil é alvo de restrições argentinas; indústria automobilística local teme retaliação brasileira
Mais uma vez o Brasil tem sido vítima do protecionismo argentino que restringe e atrasa a entrada de nossos produtos em seu mercado.
Temerosa com o crescente superávit brasileiro, a presidente Cristina Kirchner editou medidas para proteger sua indústria e passou a dificultar a entrada de produtos como eletrodomésticos, chocolates e máquinas agrícolas; além de estabelecer preços mínimos para a importação de tantos outros.
Diante de tantas restrições o governo brasileiro aplicará medidas retaliativas, uma vez que nas conversas tidas anteriormente o governo vizinho havia se comprometido a excluir os impedimentos, sem, no entanto, nada ter feito até o momento.
Na contramão das discussões quem tem se dado bem com toda a polêmica é a indústria automotiva argentina. Segundo informações da Associação de Fabricantes de Automóveis da Argentina (Adefa), das 72.432 unidades fabricadas no país em abril, 58,3% foram destinadas à exportação, sendo que o Brasil absorveu 82% deste total.
Por conta do impasse entre os dois países, algumas províncias, que dependem das vendas brasileiras, têm se mostrado temerosas a cada medida protecionista instalada por seu governo, como é o caso de Córdoba – que destina 25% do total de suas exportações para o nosso mercado.
Para o economista e ex-secretário de Comércio da Argentina, Raúl Ochoa, o governo Dilma será menos reticente com a política adotada por Kirchner. “Comparado com o governo Lula será menos paciente, já que a Argentina, em vez de dar sinais de reduzir as barreiras, cada vez cria mais medidas”.
Fonte:carplace.virgula
Disponível no(a):http://carplace.virgula.uol.com.br
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