Lançamento da renovada minivan de luxo Town & Country é parte da estratégia de sofisticar as marcas da Chrysler no Brasil
por Luiz Humberto Monteiro Pereira
Auto Press
A Chrysler conseguiu sair do vermelho esse ano – as vendas mundiais em 2011 cresceram mais de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. E quer voltar a crescer também no Brasil. Para isso, a empresa norte-americana – que reúne as marcas Chrysler, Dodge, Jeep e Ram e desde julho é controlada pela Fiat – planeja novidades para o mercado nacional.
Que virão para tentar impactar o lado mais “premium” da mercado, não atingido pela linha Fiat. A primeira delas é a Town & Country. A renovada minivan de luxo com sete lugares chega às concessionárias brasileiras apenas na versão Limited, por R$ 173.900, sem opcionais disponíveis. A opção mais básica ficou para o ano que vem.por Luiz Humberto Monteiro Pereira
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A Chrysler conseguiu sair do vermelho esse ano – as vendas mundiais em 2011 cresceram mais de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. E quer voltar a crescer também no Brasil. Para isso, a empresa norte-americana – que reúne as marcas Chrysler, Dodge, Jeep e Ram e desde julho é controlada pela Fiat – planeja novidades para o mercado nacional.
A decisão de trazer a princípio apenas o modelo “top” e o preço sugerido podem até ser coerentes com a proposta de “empurrar para cima” as marcas da Chrysler, rumo a uma faixa superior do mercado. Mas os dois concorrentes que a própria empresa aponta no Brasil – Kia Carnival e Citroën Grand C4 Picasso – custam menos. O modelo sul-coreano sai por R$ 154.900 e o francês por R$ 91.990. A seu favor, a Town & Country conta com o pioneirismo da Chrysler no segmento – os modelos Dodge Caravan e Plymonth Voyager, lançados em 1983, são considerados as primeiras minivans do mundo. Já a Town & Country surgiu em 1989 para ser a primeira minivan de luxo.
A versão atual substitui a apresentada em 2007, no Salão de Detroit, e que chegou ao Brasil em 2008. Ganhou sofisticação em relação ao modelo anterior, que tinha um aspecto mais quadradão e conservador. O design atual, com cantos arredondados, dá ao modelo uma aparência mais musculosa, tipicamente norte-americana. Faróis trapezoidais ladeiam a ampla grade frontal cromada, inspirada no novo 300C e compartilhada pelos novos veículos da marca. No alto da grade aparece o novo logotipo da Chrysler, com as asas reestilizadas. Na lateral, destaca-se a larga faixa cromada, na altura das caixas de rodas. Na traseira, uma outra faixa cromada se posicionada sobre o local da placa. Acima dela, um vistoso logotipo cromado da Chrysler. Um discretíssimo aerofólio se insinua sobre o vidro traseiro.
A versão atual substitui a apresentada em 2007, no Salão de Detroit, e que chegou ao Brasil em 2008. Ganhou sofisticação em relação ao modelo anterior, que tinha um aspecto mais quadradão e conservador. O design atual, com cantos arredondados, dá ao modelo uma aparência mais musculosa, tipicamente norte-americana. Faróis trapezoidais ladeiam a ampla grade frontal cromada, inspirada no novo 300C e compartilhada pelos novos veículos da marca. No alto da grade aparece o novo logotipo da Chrysler, com as asas reestilizadas. Na lateral, destaca-se a larga faixa cromada, na altura das caixas de rodas. Na traseira, uma outra faixa cromada se posicionada sobre o local da placa. Acima dela, um vistoso logotipo cromado da Chrysler. Um discretíssimo aerofólio se insinua sobre o vidro traseiro.
