É claro que todo mundo gosta de falar sobre supercarros e esportivos japoneses e hot hatches e motores V8. Mas um bom entusiasta sabe que, de vez em quando, nada como um pouco de cultura inútil (pero no mucho) sobre carros obscuros de quem ninguém nunca ouviu falar ou um protótipo único no mundo que aquela marca tentou esconder a qualquer custo, ou uma versão limitada que durou 3 semanas, ninguém comprou e foi cancelada. Eis aqui dez fatos automotivos que você não sabia – e só vai ver aqui.
O Honda CR-V vinha com uma mesa de piquenique
As duas primeiras gerações do crossover da Honda vinham com uma mesa de piquenique dobrável no porta-malas. E os de primeira geração tinham um kit de banho opcional – parecido com o que temos no Suzuki SX4.
O Ford GT é tão resistente que quebrou a máquina durante o teste de esmagamento
Ou então a Ford não tinha uma máquina resistente o bastante nem para amassar um mísero supercarro. Brincadeira, o Ford GT é sensacional.
O último carro com toca-fitas não foi o Azera
Hoje em dia todos os fabricantes de automóveis estão trocando os CD-players por sistemas de áudio com integração para smartphones, mas até 2010 o Hyundai Azera (que era vendido no Brasil, inclusive) vinha com toca fitas de série. Mas o último carro que podia tocar aquelas mixtapes com os melhores hits dos anos 90 era o Ford Crown Victoria, que tinha um toca-fitas opcional até sair de linha em 2011. Pensando bem, isto não é tão surpreendente assim.
O Pagani Zonda usa o painel de instrumentos do Lancia Y 1996
Todo mundo sabe que o Lamborghini Diablo emprestou seus faróis do Nissan 300ZX, e que o Lotus Esprit usa lanternas de Toyota AE86, mas nunca havíamos desconfiado que o Pagani Zonda usa o painel de instrumentos de um city car feito para estudantes/vovôs italianos quebrados. A Pagani é famosa por seus interiores extravagantes, então é natural que esta informação não tenha sido amplamente divulgada pela mídia.
O primeiro sedã da Porsche era um Studebaker
O primeiro Porsche de quatro portas não foi o Panamera, nem aquele protótipo sensacional dos anos 90. A Porsche construiu um sedã protótipo para a Studebaker, chamado Type 542 em 1952. Era esquisito demais para ser produzido, mas para alguns era mais bonito do que o sedã que a Porsche vende hoje em dia.
O Austin Maestro foi um dos primeiros carros com painel digital com função de fala. A companhia contratou a atriz Nicolette Mackenzie para ler avisos, como que a pressão do óleo estava baixa ou que os freios precisavam de manutenção. Mas, para alguns mercados como Alemanha e Espanha, a Austin-Rover deu ao carro uma voz masculina – talvez por ter pensado que alemães e espanhóis não iriam querer receber ordens de uma mulher.
Dá para jogar Pong com um SAAB
Com tantos computadores nos carros modernos, é de se imaginar que os engenheiros dariam um jeito de esconder alguns códigos divertidos neles. Os suecos malucos da SAAB foram nossos favoritos: conectando um módulo GM Tech II no SAAB 9-3 SS e acessando o submenu do sistema de Airbag/SRS, um easter egg te permite jogar Pong no Tech II.
Um protótipo de testes do McLaren F1 usava um V8 Chevrolet
A McLaren precisava de um motor para testar o câmbio do F1. O motor precisava ter torque o bastante para reproduzir o que eles esperavam da unidade de produção, então os engenheiros escolheram o bom e velho Chevy V8 454.
Se um carro vender muito bem na Malásia os concorrentes podem exigir que seu preço aumente
O nosso mercado automotivo até que é bem aberto, mas o mesmo não pode ser dito da Malásia, que é dominada pela Toyota. Mas o mais curioso é que quando certo carro vende muito bem dentro de seu segmento, os concorrentes podem de fato reclamar comas autoridades, que poderão forçar o fabricante a aumentar o preço daquele carro para ‘nivelar’ a concorrência. Por exemplo, a VW foi forçada a aumentar o preço do Passat CC no equivalente a R$ 20 mil, de R$ 160 mil para R$ 180 mil. E o Polo GTI precisou passar de R$ 92 mil para R$ 112.000 no ano passado.
O presidente egípcio ajudou a criar um carro chamado “Frisky”
Já vimos todo tipo de promessas não cumpridas vindas do Oriente Médio, porém a mais improvável delas foi uma proposta de carro popular totalmente árabe baseado em um microcarro britânico. O presidente Nasser do Egito planejava usar como base o britânico Frisky. A ideia era lançá-lo como “Ramses”, mas ele acabou se tornando um NSU disfarçado. O presidente Kouatly, da Síria, também tinha um Frisky. Dá para encontrar mais informações sobre este projeto inacreditável no MeadowsFrisky.co.uk.
Fonte: Jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br/
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