24 de jan. de 2012

Um brasileiro na mira da Red Bull

Felipe Fraga
Nos últimos anos, com as sucessivas promoções de seus jovens pilotos, o programa de novos talentos da Red Bull vem sendo cobiçado por várias promessas de todo o mundo. Com duas equipes na F1, o time dos energéticos já colocou (e tirou) vários pilotos da categoria e, em 2012, duas novas revelações desembarcam por lá. A grande notícia para os brasileiros é que agora um representante do país também faz parte deste projeto e o nome dele é Felipe Fraga.

Nascido no Pará, mas tocantinense de criação, o jovem piloto de 16 anos conquistou uma infinidade de títulos no kart nos últimos anos (dentre eles, cinco vezes campeão brasileiro e Campeão Seletiva Petrobrás de Kart 2010), acumulou premiações (quatro vezes eleito Capacete de Ouro) e se fixou como uma das principais promessas do automobilismo nacional para os próximos anos. Fraga recebe também o apoio de Rubens Barrichello e Tony Kanaan, pilotos que ele se diz fã e com quem já teve a oportunidade de correr junto, nas 500 milhas da Granja Viana.
Felipe Fraga torna-se desta forma o único brasileiro com este tipo de apoio da Red Bull e o contrato é válido por dois anos. Ele está de malas prontas para a Europa, mas ainda não divulgou qual categoria disputará. Deverá ficar entre F. Renault ou F3. A ideia é convencer nestes dois anos a empresa de que ele é capaz de seguir no programa para passar para a fazer parte do time mais seleto de pilotos no programa, que tem acesso a simuladores de F1 e também contam com um apoio maior da empresa.
Fraga, de certa forma, está queimando uma etapa e não se sabe ao certo o quanto isto irá prejudicá-lo. Em 2011, ele continuou no kart e não tem experiência de competição de monopostos ainda. Ele chegou a rodar centenas de quilômetros em treinos particulares com carros da F3 sulamericana nos autódromo de Campo Grande e Interlagos e girou tempos parecidos com os pilotos da categoria, mas, como no futebol, existe a máxima de que treino é treino e, no caso do automobilismo, corridas são corridas.
O piloto reconhece que a tarefa vai ser bem difícil e vislumbra terminar entre os cinco melhores nesta primeira temporada para aí sim, em 2013, disputar o título e dar sequência no trilho da F1. Se conseguir uma rápida adaptação, talento ele tem de sobra e tem tudo para conquistar os resultados esperados e continuar a tradição brasileira no automobilismo europeu. Felipe viaja no início de fevereiro para França, onde dará inícios as preparações para temporada.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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