Por dentro houve evolução em termos de requinte, com materiais de melhor qualidade e mais superfícies com revestimento macio. O volante – que pode ser aquecido – traz comando integrados para áudio, computador de bordo e controle de velocidade. Ao lado dele, à direita do painel de instrumentos, fica a vistosa alavanca do câmbio automático. Os bancos traseiros incorporam a nova tecnologia Stow’n Go, que permite dobrá-los facilmente com um único toque – ficam quase embutidos no chão.
Para ajudar a justificar o preço, a Town & Country Limited traz muitos equipamentos: airbags frontais de múltiplos estágios, laterais e de cortina, controle eletrônico de estabilidade ESP com assistência de frenagem, controle de tração, limpador de para-brisas com sensor de chuva, câmera traseira, sensor de distância e rádio com CD/DVD/HDD/Mp3, com tela sensível ao toque e comando de voz e sistema MyGIG, com 30 Gb de memória, entre outros. O DVD tem três telas – uma no console central, uma para a segunda fileira de bancos e outra para a terceira, com fones de ouvido. As portas traseiras são deslizantes, com acionamento elétrico.
Além das aparências, oculto sobre o capô, está o que talvez seja a grande novidade da nova Town & Country: o motor Pentastar 3.6 litros V6 de 283 cv e 36 kgfm, com bloco de alumínio, 24 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote de alumínio. Segundo a marca, a novo propulsor, aliado ao câmbio automático de seis marchas com opção de acionamento sequencial, oferece economia de combustível – média de 8 km/l, em circuito 2/3 urbano e 1/3 rodoviário. E também têm a maior potência da categoria – supera os 242 cv do motor 3.8 V6 da Carnival e os 143 cv do 2.0 litros da Grand C4 Picasso. Representa ainda uma evolução de 86 cv em relação ao motor 3.8 V6 da Town & Country anterior.
Para ajudar a justificar o preço, a Town & Country Limited traz muitos equipamentos: airbags frontais de múltiplos estágios, laterais e de cortina, controle eletrônico de estabilidade ESP com assistência de frenagem, controle de tração, limpador de para-brisas com sensor de chuva, câmera traseira, sensor de distância e rádio com CD/DVD/HDD/Mp3, com tela sensível ao toque e comando de voz e sistema MyGIG, com 30 Gb de memória, entre outros. O DVD tem três telas – uma no console central, uma para a segunda fileira de bancos e outra para a terceira, com fones de ouvido. As portas traseiras são deslizantes, com acionamento elétrico.
Além das aparências, oculto sobre o capô, está o que talvez seja a grande novidade da nova Town & Country: o motor Pentastar 3.6 litros V6 de 283 cv e 36 kgfm, com bloco de alumínio, 24 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote de alumínio. Segundo a marca, a novo propulsor, aliado ao câmbio automático de seis marchas com opção de acionamento sequencial, oferece economia de combustível – média de 8 km/l, em circuito 2/3 urbano e 1/3 rodoviário. E também têm a maior potência da categoria – supera os 242 cv do motor 3.8 V6 da Carnival e os 143 cv do 2.0 litros da Grand C4 Picasso. Representa ainda uma evolução de 86 cv em relação ao motor 3.8 V6 da Town & Country anterior.
A estimativa de vendas no Brasil é de 800 unidades em 2012. O segmento não anda lá muito próspero – de janeiro a julho, o Grand C4 Picasso lidera com 529 unidades, Kia Carnival vendeu só 56 e foi superada até pela antiga Town & Country, com 57 emplacamentos. Para os três modelos, as vendas andam menores que no mesmo período do ano passado. Mas a Chrysler avalia que a falta de novidades no segmento é responsável pela retração nas vendas. Se tal teoria está certa ou não, caberá à nova Town & Country ajudar a responder.
Ponto a ponto
Desempenho: O motor Pentastar 3.6 litros V6 de 283 cv e 36 kgfm cumpre de forma honrosa a árdua tarefa de transmitir alguma leveza às mais de duas toneladas da Town & Country Limited. Apesar do torque máximo só aparecer aos 4.400 giros e da potência máxima só ser atingidas em 6.400 rpm, o carro inegavelmente se desloca com mais desembaraço que a versão anterior, auxiliado pelo câmbio de seis velocidades. Nota 8.
