24 de mar. de 2011

As novas exigências do mercado chinês


As novas exigências do mercado chinês

Enquanto o mundo alarga políticas protecionistas, a China intensifica as proteções para sua indústria automotiva


Qualquer montadora estrangeira que queria entrar no mercado chinês sabe que só pode se estabelecer por lá com a criação de uma joint venture, em colaboração com um fabricante local de 49%. Agora, além disso, o governo quer acrescentar um novo requisito: As empresas estrangeiras que procuram expandir sua cota de produção devem gerar não só uma nova marca, mas também de baixo custo.

Esta lei, além das exigências anteriores, implica que as marcas são co-proprietárias das tecnologias utilizadas. A medida foi proposta para obrigar as estrangeiras a compartilhar com fabricantes locais suas tecnologias em relação à modelos híbridos e elétricos, só assim elas podem vender seus veículos no país.

A nova lei ainda não está valendo, mas de acordo com o jornal Financial Times, executivos da indústria já confessaram que a necessidade de criar novas marcas está surgindo nas negociações para ampliar as instalações existentes ou construção de novas instalações de produção na China.

Como exemplo, podemos citar a General Motors, que lançou recentemente o Baojun, veículo que marca um novo conceito de baixo custo para a montadora e que tem a produção compartilhada com as chinesas SAIC e Wuling. Além deste caso, a Volkswagen informou que está negociando com a FAW e SAIC para a criação de novas empresas para o mercado interno.

Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br

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