10 de jul. de 2013

WRC: Brasil disputa vaga no calendário de 2014 com China e Polônia


Robert Kubica: presença do polonês no WRC pode ajudar a Polônia a vencer a disputa (AP Photo/Paulo Duarte)Robert Kubica: presença do polonês no WRC pode ajudar a Polônia a vencer a disputa (AP Photo/Paulo Duarte)
 
Cotado para retornar ao calendário do WRC após hiato de mais de 30 anos, o Brasil tem concorrência da China e da Polônia por uma vaga no calendário do WRC (Mundial de Rali) em 2014.
A informação é da revista inglesa “Autosport”. Entretanto, conforme explicou o diretor de ralis da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jarmo Mahonen, apenas uma dessas candidatas deve ingressar o roteiro da categoria, junto com outras 12 rodadas já presentes.
Com a presença de Robert Kubica na competição, correndo pelo time oficial da Citroen na classe WRC2, a Polônia seria a favorita do momento, por conta da popularidade do ex-F1 e por já fazer parte do ERC (Europeu de Rali). O país europeu tem o mesmo número de presenças no WRC que o Brasil, duas. Enquanto a categoria aportou por aqui entre 1981 e 82, os polacos sediaram uma edição em 1973 e outra em 2009. Já a China seria um campo totalmente novo para a competição.

Segundo Mahonen, o impasse na escolha da 13ª etapa foi o motivo pelo qual o calendário provisório do Mundial ainda não foi revelado. “Eu não quero nenhum rali entrando com asterisco [na lista]. Foi por isso que decidimos adiar o anúncio original. Queremos que o calendário seja fechado e espero que um dos [países] candidatos esteja incluído”, iterou.
O possível retorno do rali brasileiro vem sendo cogitado desde 2012, com expectativas de que se concretizasse já neste ano. Porém, a ideia foi adiada para 2014. Por trás do projeto, está o diretor do Rali do México, Gilles Spitalier, que vê a região do estado de São Paulo como local ideal para a prova. Em entrevista ao Tazio, publicada em agosto último, o presidente da CBA (Confederação Brasileira de Aumobilismo), Cleyton Pinteiro, afirmou que “havia 99% de chances” de o evento sair do papel.
Mesmo que o Brasil e a China continuem de fora no ano que vem, o WRC enxerga as duas nações como mercados estratégicos, e por isso deve continuar a negociar suas respectivas inserções no calendário para um futuro breve.

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