Chevrolet atualiza apenas superficialmente o Corvette com versão básica Grand Sport, mas preserva o velho carisma
O Chevrolet Corvette certamente é um sobrevivente. Ele se mantém com praticamente todas as características originais, aprimoradas ao longo dos anos, sem se render à tendência dos motores menores. O icônico esportivo norte-americano segue com um enorme V8 montado na frente do carro, tração traseira e uma carroceria leve, com grandes porções de fibra de vidro e de carbono. A versão Grand Sport – disponível como conversível ou cupê –, novidade da linha 2012, passou a ser a base da gama e incorporou alguns elementos estéticos e mecânicos do mais potente Z06 para, ao menos, tentar dar um ar mais atualizado à sexta geração do clássico.
O Grand Sport conversível usa o mesmo V8 de 6.2 litros, que produz saudáveis 438 cv e nada menos que 59,1 kgfm de torque a 4.600 rpm. O câmbio é um automático de seis marchas com opção de trocas manuais por meio de aletas no volante. O motor é o mesmo bloco LS3 usado no Corvette desde 2008 – antes disso vinha o LS2, com 6.0 litros e 400 cv. O conjunto é capaz de levar o conversível de zero a 100 km/h em 4 segundos e à velocidade máxima de 305 km/h. Para a nova versão, a suspensão também passou por mudanças, como menor altura de rodagem, acerto mais firme dos amortecedores controlados eletronicamente com fluído magnético, que mantêm as duas possibilidades de configuração, Sport e Tour. Junto ao “hardware” aprimorado, pneus mais largos para melhor aderência.
O Chevrolet Corvette certamente é um sobrevivente. Ele se mantém com praticamente todas as características originais, aprimoradas ao longo dos anos, sem se render à tendência dos motores menores. O icônico esportivo norte-americano segue com um enorme V8 montado na frente do carro, tração traseira e uma carroceria leve, com grandes porções de fibra de vidro e de carbono. A versão Grand Sport – disponível como conversível ou cupê –, novidade da linha 2012, passou a ser a base da gama e incorporou alguns elementos estéticos e mecânicos do mais potente Z06 para, ao menos, tentar dar um ar mais atualizado à sexta geração do clássico.
O Grand Sport conversível usa o mesmo V8 de 6.2 litros, que produz saudáveis 438 cv e nada menos que 59,1 kgfm de torque a 4.600 rpm. O câmbio é um automático de seis marchas com opção de trocas manuais por meio de aletas no volante. O motor é o mesmo bloco LS3 usado no Corvette desde 2008 – antes disso vinha o LS2, com 6.0 litros e 400 cv. O conjunto é capaz de levar o conversível de zero a 100 km/h em 4 segundos e à velocidade máxima de 305 km/h. Para a nova versão, a suspensão também passou por mudanças, como menor altura de rodagem, acerto mais firme dos amortecedores controlados eletronicamente com fluído magnético, que mantêm as duas possibilidades de configuração, Sport e Tour. Junto ao “hardware” aprimorado, pneus mais largos para melhor aderência.
No visual externo, o Corvette segue sendo um carro muito atraente, mesmo com o passar dos anos. Já o interior deixa clara a idade do projeto. Os materiais são simples demais e o visual, datado. O head-up display é muito útil, mas enquanto outros carros mostraram notável evolução nesse item – com telas coloridas e informações mais detalhadas –, o Corvette mantém os gráficos simplórios de uma época em que poucos carros tinham esse dispositivo. O sistema de entretenimento no centro do painel também é o mesmo desde o lançamento do carro em 2005, com software lento e antiquado.
Mesmo com a necessidade urgente de atualização, no entanto, o emblemático Chevrolet ainda consegue – graças a um raro carisma – manter contentes seus fiéis compradores. As melhorias empregadas no Grand Sport deixaram o modelo mais afinado. O problema é que a concorrência evoluiu muito mais em diversos aspectos, como tecnologia e potência, e deixou o Corvette um tanto obsoleto. Mas isso não alivia o preço. Nos Estados Unidos, o modelo custa a partir de US$ 61.425, cerca de R$ 125 mil.
