2 de jul. de 2013

F-1-Apesar de aceitar punição da FIA, Wolff afirma: "Foi um grande golpe"

Diretor-executivo da Mercedes afirma que testes realizados com a Pirelli são semelhantes à atividades dos jovens pilotos

Toto Wolff, diretor executivo da Mercedes (Foto: Mercedes/Divulgação)Toto Wolff, diretor executivo da Mercedes (Foto: Mercedes/Divulgação)

Para o diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff, ser excluído da sessão de treinos para jovens pilotos foi uma grande punição, mas aceitou-a. A equipe recebeu a pena da FIA após participar de testes secretos com a Pirelli, logo em seguida do GP da Espanha.

“Recebemos uma punição e aceitamos. Três dias sem testes, sim, com os pilotos novatos, o que é bem diferente com os nossos titulares, mas é um treino livre, o que significa [com os aspirantes] que você pode utilizar qualquer carro, colocar as peças que quiser no carro e desenvolver as partes que quiser do monoposto”, disse em entrevista ao site da F1.

O austríaco ainda compara as atividades com os aspirantes com o que realizaram na Catalunha, e afirma ser muito parecido. “Você poderá usar o carro de corrida com equipamentos e sensores, você usará os pneus das provas e estará em um traçado em que já correu antes, familiar ao que aconteceu conosco. Então perder três dias com quilometragem ilimitada, provavelmente 1500 km, quase cinco vezes a distância norma de uma corrida, é um enorme golpe”, analisou.
O dirigente ainda explicou que a Pirelli apenas atendeu à pedidos dos chefões da categoria, e apenas sofreu rejeição por parte das equipes. Ele também explicou que apenas tinha a intenção de ajudar a fornecedora, mas que se soubesse a repercussão que o caso traria futuramente, não teria realizado a corrida.
“Pediram a eles para providenciarem pneus espetaculares, que obrigassem muitas paradas, e foi o que fizeram. Então todos disseram que não queriam mais.Tivemos alguns problemas com os compostos, e então vieram nos perguntar se podíamos ajudá-los, e foi o que fizemos”.
“Mas óbvio que, em retrospectiva, caso eu soubesse tudo o que causaria, provavelmente nós não teríamos realizado nenhum texto, porque isso nos devia de nosso trabalho normal”, concluiu.

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