Confira o que cada piloto avaliou sobre o GP do Brasil, etapa de encerramento da temporada 2012 da F1
Mark Webber e Sebastian Vettel, da Red Bull, durante o GP do Brasil (Orlando Kissner/AFP Photo)
RED BULL
Mark Webber: 4º
Sebastian Vettel: 6º
Companheiro de Sebastian Vettel na Red Bull, Mark Webber acredita que o título conquistado pelo alemão neste domingo, em Interlagos, o tenha colocado um nível acima de todos os outros competidores, já que, com a aposentadoria de Michael Schumacher, tornou-se o maior vencedor da categoria na atualidade.
“Ele está em um clube à parte agora. É muito, muito especial vencer três [campeonatos] seguidamente. Por isso eu o parabenizo, foi uma grande conquista”, elogiou o australiano, que, apesar de ter trabalhado pelo colega em alguns momentos da prova, quase se envolveu em um toque com ele durante a relargada do primeiro carro de segurança. “Eu toquei a linha branca e fiquei totalmente sem aderência. Tentei ir reto para ficar longe dele”, explicou.
Após uma atuação conturbada, tendo de se recuperar de um toque com Bruno Senna na primeira volta, Vettel admitiu ter corrido “com um peso grande no coração” até a linha de chegada. Depois, alfinetou a Ferrari, afirmando que a equipe italiana “fez de tudo” contra ele e a Red Bull.
McLAREN
Jenson Button: 1º
Lewis Hamilton: abandonou
Jenson Button avaliou o GP do Brasil de 2012 como uma das corridas mais difíceis que já enfrentou. O piloto da McLaren caiu para terceiro no decorrer da prova, mas se beneficiou da colisão entre Nico Hulkenberg e o colega de equipe Lewis Hamilton para ficar com a vitória.
Hamilton, por sua vez, desculpou Nico Hulkenberg, da Force India, pela colisão. Os dois disputavam a liderança quando o alemão derrapou e atingiu o MP4-27 no “S” do Senna. Disputando sua última corrida pela McLaren, o inglês abandonou a prova.
FERRARI
Fernando Alonso: 2º
Felipe Massa: 3º
Vice-campeão da temporada 2012, Fernando Alonso não se mostrou abatido com a derrota para Sebastian Vettel e se disse orgulhoso do trabalho da Ferrari. O espanhol pulou de sétimo para segundo na corrida e encerrou o campeonato a três pontos do alemão.
Felipe Massa, por sua vez, mostrou alívio após o terceiro lugar em Interlagos. Emocionado, disse que “tomou porrada de tudo quanto é lado” na primeira parte do campeonato. O brasileiro espera voltar a ser competitivo no ano que vem.
FORCE INDIA
Nico Hulkenberg: 5º
Paul di Resta: 19º
Após liderar 30 das 71 voltas no GP do Brasil, Nico Hulkenberg lamentou a colisão com Lewis Hamilton no “S” do Senna. Os dois se enroscaram quando disputavam a dianteira da prova: o alemão continuou, mas foi penalizado pelo drive-through. O piloto da McLaren, por sua vez, abandonou. “Foi uma pena porque estávamos travando uma grande batalha. Quinto lugar ainda é um superresultado para terminar a temporada”, disse o alemão, que correrá pela Sauber no ano que vem.
Para Paul di Resta, o GP do Brasil foi uma prova muito complicada, onde ficou difícil programar as paradas por conta do clima instável. “Errei quando troquei para pneus intermediários, porque a pista começava a secar completamente após minha parada. Os pneus perderam desempenho rapidamente e voltei aos slicks pouco antes da saída do safety car. Voltei à briga, mas aí tive problemas de aderência na relargada e perdi algumas posições. Infelizmente, a uma volta do fim, aquaplanei na última curva”, afirmou o escocês.
MERCEDES
Michael Schumacher: 7º
Nico Rosberg: 15º
Fazendo sua segunda despedida da F1 em Interlagos, Michael Schumacher destacou a boa corrida de recuperação para marcar pontos em sua última prova na categoria. “Foi um grande desafio, porque tive um pneu furado e fui para o fundo. Isso me trouxe lembranças de 2006, quando o mesmo aconteceu comigo”, rememorou.
Vítima de um furo no pneu, Nico Rosberg quer esquecer o resultado desastroso em São Paulo. “Foi definitivamente a corrida mais longa da minha vida. A largada foi muito boa e eu estava andando entre os oito primeiros. Depois do furo, contudo, perdi muito rendimento e não tive como me recuperar”, esclareceu.
