20 de jun. de 2012

Fórmula 1-McLaren: problema de Button no Canadá foi sutil

Equipe diz ter encontrado solução para desempenho pífio do campeão mundial

Jenson Button (Steven Tee/LAT)

O diretor de operações da McLaren, Simon Roberts, acredita ter encontrado a solução para os problemas de aderência enfrentados por Jenson Button a tempo de experimentá-la no GP da Europa, em Valência, neste fim de semana.

Desde o meio de abril, quando fechou o GP da China no segundo lugar, o desempenho de Button decresceu ao ponto de o piloto não entrar no top 10 em duas provas consecutivas – Mônaco e Montreal –, enquanto o colega de equipe Lewis Hamilton lidera o campeonato. O campeão de 2009 atualmente ocupa a oitava colocação no Mundial, a 43 pontos do companheiro.
“No Canadá, foi interessante pois usamos o mesmo carro para ambos os pilotos e eles possuem as mesmas peças. Permitimos que eles adaptem o chassi aos seus estilos de pilotagem, mas claramente vimos um desempenho distinto em termos de desempenho dos pneus e do carro”, afirma Roberts, durante um phone-in da Vodafone, principal patrocinador da McLaren, nesta quarta-feira.
“Na verdade, fomos capazes de aproveitar isso e trabalhamos muito na fábrica analisando as informações e checando tudo o que pensávamos que fosse [a causa do problema]. Acho que temos de preparar o carro de Jenson ligeiramente diferente para a classificação e a corrida”, completou.
Roberts ressaltou que as mudanças necessárias para melhorar o desempenho de Button não serão dramáticas.
“Não vou entrar em detalhes sobre elas, mas são coisas muito, muito sutis. Não é algo como adotar um novo equilíbrio aerodinâmico ou algo assim. Estava tudo nos detalhes. Você já percebeu neste ano como as equipes podem acertar ou errar em relação ao acerto ideal dos pneus, então acho que não fomos muito longe.”, explicou.
“Não havia de nada fundamentalmente errado com o acerto, mas no dia o desempenho se mostrou diferente [do previsto]. Acho que estamos mais próximos de entender tudo. Se já conseguimos entender, apenas o tempo dirá. É um exercício de aprendizagem complicado, mas interessante para nós”, completou.

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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