Impressões ao dirigir
O “V” da questão
Cidade do México/México – Se há um aspecto do Grand Sport realmente viciante é o impressionante som emitido pelo V8. O sistema de escape produz um ruído característico de “muscle car”, mas também notas afinadas como as de um Porsche entre 3.500 e 4.200 rpm – particularmente mais audíveis com a capota aberta. No entanto, esse rugido pode se manter escondido durante boa parte da utilização do carro, graças ao torque farto. O acelerador pode ser usado com muita parcimônia, que ainda assim o Corvette se move rapidamente. Apenas quando o pedal da direita é pisado mais a fundo que o escape libera todos os decibéis escondidos.
A suspensão mais rígida é surpreendentemente tolerável na cidade. É certo que traz um acerto bem firme, mas nada que não se possa acostumar. O problema é a altura em relação ao solo, que demanda bastante cuidado do motorista. Rampas mais inclinadas, como entradas e saídas de garagens, ou lombadas no caminho precisam ser realizadas bem devagar, sob pena de raspar a frente ou o fundo do esportivo. Ao menos, a dureza do conjunto deixou o carro muito mais bem assentado e seguro em velocidades mais altas. Ainda há um modo Sport, mas é mais voltado para uso em pista fechada ou em estradas muito bem pavimentadas, pois endurece demais o sistema e qualquer imperfeição no solo passa a ser transmitida diretamente aos ocupantes.
O câmbio automático convencional de seis marchas consegue um bom balanço entre comodidade e respostas aos comandos. O único senão é o acionamento das trocas manuais, por aletas no volante. Em vez de uma realizar trocas ascendentes e a outra descendentes, ambas fazem as duas funções, o que confunde o motorista, que custa a se acostumar. Além disso, o sistema da capota conversível cobra uma prudência excessiva do motorista, ao só permitir seu acionamento com o carro parado, câmbio na posição “P” e freio de estacionamento puxado.
Ficha Técnica
Chevrolet Corvette Grand Sport Convertible
Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 6.162 cm³, oito cilindros em V, duas válvulas por cilindro e comando simples de válvulas no bloco. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automático de seis velocidades à frente e uma a ré. Tração traseira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 438 cv a 5.900 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 3,9 s.
Velocidade máxima: 305 km/h.
Torque máximo: 59,1 kgfm a 4.600 rpm.
Diâmetro e curso: 103 mm x 92 mm. Taxa de compressão: 10,5:1.
Suspensão: Dianteira
com braço e molas transversais, barra estabilizadora. Traseira com braço
e molas transversais e barra estabilizadora. Oferece controle
eletrônico de estabilidade.
Pneus: 275/35 R18 na frente e 325/30 R19 atrás.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS de série.
Carroceria:
Conversível em monobloco, com duas portas e dois lugares. Com 4,43
metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,23 m de altura e 2,68 m de
entre-eixos. Oferece airbags frontais e laterais de série.
Peso: 1.491 kg em ordem de marcha.
Capacidade do porta-malas: 311 litros.
Tanque de combustível: 68 litros.
Produção: Bowly Green, Estados Unidos
Lançamento mundial: 2012.
Itens de série: Ar
condicionado de duas zonas, vidros elétricos, travas elétricas,
rádio/CD/MP3/USB com tela sensível ao toque, bancos com ajustes
elétricos, computador de bordo, direção hidráulica, airbags frontais e
laterais, freios ABS, controle de estabilidade ESP, volante multifunção,
sistema de som com nove alto-falantes Bose, controlador de velocidade
de cruzeiro.
Preço nos Estados Unidos: US$ 61.425, cerca de R$ 125 mil.
Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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