Estabilidade: Tanto no asfalto quanto no breve “off-road light” do circuito onde a Town & Country foi apresentada, a minivan mostrou sobriedade e equilíbrio retas e curvas. Segundo a Chrysler, a suspensão foi totalmente redesenhada para tornar a dirigibilidade maios confortável, otimizar a frenagem e reduzir os ruídos no habitáculo. Aparentemente deu certo. Nota 8.
Interatividade: A posição da alavanca de câmbio – no alto do painel, ao lado do quadro de instrumentos – é pouco usual e talvez demande algum tempo de adaptação por parte do motorista. A retrovisão é bem correta e o posicionamento dos comandos também não incomoda. As opções de rebatimento dos bancos são práticas e inteligentes. Na última fileira, o rebatimento é elétrico e os bancos são bipartidos em 1/3 e 2/3. Quando rebatidos, formam uma superfície plana. As portas traseiras corrediças com acionamento elétrico são bastante funcionais, facilitando o acesso. No teto, as travessas do rack são embutidas nas barras longitudinais. Nota 9.
Ponto a ponto
Desempenho: O motor Pentastar 3.6 litros V6 de 283 cv e 36 kgfm cumpre de forma honrosa a árdua tarefa de transmitir alguma leveza às mais de duas toneladas da Town & Country Limited. Apesar do torque máximo só aparecer aos 4.400 giros e da potência máxima só ser atingidas em 6.400 rpm, o carro inegavelmente se desloca com mais desembaraço que a versão anterior, auxiliado pelo câmbio de seis velocidades. Nota 8.
Estabilidade: Tanto no asfalto quanto no breve “off-road light” do circuito onde a Town & Country foi apresentada, a minivan mostrou sobriedade e equilíbrio retas e curvas. Segundo a Chrysler, a suspensão foi totalmente redesenhada para tornar a dirigibilidade maios confortável, otimizar a frenagem e reduzir os ruídos no habitáculo. Aparentemente deu certo. Nota 8.
Interatividade: A posição da alavanca de câmbio – no alto do painel, ao lado do quadro de instrumentos – é pouco usual e talvez demande algum tempo de adaptação por parte do motorista. A retrovisão é bem correta e o posicionamento dos comandos também não incomoda. As opções de rebatimento dos bancos são práticas e inteligentes. Na última fileira, o rebatimento é elétrico e os bancos são bipartidos em 1/3 e 2/3. Quando rebatidos, formam uma superfície plana. As portas traseiras corrediças com acionamento elétrico são bastante funcionais, facilitando o acesso. No teto, as travessas do rack são embutidas nas barras longitudinais. Nota 9.
Consumo: A Chrysler informa um consumo de 8 km/l, em circuito 2/3 urbano e 1/3 rodoviário. Nota 7.
Tecnologia: A Town & Country diversas tecnologias interessantes e que escapam ao lugar-comum – câmera traseira, tela sensível ao toque, comando de voz, sistema MyGIG com 30 Gb de memória e DVD com telas no console central, na segunda e na terceira fileira de bancos. Um GPS estranhamente não faz parte dos equipamentos de série – segundo a Chrysler, houve problema com o fornecedor do equipamento, em virtude do tsunami no Japão. Tão logo o fornecimento seja retomado, a marca afirma que o navegador passará a ser de série na versão Limited. Nota 8.
Conforto: Um dos pontos altos da Town & Country. O espaço interno é generoso para todos os passageiros, com bancos confortáveis, isolamento acústico caprichado, refrigeração bem distribuída e suspensão eficiente. Com as três telas de DVD disponíveis – console central, para a segunda e a terceira fila de bancos ¬–, acompanhadas de fones de ouvidos do tipo concha, a Town & Country se torna quase uma “classe executiva” sobre rodas. Dá até para enfrentar os engarrafamentos sem se estressar. Nota 9.