TORO ROSSO
Daniel Ricciardo: 13º
Jean-Éric Vergne: 8º
A corrida começou de maneira promissora para Daniel Ricciardo, que escapou da confusão da primeira volta e conseguiu ganhar posições. Durante a prova, chegou a ocupar a sétima posição, mas uma parada de box extra custou-lhe posições. “O começo foi bem caótico, com alguns carros saindo da pista e outros tentando evitar acidentes. Consegui ganhar algumas posições e meu ritmo parecia bom”, detalhou. “Mas a chuva caiu logo após um pitstop meu, então tive que voltar, o que me custou tempo.”
Jean-Éric Vergne conquistou mais um bom resultado ao terminar sua primeira temporada na F1 com um oitavo lugar. “Foi uma boa posição, mas não estou feliz comigo mesmo. Tomei a decisão de ficar na pista com pneus de seco por um longo tempo e isso não se mostrou correto. A equipe me deixou fazer a corrida com base no que eu via no cockpit, então eu aprendi valiosas lições.”
SAUBER
Kamui Kobayashi: 9º
Sergio Pérez: abandonou
Em situação difícil no mercado de pilotos para 2013, Kamui Kobayashi fechou a temporada com um nono lugar e dentro da zona de pontuação. Com o resultado, ele se despede da Sauber, que terá no ano que vem Nico Hulkenberg e Esteban Gutiérrez, com a 12ª posição no campeonato com 60 pontos. “Estou contente por mim e pela equipe por termos marcado pontos em nossa última corrida juntos. Quero agradecer a Sauber pelos bons momentos que tivemos e agora vou tentar encontrar um cockpit na F1 para o próximo ano.”
Piloto mais comentado da equipe em 2012, Sergio Pérez terminou o ano em baixa e abandonou o GP do Brasil na primeira volta ao se envolver em um acidente na Curva do Lago, junto com Bruno Senna. Desde que foi anunciado pela McLaren para a próxima temporada, ele não marcou pontos em nenhuma das seis últimas corridas do campeonato. Mesmo assim, ficou à frente do companheiro, em 10º na classificação geral com 66 pontos. “Eu realmente queria terminar a temporada de uma forma diferente. Foi uma grande temporada com três pódios e quero agradecer a todos na Sauber. Desejo à equipe tudo de bom e vou agora para o meu novo desafio.”
LOTUS
Kimi Raikkonen: 10º
Romain Grosjean: abandonou
Descontente com o ritmo da Lotus na pista úmida, Kimi Raikkonen conseguiu salvar um ponto com o décimo lugar, garantindo, além do terceiro lugar no campeonato, a condição de piloto mais regular do ano, tendo ficado fora da zona dos dez primeiros apenas no GP da China. O finlandês também protagonizou a cena mais bizarra da prova, quando escapou da pista e tentou pegar um atalho pelo traçado antigo para voltar mais rápido, mas acabou encontrando a passagem bloqueada. “Achei que o portão estaria aberto”, comentou.
Já Romain Grosjean viu sua campanha terminar com mais um acidente. “Tudo estava sob controle até a curva 11, mas terminou de forma repentina. Eu vi que estava chovendo um pouco mais, então tentei aliviar um pouco em relação à volta anterior, mas o carro repentinamente se desgovernou e foi isso. Com certeza não foi a maneira como eu gostaria de encerrar o ano, mas foi uma boa temporada, no geral. Espero que venham dias melhores”, descreveu.
CATERHAM
Vitaly Petrov: 11º
Heikki Kovalainen: 14º
O GP do Brasil foi a redenção da Caterham em 2012, representando a recuperação do décimo lugar no campeonato de construtores, graças ao resultado obtido por Vitaly Petrov. O russo se mostrou extasiado com o resultado. “Que corrida incrível. Foi uma das mais duras, porém uma das melhores onde eu já estive. Agora podemos celebrar. Todos na equipe mereceram esse resultado”, comemorou.
Heikki Kovalainen também chegou ao fim da prova satisfeito com seu desempenho. “Foi um daqueles fins de semana onde tudo poderia acontecer e acho que todo o time realizou um trabalho realmente bom para nos colocar na posição em que terminamos”, analisou.
MARUSSIA
Timo Glock: 16º
Charles Pic: 12º
O clima foi de tristeza na Marussia após o GP do Brasil. Com o 11º lugar de Vitaly Petrov, da Caterham, o time caiu para a 11ª colocação no Mundial de Construtores, o que afetará diretamente seu projeto financeiro. Mesmo assim, Charles Pic, que se despediu da equipe, comemorou seu desempenho. “Acho que foi uma das minhas melhores corridas. Nossa estratégia era correta e eu acelerei fundo a corrida toda”, descreveu. “No fim, perdemos a disputa, infelizmente.”
