Pesquisa da NADA aponta Hyundai como primeira em satisfação.
Recuperação da crise esquenta congresso em Las Vegas.
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Concessionários norte-americanos começam a vislumbrar um ano de
reaquecimento das vendas de veículos, já adaptados com a nova realidade
da distribuição: grupos maiores e número de lojas menor. No entanto, os
empresários do varejo ainda não estão contentes com as montadoras de DNA
estadunidense.
Este é o tom das discussões da NADA Convention 2012, evento que reúne as concessionárias dos Estados Unidos. A convenção começa neste sábado (4), em Las Vegas, e contará com convidados de peso como o CEO da Fiat, Sergio Marchionne, e o ex-presidente George W. Bush.
Embora a procura por modelos de marcas norte-americanas tenha crescido em 2011, apenas a Cadillac – marca de luxo do grupo General Motors – aparece entre as dez empresas mais "queridas" pelos concessionários. A pesquisa realizada pela National Automobile Dealers Association (NADA) consultou 14.700 representantes (54% da rede de distribuição norte-americana) e considerou os quesitos de valorização da franquia, qualidade das decisões corporativas que afetam as revendas e qualidade das visitas às revendas feitas por representantes das fabricantes.
Pelo terceiro ano consecutivo, a sul-coreana Hyundai ficou em primeiro lugar, seguida de Subaru (japonesa), Lexus (japonesa), Kia (sul-coreana), Mercedes-Benz (alemã), Toyota (japonesa), Volkswagen (alemã), Porsche (alemã), Audi (alemã) e Cadillac, que divide a décima colocação com a Honda (japonesa).
Norte-americanas retomam força
Apesar de todo esforço por parte das montadoras de capital estrangeiro nos EUA, o conservadorismo norte-americano faz com que suas três maiores montadoras recuperem o império fragilizado pela crise econômica que eclodiu em 2008.
A Chrysler, hoje sob a administração da italiana Fiat, passou de 9,3% de participação de mercado nos EUA para 10,7%, na comparação entre 2010 e 2011, segundo dados da NADA. Já a Ford foi de 15,4% para 16,6%, enquanto a líder de mercado General Motors subiu de 19,1% para 19,7%.
Já as asiáticas Honda e Toyota perderam espaço. A Honda foi fortemente prejudicada pelo terremoto no Japão e pelas enchentes na Tailândia, afetando diretamente as exportações. Enquanto isso, a Toyota tinha os dois desastres naturais somados a um mega recall, que arranhou a imagem de "qualidade japonesa". Assim, nos Estados Unidos, a Honda teve queda de market share de 10,6%, em 2010, para 9%, em 2011. E a Toyota de 15,3% para 12,9%. Aproveitando o momento, a Hyundai viu a participação aumentar em um ano para outro de 4,7% para 5,1%. Já a Kia, do mesmo grupo sul-coreano, passou de 3,1% para 3,8%. A Nissan, por sua vez, ampliou a atuação de 7,9% para 8,2% de participação.
O quadro mostra que mesmo que a venda e o pós-venda possa receber mais atenção por parte das montadoras "emergentes", conforme aponta a pesquisa da NADA com concessionários, isso pouco altera a pregerência do conservador consumodor norte-americano.
Outro exemplo é o que aconteceu com a marca Fiat, que não conseguiu emplacar o compacto 500, mesmo utilizando a marca Chrysler e sua rede de distribuição para se promover. O carrinho teve vendas 70% inferiores do que a italiana pretendia. A má experiência fez a Fiat frear, inclusive, o investimento sobre a volta da marca de luxo Alfa Romeo aos Estados Unidos. Para se recuperar do decepcionante momento, a Fiat fala em lançamentos no país para os próximos três anos.
Confira a participação das principais marcas no mercado de carros novos dos EUA:
Norte-americanas
Chrysler
2010: 9,3%;
2011: 10,7%.
Ford
2010: 15,4%;
2011: 16,6%.
GM
2010: 19,1%;
2011: 19,7%.
Asiáticas
Honda
2010: 10,6%;
2011: 9%.
Hyundai
2010: 4,7%;
2011: 5,1%.
Kia
2010: 3,1%;
2011: 3,8%.
Nissan
2010: 7,9%;
2011: 8,2%.
Toyota
2010: 15,3%;
2011: 12,9%.
Europeias
Audi
2010: 0,9%;
2011: 0,9%.
