29 de abr. de 2011

"Velho conhecido" substituirá Sondermann na Itaipava GT


Lamborghinis em ação: Ricardo Ribeiro, da BVA Scuderia 11, é perseguido pelo carro pertencente a Vanuê Faria e Renan Guerra, da Itaipava Racing Team. Foto: Ivan Pacheco/Terra
Rafael Daniel substituitá piloto da Scuderia 111 que faleceu em acidente, no início de abril
Foto: Ivan Pacheco/Terra
Rafael Daniel voltará a correr pela Itaipava GT, após disputar boa parte da última temporada e conquistar duas vitórias. Porém, o piloto paulista chega diante de circunstâncias inesperadas. Trata-se do substituto de Gustavo Sondermann na equipe Scuderia 111, morto no último dia 3 de abril, após acidente com Pedro Boesel na Curva do Café, em Interlagos, quando ambos disputavam posições pela Copa Montana.

Em parceria com Ricardo Ribeiro na GTBR3, foi o próprio Daniel que indicou Sondermann à Itaipava GT. Após a morte do amigo, ele chegou a ser chamado para substituí-lo na etapa de estreia, disputada na mesma Interlagos que foi palco da tragédia com Sondermann apenas uma semana após ao acidente fatal. Abalado, acabaria recusando o convite. Porém, o novo piloto da Scuderia 111 promete prosseguir o legado do amigo e a evolução de sua nova equipe.
"Agora, quero dar sequência ao trabalho que eles vinham desenvolvendo para buscar bons resultados com o Ricca", analisou Daniel, que tem no currículo o campeonato da categoria que dá acesso à Stock Car, em 2009, além de ter disputado o Mundial FIA GT1 no ano passado, o que reforça sua experiência com carros tipo Gran Turismo.
Porém, o desafio do paulista na GTBR3 é maior para esta temporada: correr com o modelo LP500 da Lamborghini, menos preparado às competições em relação aos modelos LP560 e LP600, que também estão na disputa pelo título da categoria, ao lado de Ferraris, Fords, Corvettes e Vipers.
"A principal diferença é que este carro é bem mais próximo do modelo de rua, ele passou por uma preparação para as corridas, enquanto os mais novos, como LP560 e LP600, saem de fábrica já com suspensão, câmbio, parte elétrica, tudo originalmente planejado para competição. Mas de uma forma geral, o carro ainda é bastante rápido, o equilíbrio de desempenho ajuda muito e para ser sincero acredito que nossas maiores chances estão exatamente na pista de rua de São Paulo", explica o piloto, animado por poder voltar numa etapa que contará com o apoio de um bom público, por conta da disputa da Fórmula Indy, prova de fundo da Itaipava GT.
"É uma pista que exige bastante dos pilotos, o que pode deixar as coisas ainda mais equilibradas, mas estou empolgado também por participar de um espetáculo tão grande, com tanta gente nas arquibancadas", finalizou.

Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br

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