Brasileiro foi demitido por não conseguir honrar com os compromissos de patrocínio acordados no contrato, e teve seu sonho de chegar à F1 adiado
Impaciente com a indefinição dos patrocinadores de Luiz Razia, a
Marussia confirmou nesta sexta-feira a contratação de Jules Bianchi
para estrear na F1 em 2013, ao lado do também novato Max Chilton. A
informação foi confirmada pela equipe, por meio de seu perfil oficial no
Twitter.
Nesta sexta-feira, durante o desenrolar do segundo dia da última bateria de testes da pré-temporada, em Barcelona, o empresário do francês, Nicolas Todt, foi visto em reunião com os chefes do time russomo. De acordo com o periódico, as partes já concordaram em colocar o ex-reserva da Force India para testar com o MR02 no sábado, penúltima sessão da bateria, e em meio período das atividades do domingo.
Com a notícia, Razia está fora do grid da categoria sem mesmo ter estreado. O brasileiro havia sido anunciado como piloto titular da esquadra no início de fevereiro, mas já havia sido deixado de fora dos testes de Barcelona, na última semana e nesta, por não ter honrado com os compromissos de patrocínio acordados.
O chefe da escuderia, John Booth, celebrou a contratação de Bianchi, explicando que, dado o não cumprimento do acordo financeiro (fontes da imprensa euripeia afirmam que foi a segunda parcela das cotas de patrocínio que não foi paga), não havia mais condições de manter Razia no time.
“Estamos muito satisfeitos em dar as boas vindas a Jules Bianchi, um piloto com talento comprovado e que está muito bem conceituado no padoque. Ele tem uma trajetória clara até chegar à F1, conquistando alguns desempenhos impressionantes nas várias categorias de fórmula por onde passou, mais notavelmente em 2012, na temporada da F-Renault 3.5 [World Series]“, disse.
“Ficamos em uma situação onde tivemos que encerrar nosso contrato com Luiz Razia. Deixando claro as bases com as quais vamos operar em 2013, e perante os passos que temos dado para operar com uma nova estrutura, ficamos sem alternativa que não fosse manter os princípios que identificamos como chave para assegurar um futuro em longo prazo”, justificou.
Entenda a história
Atual vice-campeão da GP2, o baiano Luiz Razia anunciou, apenas pela imprensa brasileira, em 31 de janeiro, que havia fechado contrato com a Marussia para fazer a seu debute na F1 em 2013. Contudo, a própria equipe demorou a confirmar a informação, oficializando o nome do competidor de 23 anos somente em 6 de fevereiro, quando já estava em curso a primeira rodada de testes do ano, em Jerez.
Razia chegou a treinar com o carro por dois dias na pista andaluz, registrando a melhor marca da Marussia ao longo da semana. A situação parecia tranquila até começar a segunda bateria de treinos coletivos, em Barcelona, na semana passada. Primeiro, Luiz foi sacado da sessão inicial, dando lugar a Chilton. Depois, foi excluído também da última, cedendo novamente o posto ao inglês.
Enquanto a equipe alegava que Chilton “não pôde fazer uma boa sequência de trechos longos”, e que por isso deixou que o bretão andasse seguidamente nos quatro dias, o brasileiro confirmava, em entrevista à Folha de S. Paulo, que se tratava de um problema com os pagamentos da cota de patrocínios. “No contrato, existem terceiros com responsabilidades. Confiamos neles, mas estamos com alguns conflitos. Não acho justo ser crucificado. Fizemos as coisas certas, só que isso está fora do controle. Iremos resolver. Só precisamos de alguns dias”, reconheceu.
O piloto não chegou a revelar quem seriam seus apoiadores, mas, no macacão que o brasileiro usou na foto para divulgar sua contratação, constavam a empresa Cyber1, da área de Tecnologia da Informação, e Filabé, do ramo de cosméticos.
Na última quinta, Chilton voltou a ter prioridade com o carro no retorno dos testes em Barcelona. Embora o diretor técnico da escuderia rubronegra, Graeme Lowdon, tenha isistido que Razia ainda estava vinculado à casa, ele mesmo ponderou que “tomaria a decisão mais apropriada à equipe”, caso fosse necessário. A indicação era clara: se o cheque não fosse depositado na conta, Luiz estaria fora.
Quanto a Bianchi, o francês perdeu, também na quinta, a batalha com Adrian Sutil para assumir o cockpit da Force India, o último vacante até então. Fontes da imprensa europeia afirmam que ele levará dinheiro à equipe, embora não contribua com os £ 5 milhões pedidos pelo time. Além disso, sendo piloto do Programa de Jovens Talentos da Ferrari, o francês poderia representar um papel-chave nas negociações para fornecimento de motores em 2014, já que a Marussia procura um novo fabricante para substituir a Cosworth.
