11 de jan. de 2014

Começa o julgamento das Ferrari falsas

Tribunal espanhol inicia o processo de José María Calero, um dos maiores falsificadores de Ferrari


As réplicas de Ferrari eram feitas na base do Toyota Corolla - Reprodução
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As réplicas de Ferrari eram feitas na base do Toyota Corolla
Um assunto que voltou à tona na Europa é o da falsificação de carros de luxo. Tudo pelo fato de o tribunal Espanhol ter iniciado o processo de, José María Calero, conhecido como um dos maiores falsificadores de Ferrari.


 Calero construía modelos de fibra, em cima de um chassi e motor de um Toyota Corolla, e os vendia por 40 mil euros, algo em torno de 20% do valor de uma de verdade do carro. O sucesso do artesão, que aceitava encomendas pela internet, acabou no último bimestre de 2013, quando a polícia espanhola interditou e apreendeu as réplicas não autorizada. No total, haviam 19 modelos em fase final de produção. Na lista estavam Ferrari F-430, F-430 Spider e a F-458, além de dois Aston Martin.


Não é a primeira vez que isso acontece. Em 2008, agentes da polícia financeira italiana quebraram uma fábrica de Ferrari falsificadas. Ao todo, foram encontradas 16 réplicas que seriam vendidas por cerca de R$ 50 mil.
A oficina clandestina funcionava no município de Agrigento, na região da Sicilia. Um dos modelos que estava pronto para ser vendido era um F360 Modena. Ele tinha algumas peças originais, como volante, maçaneta e faróis, porém a grande maioria da estrutura estava moldada em resina.
Apesar de a falsificação ser ilegal, todos os compradores sabiam que estavam adquirindo um automóvel “genérico”. As encomendas eram feitas via internet e o negócio estava crescendo. Havia clientes nas principais cidades italianas e o preço variava de modelo para modelo, de R$ 50 mil a R$ 120 mil.
Para os mais nacionalistas, a grande traição estava na montagem dos protótipos. Afinal, eles eram produzidos por artesãos italianos sobre o chassi de um modelo americano, um Pontiac Fiero. O motor também é o mesmo que equipa o automóvel norte-americano.
 
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Um comentário:

curtidas disse...

Nossa que absurdo, materia muito interresante adorei!