Brasileiros preveem problemas para as relargadas em 2011 Foto: Ricardo Matsukawa/Terra |
A mudança na forma de relargada da Fórmula Indy para a temporada 2011 aumentou muito a chance de um acidente prejudicar vários pilotos nos primeiros metros de disputa. Essa é a consequência do embate entre pilotos "inteligentes", que adotam cautela em um momento tenso da prova, e dos "agressivos", que tentam ganhar muitas posições de uma só vez mas, constantemente, provocam problemas. Esse duelo é uma das preocupações dos brasileiros.
Até 2010, as relargadas eram dadas com um carro atrás do outro. Neste ano, no entanto, elas serão feitas com os carros lado a lado, como no início da corrida, o que já tem provocado uma série de problemas. Hélio Castroneves foi um dos que mais sofreu com isso, causando acidentes em St. Petesburg e Long Beach. "Quando você está muito colado, os carros são sensíveis em relação a aerodinâmica. Isso afeta a freada. Foi o que aconteceu comigo".
"Em qualquer bandeira amarela tem os inteligentes e os agressivos, que vão querer voluntariamente ganhar posições. Tem gente que comete erro. Acho que quanto mais o campeonato for para frente, mais cautelosas as pessoas vão ser. Mas sempre vai ter um ou outro que vai querer arriscar", apontou Tony Kanaan, que, ao contrário de Castroneves, tem se dado bem com a nova regra e aparece na terceira colocação da temporada. "Tem funcionado bem para mim, mas não gosto. A chance de não terminar a prova é maior", ressaltou.
Para a etapa brasileira da Indy, o ponto do traçado no Anhembi que deve causar problemas é a curva 1, o "S do Samba", logo após a reta do sambódromo. Foi nela que, em 2010, um acidente generalizado tirou vários competidores da disputa logo após a largada. "Não sei como vai ser, porque ali só cabe um carro", disse Bia Figueiredo. "Vai ter muita emoção, especialmente na curva 1, que é bem fechada", avisou Castroneves.
Rafael Matos tem uma estratégia para evitar toques em massa ao tentar passar pelo "S do Samba". Isso porque o circuito no Anhembi tem uma área de escape antes da chicane, e foi por ela que ele passou na prova de 2010. "Pode ter certeza que não vou entrar lado a lado com ninguém naquela curva", garantiu. Vitor Meira prevê uma conscientização dos mais agressivos. "Até todo mundo entender (os perigos da relargada), sempre teremos alguns erros".
Mais emoção
Apesar da cautela com as relargadas e, especialmente, com a curva 1 do circuito no Anhembi, os pilotos brasileiros reconhecem que a incidência de acidentes, toques e disputas acirra os ânimos do público. "Para a TV e para o fã está sendo bacana porque tem disputa, tem acidente e confusão", afirmou Hélio Castroneves. Bia Figueiredo, que perdeu a etapa de Barber Motosport Park por ter fraturado o pulso, pôde analisar de longe a emoção das relargadas.
"Tive a oportunidade de ver dentro e fora das pistas. Dentro é complicado porque causa mais tumulto. Mas olhando em Barber, fora da pista, vi que criou uma emoção a mais. Você tem mais ultrapassagens, e também batidas por causa dos mais agressivos. Depois da segunda ou terceira relargada, o pessoal começa a se colocar melhor nas posições", disse. Neste domingo, a expectativa é muita emoção para o público, já que a curva 1 fica de frente para as arquibancadas montadas no Anhembi.
Até 2010, as relargadas eram dadas com um carro atrás do outro. Neste ano, no entanto, elas serão feitas com os carros lado a lado, como no início da corrida, o que já tem provocado uma série de problemas. Hélio Castroneves foi um dos que mais sofreu com isso, causando acidentes em St. Petesburg e Long Beach. "Quando você está muito colado, os carros são sensíveis em relação a aerodinâmica. Isso afeta a freada. Foi o que aconteceu comigo".
"Em qualquer bandeira amarela tem os inteligentes e os agressivos, que vão querer voluntariamente ganhar posições. Tem gente que comete erro. Acho que quanto mais o campeonato for para frente, mais cautelosas as pessoas vão ser. Mas sempre vai ter um ou outro que vai querer arriscar", apontou Tony Kanaan, que, ao contrário de Castroneves, tem se dado bem com a nova regra e aparece na terceira colocação da temporada. "Tem funcionado bem para mim, mas não gosto. A chance de não terminar a prova é maior", ressaltou.
Para a etapa brasileira da Indy, o ponto do traçado no Anhembi que deve causar problemas é a curva 1, o "S do Samba", logo após a reta do sambódromo. Foi nela que, em 2010, um acidente generalizado tirou vários competidores da disputa logo após a largada. "Não sei como vai ser, porque ali só cabe um carro", disse Bia Figueiredo. "Vai ter muita emoção, especialmente na curva 1, que é bem fechada", avisou Castroneves.
Rafael Matos tem uma estratégia para evitar toques em massa ao tentar passar pelo "S do Samba". Isso porque o circuito no Anhembi tem uma área de escape antes da chicane, e foi por ela que ele passou na prova de 2010. "Pode ter certeza que não vou entrar lado a lado com ninguém naquela curva", garantiu. Vitor Meira prevê uma conscientização dos mais agressivos. "Até todo mundo entender (os perigos da relargada), sempre teremos alguns erros".
Mais emoção
Apesar da cautela com as relargadas e, especialmente, com a curva 1 do circuito no Anhembi, os pilotos brasileiros reconhecem que a incidência de acidentes, toques e disputas acirra os ânimos do público. "Para a TV e para o fã está sendo bacana porque tem disputa, tem acidente e confusão", afirmou Hélio Castroneves. Bia Figueiredo, que perdeu a etapa de Barber Motosport Park por ter fraturado o pulso, pôde analisar de longe a emoção das relargadas.
"Tive a oportunidade de ver dentro e fora das pistas. Dentro é complicado porque causa mais tumulto. Mas olhando em Barber, fora da pista, vi que criou uma emoção a mais. Você tem mais ultrapassagens, e também batidas por causa dos mais agressivos. Depois da segunda ou terceira relargada, o pessoal começa a se colocar melhor nas posições", disse. Neste domingo, a expectativa é muita emoção para o público, já que a curva 1 fica de frente para as arquibancadas montadas no Anhembi.
Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br
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