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Baiano chega à Lotus após passagem pela Virgin; no time, assegura ter "um carro mais confiável e agressivo" Foto: EFE |
Luiz Razia foi anunciado na última semana como piloto reserva da Team Lotus para a temporada 2011 da Fórmula 1. O baiano, que desempenhou a mesma função em 2010 na Virgin, chega à equipe em um momento importante, após os acertos da escuderia para correr com motores Renault e com a caixa de câmbio desenvolvida pela Red Bull.
Os resultados na pré-temporada ainda não foram os ideais para que os malaios briguem para se tornar um time intermediário. Mesmo assim, em entrevista por e-mail ao Terra, Razia mostra otimismo com o que a Team Lotus pode fazer em 2011. "O ambiente é o melhor possível. A equipe está em franca expansão, após ser a melhor novata", disse.
Para este ano, Razia terá duas missões: ganhar quilometragem nas raras oportunidades de testes e conquistar um bom desempenho na GP2. Na categoria de acesso, ele correrá pela Team Air Asia com o italiano Davide Valsecchi, seu companheiro também nos testes da escuderia da F1.
Na entrevista, o primeiro piloto do Nordeste a ser contratado por uma equipe da F1 comenta sobre diversos assuntos da temporada de 2010, como Lucas di Grassi e a Virgin, e a pré-temporada em 2011, como os problemas políticos que adiaram a etapa do Bahrein e as inovações para a próxima temporada. Além disso, garante que a Team Lotus tem um "carro muito confiável". "O motor é a cereja do bolo", afirma.
Confira a entrevista de Luiz Razia:
Terra: Como é ser o primeiro piloto do Nordeste na Fórmula 1?
Razia: Na verdade, tivemos o Tony Kanaan que é baiano e testou um F1 em 2006 (com a Honda). Estou dentro, mas só posso responder para você o dia em que for confirmado como titular.
Terra: Como era o trabalho na Virgin? A equipe passava por dificuldades, a ponto de consolidar a negociação com a Marussia?
Razia: Meu trabalho na Virgin era avaliar todas as inovações do carro no simulador, além de estar sempre de prontidão para caso um dos dois pilotos titulares tivessem um problema.
Terra: Ficou surpreso com a saída do Lucas di Grassi da equipe? Como era o convívio com ele?
Razia: O convívio com ele era bom, nós trocávamos muitas informações e trabalhávamos juntos para obter o melhor desempenho do carro.
Terra: Uma reclamação dos pilotos diz respeito ao novo volante, que teria mais botões e mais funções. São tantos assim? Tem muita novidade?
Razia: Cada equipe tem um tipo de volante diferente, com configurações próprias. O fato de ter muitos botões já não é tanta novidade para os pilotos, que se acostumam e têm aulas para aprender a mexer. Entraram dois botões: o da asa móvel e o do Kers, mas não vejo isso como empecilho. O pior era tirar a mão do volante quando tinha o duto frontal.
Terra: Para um piloto de testes, como os problemas no Bahrein afetaram sua programação?
Razia: No meu caso, afetou bastante, pois estava programado para andar em um dos dias da pré-temporada no Bahrein. Mas, como o teste passou para Barcelona em uma nova data, vou esperar mais uns dias pra matar a vontade do carro. Para as equipes, não afetou muita coisa, pois em dez dias não se faz milagre.
(A entrevista foi realizada antes dos testes coletivos em Barcelona; Razia esteve na pista apenas no dia 8)
Terra: Como está o ambiente na equipe para a temporada? Para quem vê de fora, a chegada do motor Renault passa uma expectativa muito positiva.
Razia: O ambiente é o melhor possível. A equipe está em franca expansão, após ser a melhor novata. Temos agora um braço na GP2 (a Team Air Asia), um carro mais confiável e agressivo, e integrantes muito motivados. O motor é a cereja do bolo. Espero que tudo isso gere bons resultados na pista.
Os resultados na pré-temporada ainda não foram os ideais para que os malaios briguem para se tornar um time intermediário. Mesmo assim, em entrevista por e-mail ao Terra, Razia mostra otimismo com o que a Team Lotus pode fazer em 2011. "O ambiente é o melhor possível. A equipe está em franca expansão, após ser a melhor novata", disse.
Para este ano, Razia terá duas missões: ganhar quilometragem nas raras oportunidades de testes e conquistar um bom desempenho na GP2. Na categoria de acesso, ele correrá pela Team Air Asia com o italiano Davide Valsecchi, seu companheiro também nos testes da escuderia da F1.
Na entrevista, o primeiro piloto do Nordeste a ser contratado por uma equipe da F1 comenta sobre diversos assuntos da temporada de 2010, como Lucas di Grassi e a Virgin, e a pré-temporada em 2011, como os problemas políticos que adiaram a etapa do Bahrein e as inovações para a próxima temporada. Além disso, garante que a Team Lotus tem um "carro muito confiável". "O motor é a cereja do bolo", afirma.
Confira a entrevista de Luiz Razia:
Terra: Como é ser o primeiro piloto do Nordeste na Fórmula 1?
Razia: Na verdade, tivemos o Tony Kanaan que é baiano e testou um F1 em 2006 (com a Honda). Estou dentro, mas só posso responder para você o dia em que for confirmado como titular.
Terra: Como era o trabalho na Virgin? A equipe passava por dificuldades, a ponto de consolidar a negociação com a Marussia?
Razia: Meu trabalho na Virgin era avaliar todas as inovações do carro no simulador, além de estar sempre de prontidão para caso um dos dois pilotos titulares tivessem um problema.
Terra: Ficou surpreso com a saída do Lucas di Grassi da equipe? Como era o convívio com ele?
Razia: O convívio com ele era bom, nós trocávamos muitas informações e trabalhávamos juntos para obter o melhor desempenho do carro.
Terra: Uma reclamação dos pilotos diz respeito ao novo volante, que teria mais botões e mais funções. São tantos assim? Tem muita novidade?
Razia: Cada equipe tem um tipo de volante diferente, com configurações próprias. O fato de ter muitos botões já não é tanta novidade para os pilotos, que se acostumam e têm aulas para aprender a mexer. Entraram dois botões: o da asa móvel e o do Kers, mas não vejo isso como empecilho. O pior era tirar a mão do volante quando tinha o duto frontal.
Terra: Para um piloto de testes, como os problemas no Bahrein afetaram sua programação?
Razia: No meu caso, afetou bastante, pois estava programado para andar em um dos dias da pré-temporada no Bahrein. Mas, como o teste passou para Barcelona em uma nova data, vou esperar mais uns dias pra matar a vontade do carro. Para as equipes, não afetou muita coisa, pois em dez dias não se faz milagre.
(A entrevista foi realizada antes dos testes coletivos em Barcelona; Razia esteve na pista apenas no dia 8)
Terra: Como está o ambiente na equipe para a temporada? Para quem vê de fora, a chegada do motor Renault passa uma expectativa muito positiva.
Razia: O ambiente é o melhor possível. A equipe está em franca expansão, após ser a melhor novata. Temos agora um braço na GP2 (a Team Air Asia), um carro mais confiável e agressivo, e integrantes muito motivados. O motor é a cereja do bolo. Espero que tudo isso gere bons resultados na pista.
Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br
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