Habitabilidade: Outro acerto da minivan da Chrysler. Há fartura de porta-objetos e ainda um ótimo porta-malas de 930 litros – e com sete pessoas a bordo. O posicionamento inusual dos bancos – dois na frente, dois bancos individuais no meio, com apoios de braço e separados por um espaço central, e três atrás – dá ao habitáculo o aspecto de uma agradável “sala de estar”. Bem coerente com a proposta do segmento, que é atender famílias grandes que gostam de viajar juntas e interagir. As portas elétricas corrediças na traseira e o sistema de rebatimento dos bancos facilitam o acesso. Nota 9.
Tecnologia: A Town & Country diversas tecnologias interessantes e que escapam ao lugar-comum – câmera traseira, tela sensível ao toque, comando de voz, sistema MyGIG com 30 Gb de memória e DVD com telas no console central, na segunda e na terceira fileira de bancos. Um GPS estranhamente não faz parte dos equipamentos de série – segundo a Chrysler, houve problema com o fornecedor do equipamento, em virtude do tsunami no Japão. Tão logo o fornecimento seja retomado, a marca afirma que o navegador passará a ser de série na versão Limited. Nota 8.
Conforto: Um dos pontos altos da Town & Country. O espaço interno é generoso para todos os passageiros, com bancos confortáveis, isolamento acústico caprichado, refrigeração bem distribuída e suspensão eficiente. Com as três telas de DVD disponíveis – console central, para a segunda e a terceira fila de bancos ¬–, acompanhadas de fones de ouvidos do tipo concha, a Town & Country se torna quase uma “classe executiva” sobre rodas. Dá até para enfrentar os engarrafamentos sem se estressar. Nota 9.
Habitabilidade: Outro acerto da minivan da Chrysler. Há fartura de porta-objetos e ainda um ótimo porta-malas de 930 litros – e com sete pessoas a bordo. O posicionamento inusual dos bancos – dois na frente, dois bancos individuais no meio, com apoios de braço e separados por um espaço central, e três atrás – dá ao habitáculo o aspecto de uma agradável “sala de estar”. Bem coerente com a proposta do segmento, que é atender famílias grandes que gostam de viajar juntas e interagir. As portas elétricas corrediças na traseira e o sistema de rebatimento dos bancos facilitam o acesso. Nota 9.
Acabamento: A Chrysler aperfeiçoou bastante o acabamento da versão Limited. No painel, a opção por uma peça grande e inteiriça eliminou encaixes e deu um aspecto “clean” ao habitáculo. A bordo, muitas superfícies com “soft toutch” e materiais de bom gosto, que aparentam qualidade. Nota 8.
Design: Embora não escape do controverso visual de “carro de mamãe” inerente ao segmento das minivans, a nova Town & Country representa uma bem-vinda evolução em relação ao datado modelo anterior. Ficou mais moderna e imponente. No interior, a evolução estética foi ainda mais considerável. O relógio analógico no painel central contribui com um simpático toque “retrô”. Nota 7.
Custo/Benefício: Por R$ 173.900, o Town & Country Limited é um carro caro. Os dois concorrentes que a Chrysler identifica no Brasil – Kia Carnival e Citroën Grand C4 Picasso – custam respectivamente 11% e 47% abaixo do Chrysler produzido na cidade canadense de Windsor, no Canadá. A própria marca sabe disso, tanto que promete para o ano que vem uma versão menos equipada e com preço mais acessível. Nota 5.
Total: O Chrysler Town & Country Limited somou 78 pontos em 100 possíveis.
Design: Embora não escape do controverso visual de “carro de mamãe” inerente ao segmento das minivans, a nova Town & Country representa uma bem-vinda evolução em relação ao datado modelo anterior. Ficou mais moderna e imponente. No interior, a evolução estética foi ainda mais considerável. O relógio analógico no painel central contribui com um simpático toque “retrô”. Nota 7.