Nesta sexta-feira, durante o desenrolar do segundo dia da última bateria de testes da pré-temporada, em Barcelona, o empresário do francês, Nicolas Todt, foi visto em reunião com os chefes do time russomo. De acordo com o periódico, as partes já concordaram em colocar o ex-reserva da Force India para testar com o MR02 no sábado, penúltima sessão da bateria, e em meio período das atividades do domingo.
Com a notícia, Razia está fora do grid da categoria sem mesmo ter estreado. O brasileiro havia sido anunciado como piloto titular da esquadra no início de fevereiro, mas já havia sido deixado de fora dos testes de Barcelona, na última semana e nesta, por não ter honrado com os compromissos de patrocínio acordados.
O chefe da escuderia, John Booth, celebrou a contratação de Bianchi, explicando que, dado o não cumprimento do acordo financeiro (fontes da imprensa euripeia afirmam que foi a segunda parcela das cotas de patrocínio que não foi paga), não havia mais condições de manter Razia no time.
“Estamos muito satisfeitos em dar as boas vindas a Jules Bianchi, um piloto com talento comprovado e que está muito bem conceituado no padoque. Ele tem uma trajetória clara até chegar à F1, conquistando alguns desempenhos impressionantes nas várias categorias de fórmula por onde passou, mais notavelmente em 2012, na temporada da F-Renault 3.5 [World Series]“, disse.
“Ficamos em uma situação onde tivemos que encerrar nosso contrato com Luiz Razia. Deixando claro as bases com as quais vamos operar em 2013, e perante os passos que temos dado para operar com uma nova estrutura, ficamos sem alternativa que não fosse manter os princípios que identificamos como chave para assegurar um futuro em longo prazo”, justificou.
Entenda a história
Atual vice-campeão da GP2, o baiano Luiz Razia anunciou, apenas pela imprensa brasileira, em 31 de janeiro, que havia fechado contrato com a Marussia para fazer a seu debute na F1 em 2013. Contudo, a própria equipe demorou a confirmar a informação, oficializando o nome do competidor de 23 anos somente em 6 de fevereiro, quando já estava em curso a primeira rodada de testes do ano, em Jerez.
Razia chegou a treinar com o carro por dois dias na pista andaluz, registrando a melhor marca da Marussia ao longo da semana. A situação parecia tranquila até começar a segunda bateria de treinos coletivos, em Barcelona, na semana passada. Primeiro, Luiz foi sacado da sessão inicial, dando lugar a Chilton. Depois, foi excluído também da última, cedendo novamente o posto ao inglês.
Enquanto a equipe alegava que Chilton “não pôde fazer uma boa sequência de trechos longos”, e que por isso deixou que o bretão andasse seguidamente nos quatro dias, o brasileiro confirmava, em entrevista à Folha de S. Paulo, que se tratava de um problema com os pagamentos da cota de patrocínios. “No contrato, existem terceiros com responsabilidades. Confiamos neles, mas estamos com alguns conflitos. Não acho justo ser crucificado. Fizemos as coisas certas, só que isso está fora do controle. Iremos resolver. Só precisamos de alguns dias”, reconheceu.
O piloto não chegou a revelar quem seriam seus apoiadores, mas, no macacão que o brasileiro usou na foto para divulgar sua contratação, constavam a empresa Cyber1, da área de Tecnologia da Informação, e Filabé, do ramo de cosméticos.
Na última quinta, Chilton voltou a ter prioridade com o carro no retorno dos testes em Barcelona. Embora o diretor técnico da escuderia rubronegra, Graeme Lowdon, tenha isistido que Razia ainda estava vinculado à casa, ele mesmo ponderou que “tomaria a decisão mais apropriada à equipe”, caso fosse necessário. A indicação era clara: se o cheque não fosse depositado na conta, Luiz estaria fora.
Quanto a Bianchi, o francês perdeu, também na quinta, a batalha com Adrian Sutil para assumir o cockpit da Force India, o último vacante até então. Fontes da imprensa europeia afirmam que ele levará dinheiro à equipe, embora não contribua com os £ 5 milhões pedidos pelo time. Além disso, sendo piloto do Programa de Jovens Talentos da Ferrari, o francês poderia representar um papel-chave nas negociações para fornecimento de motores em 2014, já que a Marussia procura um novo fabricante para substituir a Cosworth.
Disponível no(a):http://tazio.uol.com.br/
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