Timo Glock teve sua prova prejudicada por um acidente com Jean-Éric Vergne e não escondeu a tristeza. “Não há muito o que dizer – o resultado fala por si e não tivemos sorte. É triste demais perder o décimo lugar assim, porque estávamos quase lá.”
HRT
Pedro de la Rosa: 17º
Narain Karthikeyan: 18º
Em ritmo de despedida, Pedro de la Rosa agradeceu a HRT pelo incansável trabalho e pelo apoio dos fãs ao longo da temporada. Com a venda no início de novembro, o futuro da equipe é sombrio. “Você nunca sabia o que esperar com as condições mudando volta a volta. Você tinha de manter o foco porque era fácil cometer erros. No entanto, foi uma das corridas mais agradáveis da minha carreira. Temos feito um bom trabalho no geral e estou muito feliz com o resultado”, afirmou o espanhol.
Narain Karthikeyan ressaltou a dificuldade da prova, mas se disse satisfeito com sua pilotagem em Interlagos. “Tivemos de apostar porque as condições climáticas continuaram mudando durante a corrida inteira, então era difícil perder temperatura de pneu ou abusar dos compostos quando a pista começou a secar. Mas administramos bem a situação e colocamos nossos carros na linha de chegada”, acrescentou.
WILLIAMS
Pastor Maldonado: abandonou
Bruno Senna: abandonou
Largando dez posições atrás do que havia conseguido na classificação, por conta de uma punição, Pastor Maldonado iniciou o GP do Brasil escalando o pelotão, mas viu seus esforços irem por água abaixo com um erro na quinta volta. “Fizemos uma excelente largada, ganhando várias colocações, mas infelizmente perdi a traseira de meu carro na curva 3. O piso estava escorregadio e não havia muita aderência, o que nos pegou de surpresa. Não haveria muito o que fazer. Fomos azarados”, lamentou
Para Bruno Senna, a etapa de Interlagos terminou alguns metros após a partida, em um acidente com Sebastian Vettel na Descida do Lago. O brasileiro colocou a culpa no alemão pelo incidente. “Alguém que está na luta pelo campeonato tem que ter mais cuidado ao brigar no meio do pelotão”, reclamou.
Mark Webber: 4º
Sebastian Vettel: 6º
Companheiro de Sebastian Vettel na Red Bull, Mark Webber acredita que o título conquistado pelo alemão neste domingo, em Interlagos, o tenha colocado um nível acima de todos os outros competidores, já que, com a aposentadoria de Michael Schumacher, tornou-se o maior vencedor da categoria na atualidade.
“Ele está em um clube à parte agora. É muito, muito especial vencer três [campeonatos] seguidamente. Por isso eu o parabenizo, foi uma grande conquista”, elogiou o australiano, que, apesar de ter trabalhado pelo colega em alguns momentos da prova, quase se envolveu em um toque com ele durante a relargada do primeiro carro de segurança. “Eu toquei a linha branca e fiquei totalmente sem aderência. Tentei ir reto para ficar longe dele”, explicou.
Após uma atuação conturbada, tendo de se recuperar de um toque com Bruno Senna na primeira volta, Vettel admitiu ter corrido “com um peso grande no coração” até a linha de chegada. Depois, alfinetou a Ferrari, afirmando que a equipe italiana “fez de tudo” contra ele e a Red Bull.
McLAREN
Jenson Button: 1º
Lewis Hamilton: abandonou
Jenson Button avaliou o GP do Brasil de 2012 como uma das corridas mais difíceis que já enfrentou. O piloto da McLaren caiu para terceiro no decorrer da prova, mas se beneficiou da colisão entre Nico Hulkenberg e o colega de equipe Lewis Hamilton para ficar com a vitória.
Hamilton, por sua vez, desculpou Nico Hulkenberg, da Force India, pela colisão. Os dois disputavam a liderança quando o alemão derrapou e atingiu o MP4-27 no “S” do Senna. Disputando sua última corrida pela McLaren, o inglês abandonou a prova.
FERRARI
Fernando Alonso: 2º
Felipe Massa: 3º
Vice-campeão da temporada 2012, Fernando Alonso não se mostrou abatido com a derrota para Sebastian Vettel e se disse orgulhoso do trabalho da Ferrari. O espanhol pulou de sétimo para segundo na corrida e encerrou o campeonato a três pontos do alemão.
