Segundo fabricante, times usaram compostos traseiros do lado direito no esquerdo e vice-versa, além de terem feito acerto agressivo de pressão e cambagem
Após analisar as causas dos estouros de pneus que acometeram
Lewis Hamilton, Felipe Massa, Jean-Éric Vergne e Sergio Pérez no GP da
Inglaterra, em sua sede na cidade italiana de Milão, a Pirelli divulgou
nesta terça-feira um comunicado oficial com sua versão sobre o caso.
A fornecedora única da F1 sustentou a tese de que os problemas não estavam na estrutura de seus compostos, mas sim numa combinação entre o acerto agressivo adotado pelas equipes, com níveis de pressão e cambagem fora das margens determinadas pela fabricante, e as zebras do circuito de Silverstone, especialmente a da curva 4, o “Loop”.
Segundo a empresa, algumas escuderias também teriam invertido a posição dos pneus traseiros em seus carros, colocando os do lado direito no esquerdo e vice-versa. A marca explicou que seus compostos de 2013 têm caráter assimétrico e não são desenhados para serem trocados de lado. Ou seja: de acordo com as características do traçado, cada unidade de um jogo é projetado para aguentar os diferentes níveis de estresse provocados no contorno das curvas.
Por isso, a Pirelli vai começar a proibir a inversão dos pneus quando colocados nos carros, e solicitar que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) crie novas regras para limitar os níveis de pressão e cambagem dos compostos.
A fabricante também defendeu que a questão apresentada na etapa do último domingo não tem qualquer relação com as delaminações ocorridas em provas anteriores. A fornecedora alegou já ter encontrado uma solução para aquele problema, ao modificar o processo de ligação das camadas externas com a carcaça de seus compostos, e reiterou que seus compostos estão dentro de todos os padrões de segurança exigidos pela entidade máxima do automobilismo.
Confira o comunicado da Pirelli na íntegra:
A fornecedora única da F1 sustentou a tese de que os problemas não estavam na estrutura de seus compostos, mas sim numa combinação entre o acerto agressivo adotado pelas equipes, com níveis de pressão e cambagem fora das margens determinadas pela fabricante, e as zebras do circuito de Silverstone, especialmente a da curva 4, o “Loop”.
Segundo a empresa, algumas escuderias também teriam invertido a posição dos pneus traseiros em seus carros, colocando os do lado direito no esquerdo e vice-versa. A marca explicou que seus compostos de 2013 têm caráter assimétrico e não são desenhados para serem trocados de lado. Ou seja: de acordo com as características do traçado, cada unidade de um jogo é projetado para aguentar os diferentes níveis de estresse provocados no contorno das curvas.
Por isso, a Pirelli vai começar a proibir a inversão dos pneus quando colocados nos carros, e solicitar que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) crie novas regras para limitar os níveis de pressão e cambagem dos compostos.
A fabricante também defendeu que a questão apresentada na etapa do último domingo não tem qualquer relação com as delaminações ocorridas em provas anteriores. A fornecedora alegou já ter encontrado uma solução para aquele problema, ao modificar o processo de ligação das camadas externas com a carcaça de seus compostos, e reiterou que seus compostos estão dentro de todos os padrões de segurança exigidos pela entidade máxima do automobilismo.
Confira o comunicado da Pirelli na íntegra:
Após exaustiva análise dos pneus usados em Silverstone, a Pirelli concluiu que as falhas foram, principalmente, consequência de uma combinação dos seguintes fatores:
1 – Os pneus traseiros foram colocados de forma incorreta. Em outras palavras, o pneu do lado direito foi inserido onde deveria estar o do lado esquerdo e vice-versa, nos carros que sofreram as falhas. Os pneus fornecidos nesta temporada possuem uma estrutura assimétrica, o que significa que não são desenhados para serem trocados. As paredes laterais são projetadas de uma maneira específica para lidar com os níveis específicos [de pressão] na parte interna e externa dos compostos. Por isso, inverter a posição dos pneus causa um efeito na forma como eles trabalham em certas condições. Em particular, a parte externa é desenhada para lidar com níveis extremamente altos, enquanto trafega por um circuito exigente como o de Silverstone, com suas curvas velozes para para a esquerda e algumas zebras particularmente agressivas.
2 – A adoção de uma pressão de pneus excessivamente baixa e, em todos os casos, mais baixa do que os níveis indicados pela Pirelli. Deixar o pneu menos cheio do que o recomendado significa que ele será submetido a um trabalho em condições mais estressantes.
3 – O uso de ângulos extremos de cambagem.
4 – Zebras que estavam particularmente agressivas em curvas velozes, tal qual a curva 4 de Silverstone, que foi o cenário da maioria das falhas. Consequentemente, foram os pneus da parte traseira esquerda que foram afetados.
O único problema encontrado antes de Silverstone foi o das delaminações, que era um fenômeno completamente diferente. Para acabar com essas delaminações, a Pirelli encontrou uma solução e sugeriu que as equipes usassem os pneus que testamos no Canadá a partir do GP da Inglaterra. Como essa proposta não foi aceita, a Pirelli achou outra solução nos testes em laboratório, alterando o processo de ligação entre o exterior e a carcaça. Portanto, o problema de delaminação não tem nada a ver com o que foi visto na Grã-Bretanha.
Seguindo as conclusões desta análise, a Pirelli gostaria de ressaltar que:
1 – Montar os pneus da forma errada é uma prática que, até aqui, vinha sendo subestimada por todos, acima de tudo pela própria Pirelli, que não proibiu esse procedimento.
2 – Da mesma forma, usar um acerto com pressões muito baixas e angulações extremas de cambagem, algo ao qual a Pirelli não possui controle, é uma escolha que pode ser perigosa em certas circunstâncias. Por causa disso, a Pirelli pediu à FIA que esses parâmetros sejam um tópico de futuras e acuradas análises. A Pirelli também solicitou que o cumprimento dessas regras seja verificado por um delegado designado da FIA.
3 – A Pirelli também gostaria de frisar que, se usados da maneira correta, o pneus de 2013 não comprometem a segurança dos pilotos de nenhuma forma, e seguem todos os padrões de segurança exigidos pela FIA.
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