Não importa que o Corvette ZR1 seja mais rápido que uma Ferrari Enzo ou um Porsche 911 em Nürburgring. Não importa que o Z06 derrote os BMW em eventos GT. Não importa que o ronco daquele V8 faça todo mundo parar e olhar. O Corvette simplesmente não é um carro mundial. Ele é muito cru, muito barulhento. Americano demais.
Ou talvez o novo Corvette não seja um carro mundial por que o mundo não esteja pronto para algo como ele.
Os fãs mais tradicionalistas podem ter ficado ofendidos com o visual mais europeu do novo Corvette, mas essa mudança dará aos donos do supercarro americano o respeito que eles merecem, e eles nunca mais terão que convencer alguém de que não estão tendo uma crise de meia-idade.
Ah, vocês querem os detalhes do novo carro?
Esteticamente o Corvette deu seu primeiro salto desde o C5 (sim, ele parece um velho conhecido dos leitores do Jalopnik, mas não é hora de jactâncias). Ele ainda parece americano. O capô longo e a traseira curta ainda estão lá. O cockpit ainda tem aquela divisão ergonômica, inspirada em jatos de caça, e é claro que há o duto atrás das rodas dianteiras.
Muita gente o comparou com a Ferrari 599 e o Nissan GT-R, graças à coluna A escurecida, à área envidraçada alongada e à nova traseira truncada. Espero que você goste de respiros, por que ele parece a parte de trás de um aparelho de ar-condicionado. Há respiros na traseira, na lateral, no capô e acho que há um também na alavanca de câmbio.
As lanternas traseiras duplas também estão lá, mas agora elas são retangulares e lembram o conjunto do Camaro. Isso deixou muitos fãs p****, mas é preciso aceitar que certas coisas precisam evoluir. O mesmo vale para os faróis multifuncionais.
O interior finalmente parece o lado de dentro de um carro a venda no século 21. Ele precisa agraciar os proprietários do Corvette com algo melhor do que aquele painel de Hyundai.
O interior do Corvette se tornou uma câmara de sedução feita de fibra de carbono e couro. Há também um painel de instrumentos digital, que permite ao motorista selecionar a informação desejada e um outro painel digital maior (com instrumentos redundantes, graças a zeus).
E o que é aquilo espetado no túnel central? É uma transmissão de sete marchas. Seguindo o exemplo da Porsche, o Corvette manual tem sete marchas à frente. Para aqueles que não querem esforço, a transmissão automática de seis marchas é um opcional.
Já sabíamos que a potência a ser domada pela transmissão vem de um novo V8, o LT1 de quinta geração, de 6,2 litros e 456 cv (na versão de entrada) e desativação de cilindros para melhorar o consumo do esportivo fálico. Ah, e ele ainda tem o feixe de mola transversal.
O novo carro estreia em duas versões: Stingray e o retorno do Z51 (que foi por algum tempo o Grandsport). O Stingray é o modelo de entrada, e tem os emblemas da arraia atrás dos para-lamas dianteiros. O Z51 ganha freios Brembo e rodas maiores, e o sistema variável de amortecimento Magnetic Ride Control.
O que acharam?
Fonte: Jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br/
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