Felipe Massa, por sua vez, mostrou alívio após o terceiro lugar em Interlagos. Emocionado, disse que “tomou porrada de tudo quanto é lado” na primeira parte do campeonato. O brasileiro espera voltar a ser competitivo no ano que vem.
FORCE INDIA
Nico Hulkenberg: 5º
Paul di Resta: 19º
Após liderar 30 das 71 voltas no GP do Brasil, Nico Hulkenberg lamentou a colisão com Lewis Hamilton no “S” do Senna. Os dois se enroscaram quando disputavam a dianteira da prova: o alemão continuou, mas foi penalizado pelo drive-through. O piloto da McLaren, por sua vez, abandonou. “Foi uma pena porque estávamos travando uma grande batalha. Quinto lugar ainda é um superresultado para terminar a temporada”, disse o alemão, que correrá pela Sauber no ano que vem.
Para Paul di Resta, o GP do Brasil foi uma prova muito complicada, onde ficou difícil programar as paradas por conta do clima instável. “Errei quando troquei para pneus intermediários, porque a pista começava a secar completamente após minha parada. Os pneus perderam desempenho rapidamente e voltei aos slicks pouco antes da saída do safety car. Voltei à briga, mas aí tive problemas de aderência na relargada e perdi algumas posições. Infelizmente, a uma volta do fim, aquaplanei na última curva”, afirmou o escocês.
MERCEDES
Michael Schumacher: 7º
Nico Rosberg: 15º
Fazendo sua segunda despedida da F1 em Interlagos, Michael Schumacher destacou a boa corrida de recuperação para marcar pontos em sua última prova na categoria. “Foi um grande desafio, porque tive um pneu furado e fui para o fundo. Isso me trouxe lembranças de 2006, quando o mesmo aconteceu comigo”, rememorou.
Vítima de um furo no pneu, Nico Rosberg quer esquecer o resultado desastroso em São Paulo. “Foi definitivamente a corrida mais longa da minha vida. A largada foi muito boa e eu estava andando entre os oito primeiros. Depois do furo, contudo, perdi muito rendimento e não tive como me recuperar”, esclareceu.
TORO ROSSO
Daniel Ricciardo: 13º
Jean-Éric Vergne: 8º
A corrida começou de maneira promissora para Daniel Ricciardo, que escapou da confusão da primeira volta e conseguiu ganhar posições. Durante a prova, chegou a ocupar a sétima posição, mas uma parada de box extra custou-lhe posições. “O começo foi bem caótico, com alguns carros saindo da pista e outros tentando evitar acidentes. Consegui ganhar algumas posições e meu ritmo parecia bom”, detalhou. “Mas a chuva caiu logo após um pitstop meu, então tive que voltar, o que me custou tempo.”
Jean-Éric Vergne conquistou mais um bom resultado ao terminar sua primeira temporada na F1 com um oitavo lugar. “Foi uma boa posição, mas não estou feliz comigo mesmo. Tomei a decisão de ficar na pista com pneus de seco por um longo tempo e isso não se mostrou correto. A equipe me deixou fazer a corrida com base no que eu via no cockpit, então eu aprendi valiosas lições.”
SAUBER
Kamui Kobayashi: 9º
Sergio Pérez: abandonou
Em situação difícil no mercado de pilotos para 2013, Kamui Kobayashi fechou a temporada com um nono lugar e dentro da zona de pontuação. Com o resultado, ele se despede da Sauber, que terá no ano que vem Nico Hulkenberg e Esteban Gutiérrez, com a 12ª posição no campeonato com 60 pontos. “Estou contente por mim e pela equipe por termos marcado pontos em nossa última corrida juntos. Quero agradecer a Sauber pelos bons momentos que tivemos e agora vou tentar encontrar um cockpit na F1 para o próximo ano.”
Piloto mais comentado da equipe em 2012, Sergio Pérez terminou o ano em baixa e abandonou o GP do Brasil na primeira volta ao se envolver em um acidente na Curva do Lago, junto com Bruno Senna. Desde que foi anunciado pela McLaren para a próxima temporada, ele não marcou pontos em nenhuma das seis últimas corridas do campeonato. Mesmo assim, ficou à frente do companheiro, em 10º na classificação geral com 66 pontos. “Eu realmente queria terminar a temporada de uma forma diferente. Foi uma grande temporada com três pódios e quero agradecer a todos na Sauber. Desejo à equipe tudo de bom e vou agora para o meu novo desafio.”