Custo/Benefício: Por R$ 173.900, o Town & Country Limited é um carro caro. Os dois concorrentes que a Chrysler identifica no Brasil – Kia Carnival e Citroën Grand C4 Picasso – custam respectivamente 11% e 47% abaixo do Chrysler produzido na cidade canadense de Windsor, no Canadá. A própria marca sabe disso, tanto que promete para o ano que vem uma versão menos equipada e com preço mais acessível. Nota 5.
Total: O Chrysler Town & Country Limited somou 78 pontos em 100 possíveis.
Primeiras impressões
Cidade e campo
por Luiz Humberto Monteiro Pereira
Auto Press
Barueri/SP - O trajeto escolhido para o lançamento da Chrysler Town & Country começou no asfalto urbano que liga o bairro paulistano do Morumbi a Alphaville, percorreu alguns trechos rodoviários, cruzou a histórica cidade de Santana do Parnaíba – com direito a pausa para as fotos – e incluiu alguns breves ensaios de “off-road light” na periferia de Barueri. Ou seja, caminhos típicos de uma grande e abonada família paulistana, que gosta de ir para o sítio ou para a praia no fim de semana – e, de preferência, fazendo uma bagunça danada a bordo. É a essas famílias urbanas e elitizadas que se destina a Town & Country. Um público que valoriza o conforto e a convivência familiar – e que tem dinheiro para pagar por isso.
A fartura de porta-objetos a bordo realmente impressiona. Há porta-luvas duplo, compartimento de armazenamento no assoalho da segunda fileira, nichos na terceira fileira, vários porta-trecos, porta-copos, porta-mapas e etc. São tantos que às vezes se esquece em qual deles se guardou aquilo que se procura. A ignição é acionada apertando um botão no painel, sem necessidade de utilizar a chave – basta que ela esteja no carro. No painel, um bom kit de conectividade, som caprichado e DVD – há telas disponíveis no console central, para a segunda coluna de bancos e para a terceira coluna de bancos, as duas últimas fixadas no teto. Dá para toda a criançada assistir seus desenhos prediletos e deixar os pais dirigirem em paz. Faltou apenas o GPS, que a Chrysler promete para breve. Na hora em que é necessário estacionar, a câmera de ré se encarrega de fazer a Town & Country parecer menor do que é. Fácil de manobrar, não é difícil colocar a minivan em vagas medianas, apesar do seu porte avantajado.
Cidade e campo
por Luiz Humberto Monteiro Pereira
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Barueri/SP - O trajeto escolhido para o lançamento da Chrysler Town & Country começou no asfalto urbano que liga o bairro paulistano do Morumbi a Alphaville, percorreu alguns trechos rodoviários, cruzou a histórica cidade de Santana do Parnaíba – com direito a pausa para as fotos – e incluiu alguns breves ensaios de “off-road light” na periferia de Barueri. Ou seja, caminhos típicos de uma grande e abonada família paulistana, que gosta de ir para o sítio ou para a praia no fim de semana – e, de preferência, fazendo uma bagunça danada a bordo. É a essas famílias urbanas e elitizadas que se destina a Town & Country. Um público que valoriza o conforto e a convivência familiar – e que tem dinheiro para pagar por isso.
A fartura de porta-objetos a bordo realmente impressiona. Há porta-luvas duplo, compartimento de armazenamento no assoalho da segunda fileira, nichos na terceira fileira, vários porta-trecos, porta-copos, porta-mapas e etc. São tantos que às vezes se esquece em qual deles se guardou aquilo que se procura. A ignição é acionada apertando um botão no painel, sem necessidade de utilizar a chave – basta que ela esteja no carro. No painel, um bom kit de conectividade, som caprichado e DVD – há telas disponíveis no console central, para a segunda coluna de bancos e para a terceira coluna de bancos, as duas últimas fixadas no teto. Dá para toda a criançada assistir seus desenhos prediletos e deixar os pais dirigirem em paz. Faltou apenas o GPS, que a Chrysler promete para breve. Na hora em que é necessário estacionar, a câmera de ré se encarrega de fazer a Town & Country parecer menor do que é. Fácil de manobrar, não é difícil colocar a minivan em vagas medianas, apesar do seu porte avantajado.