BMW
2010: 2,3%;
2011: 2,4%.
Mercedes-Benz
2010: 2,0%;
2011: 2,1%.
Volkswagen
2010: 2,2%;
2011: 2,5%.
Este é o tom das discussões da NADA Convention 2012, evento que reúne as concessionárias dos Estados Unidos. A convenção começa neste sábado (4), em Las Vegas, e contará com convidados de peso como o CEO da Fiat, Sergio Marchionne, e o ex-presidente George W. Bush.
Embora a procura por modelos de marcas norte-americanas tenha crescido em 2011, apenas a Cadillac – marca de luxo do grupo General Motors – aparece entre as dez empresas mais "queridas" pelos concessionários. A pesquisa realizada pela National Automobile Dealers Association (NADA) consultou 14.700 representantes (54% da rede de distribuição norte-americana) e considerou os quesitos de valorização da franquia, qualidade das decisões corporativas que afetam as revendas e qualidade das visitas às revendas feitas por representantes das fabricantes.
Pelo terceiro ano consecutivo, a sul-coreana Hyundai ficou em primeiro lugar, seguida de Subaru (japonesa), Lexus (japonesa), Kia (sul-coreana), Mercedes-Benz (alemã), Toyota (japonesa), Volkswagen (alemã), Porsche (alemã), Audi (alemã) e Cadillac, que divide a décima colocação com a Honda (japonesa).
Norte-americanas retomam força
Apesar de todo esforço por parte das montadoras de capital estrangeiro nos EUA, o conservadorismo norte-americano faz com que suas três maiores montadoras recuperem o império fragilizado pela crise econômica que eclodiu em 2008.
A Chrysler, hoje sob a administração da italiana Fiat, passou de 9,3% de participação de mercado nos EUA para 10,7%, na comparação entre 2010 e 2011, segundo dados da NADA. Já a Ford foi de 15,4% para 16,6%, enquanto a líder de mercado General Motors subiu de 19,1% para 19,7%.
Já as asiáticas Honda e Toyota perderam espaço. A Honda foi fortemente prejudicada pelo terremoto no Japão e pelas enchentes na Tailândia, afetando diretamente as exportações. Enquanto isso, a Toyota tinha os dois desastres naturais somados a um mega recall, que arranhou a imagem de "qualidade japonesa". Assim, nos Estados Unidos, a Honda teve queda de market share de 10,6%, em 2010, para 9%, em 2011. E a Toyota de 15,3% para 12,9%. Aproveitando o momento, a Hyundai viu a participação aumentar em um ano para outro de 4,7% para 5,1%. Já a Kia, do mesmo grupo sul-coreano, passou de 3,1% para 3,8%. A Nissan, por sua vez, ampliou a atuação de 7,9% para 8,2% de participação.
O quadro mostra que mesmo que a venda e o pós-venda possa receber mais atenção por parte das montadoras "emergentes", conforme aponta a pesquisa da NADA com concessionários, isso pouco altera a pregerência do conservador consumodor norte-americano.
Outro exemplo é o que aconteceu com a marca Fiat, que não conseguiu emplacar o compacto 500, mesmo utilizando a marca Chrysler e sua rede de distribuição para se promover. O carrinho teve vendas 70% inferiores do que a italiana pretendia. A má experiência fez a Fiat frear, inclusive, o investimento sobre a volta da marca de luxo Alfa Romeo aos Estados Unidos. Para se recuperar do decepcionante momento, a Fiat fala em lançamentos no país para os próximos três anos.
Confira a participação das principais marcas no mercado de carros novos dos EUA:
Norte-americanas
Chrysler
2010: 9,3%;
2011: 10,7%.
Ford
2010: 15,4%;
2011: 16,6%.
GM
2010: 19,1%;
2011: 19,7%.
Asiáticas
Honda
2010: 10,6%;
2011: 9%.
Hyundai
2010: 4,7%;
2011: 5,1%.
Kia
2010: 3,1%;
2011: 3,8%.
Nissan
2010: 7,9%;
2011: 8,2%.
Toyota
2010: 15,3%;
2011: 12,9%.
Europeias
Audi
2010: 0,9%;
2011: 0,9%.
BMW
2010: 2,3%;
2011: 2,4%.
Mercedes-Benz
2010: 2,0%;
2011: 2,1%.
Volkswagen
2010: 2,2%;
2011: 2,5%.
Fonte: G1
Disponível no(a): http://g1.globo.com/carros
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