LOTUS
Kimi Raikkonen: 10º
Romain Grosjean: abandonou
Descontente com o ritmo da Lotus na pista úmida, Kimi Raikkonen conseguiu salvar um ponto com o décimo lugar, garantindo, além do terceiro lugar no campeonato, a condição de piloto mais regular do ano, tendo ficado fora da zona dos dez primeiros apenas no GP da China. O finlandês também protagonizou a cena mais bizarra da prova, quando escapou da pista e tentou pegar um atalho pelo traçado antigo para voltar mais rápido, mas acabou encontrando a passagem bloqueada. “Achei que o portão estaria aberto”, comentou.
Já Romain Grosjean viu sua campanha terminar com mais um acidente. “Tudo estava sob controle até a curva 11, mas terminou de forma repentina. Eu vi que estava chovendo um pouco mais, então tentei aliviar um pouco em relação à volta anterior, mas o carro repentinamente se desgovernou e foi isso. Com certeza não foi a maneira como eu gostaria de encerrar o ano, mas foi uma boa temporada, no geral. Espero que venham dias melhores”, descreveu.
CATERHAM
Vitaly Petrov: 11º
Heikki Kovalainen: 14º
O GP do Brasil foi a redenção da Caterham em 2012, representando a recuperação do décimo lugar no campeonato de construtores, graças ao resultado obtido por Vitaly Petrov. O russo se mostrou extasiado com o resultado. “Que corrida incrível. Foi uma das mais duras, porém uma das melhores onde eu já estive. Agora podemos celebrar. Todos na equipe mereceram esse resultado”, comemorou.
Heikki Kovalainen também chegou ao fim da prova satisfeito com seu desempenho. “Foi um daqueles fins de semana onde tudo poderia acontecer e acho que todo o time realizou um trabalho realmente bom para nos colocar na posição em que terminamos”, analisou.
MARUSSIA
Timo Glock: 16º
Charles Pic: 12º
O clima foi de tristeza na Marussia após o GP do Brasil. Com o 11º lugar de Vitaly Petrov, da Caterham, o time caiu para a 11ª colocação no Mundial de Construtores, o que afetará diretamente seu projeto financeiro. Mesmo assim, Charles Pic, que se despediu da equipe, comemorou seu desempenho. “Acho que foi uma das minhas melhores corridas. Nossa estratégia era correta e eu acelerei fundo a corrida toda”, descreveu. “No fim, perdemos a disputa, infelizmente.”
Timo Glock teve sua prova prejudicada por um acidente com Jean-Éric Vergne e não escondeu a tristeza. “Não há muito o que dizer – o resultado fala por si e não tivemos sorte. É triste demais perder o décimo lugar assim, porque estávamos quase lá.”
HRT
Pedro de la Rosa: 17º
Narain Karthikeyan: 18º
Em ritmo de despedida, Pedro de la Rosa agradeceu a HRT pelo incansável trabalho e pelo apoio dos fãs ao longo da temporada. Com a venda no início de novembro, o futuro da equipe é sombrio. “Você nunca sabia o que esperar com as condições mudando volta a volta. Você tinha de manter o foco porque era fácil cometer erros. No entanto, foi uma das corridas mais agradáveis da minha carreira. Temos feito um bom trabalho no geral e estou muito feliz com o resultado”, afirmou o espanhol.
Narain Karthikeyan ressaltou a dificuldade da prova, mas se disse satisfeito com sua pilotagem em Interlagos. “Tivemos de apostar porque as condições climáticas continuaram mudando durante a corrida inteira, então era difícil perder temperatura de pneu ou abusar dos compostos quando a pista começou a secar. Mas administramos bem a situação e colocamos nossos carros na linha de chegada”, acrescentou.
WILLIAMS
Pastor Maldonado: abandonou
Bruno Senna: abandonou
Largando dez posições atrás do que havia conseguido na classificação, por conta de uma punição, Pastor Maldonado iniciou o GP do Brasil escalando o pelotão, mas viu seus esforços irem por água abaixo com um erro na quinta volta. “Fizemos uma excelente largada, ganhando várias colocações, mas infelizmente perdi a traseira de meu carro na curva 3. O piso estava escorregadio e não havia muita aderência, o que nos pegou de surpresa. Não haveria muito o que fazer. Fomos azarados”, lamentou
Para Bruno Senna, a etapa de Interlagos terminou alguns metros após a partida, em um acidente com Sebastian Vettel na Descida do Lago. O brasileiro colocou a culpa no alemão pelo incidente. “Alguém que está na luta pelo campeonato tem que ter mais cuidado ao brigar no meio do pelotão”, reclamou.
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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