Dinamicamente, o novo Chrysler não faz feio, apesar de seu porte um tanto abrutalhado. Potência e torque máximos só comparecerem em giros altos, mas felizmente o novo propulsor Pentastar V6 se entende bem com o câmbio de seis velocidades – que “mostra serviço” nos giros baixos. E consegue entregar força suficiente para mover a parruda minivan com razoável destreza. Nas retas e curvas, o equilíbrio é reforçado pelos pneus esportivos, que contribuem para a boa aderência. E a suspensão, recalibrada no novo modelo, ainda garante um certo conforto a bordo nas trilhas leves, sem perder a imponente solidez típica do Town & Country.
Mas, veículo urbano que é, a Town & Country também tem de mostrar a que veio nos cada vez mais onipresentes engarrafamentos das grandes cidades. Aí, já que não dá mesmo para chegar rápido em lugar nenhum, é possível curtir um DVD, se espreguiçar e relaxar a bordo – enquanto o sempre estressado resto da Humanidade esmurra as buzinas do lado de fora. Se não dá para fugir do trânsito caótico, o melhor é enfrentá-lo com espaço, conforto e entretenimento. Nesse habitat hostil, a Town & Country reafirma seus predicados.
Mas, veículo urbano que é, a Town & Country também tem de mostrar a que veio nos cada vez mais onipresentes engarrafamentos das grandes cidades. Aí, já que não dá mesmo para chegar rápido em lugar nenhum, é possível curtir um DVD, se espreguiçar e relaxar a bordo – enquanto o sempre estressado resto da Humanidade esmurra as buzinas do lado de fora. Se não dá para fugir do trânsito caótico, o melhor é enfrentá-lo com espaço, conforto e entretenimento. Nesse habitat hostil, a Town & Country reafirma seus predicados.
Chrysler Town & Country Limited
Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 3.605 cm³, com seis cilindros em "V", quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.
Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira e possui controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 283 cv a 6.400 rpm.
Torque máximo: 35,99 kgfm a 4.400 rpm.
Diâmetro e curso: 96,0 mm X 83,0 mm. Taxa de compressão: 10,0:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com amortecedores telescópicas de dupla ação, barra estabilizadora e sub-chassi. Traseira do tipo eixo de torção, com molas helicoidas, barra estabilizadora e amortecedores telescópicos de dupla ação com nivelamento. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 225/65 R17.
Freios: Discos ventilados na frente e discos sólidos atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Minivan em monobloco com quatro portas e sete lugares. Com 5,15 metros de comprimento, 1,99 m de largura, 1,72 m de altura e 3,07 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e do tipo cortina de série.
Peso: 2.042 kg.
Capacidade do porta-malas: 934 litros.
Tanque de combustível: 76 litros.
Produção: Windsor, na província de Ontário, no Canadá.
Lançamento mundial: 1989. Lançamento no Brasil: 2008.
Reestilização: 2011. Reestilização no Brasil: 2011.
Equipamentos: Airbags frontais, laterais e de cortina, ABS com EBD, ar-condicionado three-zone, bancos dianteiros com regulagem elétrica, bancos e volante com revestimento em couro, bancos da terceira fileira rebatidos eletricamente, câmara de ré, computador de bordo, trio elétrico, retrovisor interno eletrocrômico, faróis de neblina, faróis de xenônio, sensor de chuva e de luminosidade, ESP, cruise control e rádio/CD/DVD com HD interno.
Preço da unidade: R$ 173.900
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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