Vale tudo, desde fábricas que fizeram um único e maravilhoso carro. E, para os que não acreditam que há supercarros em qualquer parte do mundo, a Hoffstetter nacional está aí para não nos deixar mentir.
Lister
Sugerido por Vette_ZR1
Qualquer um que tenha jogado videogames de corrida nos anos 90 vai se lembrar do Lister Storm. Ele aparece em nada menos do que 15 jogos dessa época. O carro real era propulsionado por um V12 7.0 derivado do trem-de-força do Jaguar XJR, que disputava a categoria dos protótipos em Le Mans. Sua velocidade era de incríveis 335 km/h, e ele ficou com o título de 2+2 mais rápido por uma década durante meados dos noventa e começo dos anos 2000. Um dos apresentadores da série original do Top Gear (que foi até 1999), o ex-piloto de Fórmula 1 Tiff Needell – “O Sultão das Derrapadas” – pilota um Storm nesse vídeo.
O preço de um brinquedinho desses era caro. Bem caro, até para os padrões americanos e britânicos da época. Somente quatro unidades do Storm foram produzidas. Em 2003, a Lister fabricou um novo Storm, o LMP, um híbrido. Não deu certo, e nós infelizmente nunca mais ouvimos falar da Lister.
Cizeta
Sugerido por NightRider
A Cizeta era uma espécie de Pagani dos anos 90. Há duas coisas importantes a saber sobre o Moroder, seu supercarro: ele era equipado com um motor V16 montado transversalmente e, adornando sua dianteira, havia – de cada lado – um par de faróis escamoteáveis. Ele foi o que podemos chamar de “Supercarro Barroco”, lembrando aquela escola artística marcada pelos excessos.
Como era de se esperar, a Cizeta foi criada por um grupo de ex-funcionários da Lamborghini. Segundo consta, você ainda consegue encomendar um Moroder hoje em dia, contanto que pague cerca de 700 mil dólares, porém, está para chegar o dia em que conseguiremos achar um desses rodando pelas ruas.
Hofstetter
Sugerido por Artur GT
O Hofstetter foi inspirado no conceito Bertone Carabo – o primeiro a ter as portas tesoura que se tornaram marca registrada dos Lamborghini. Mas as portas do Hofstetter abriam para cima, como no Mercedes SL Gullwing. O motor era o onipresente AP (em versões de 1,8 e 2,0 litr0s), turbo e o modelo mais potente, equipado com um intercooler, era capaz de chegar aos 237 km/h.
Não é necessária uma imaginação muito fértil para ter devaneios sobre como seria um Hofstetter nos dias de hoje. Poderia muito bem ser um genuíno supercarro brasileiro.
Duesenberg
Existem duas interpretações modernas para palavra “supercarro”. Uma delas: aquele carro caríssimo, ousado e que possui apenas o essencial para fazê-lo andar rápido, muitas vezes empregando tecnologia de vanguarda para tal. É essa a filosofia da maioria dos supercarros.
Mas existe o outro tipo de supercarro: ele é grande e pesado, ainda mais caro e tem de tudo o que um carro de luxo proporciona. Um cara normal pode dirigi-lo sem problemas. Ele é rápido, sim, mas requer muito trabalho e as condições ideais para atingir seu ápice. Já falei que ele é ainda mais caro? Bem, o Veyron está nessa categoria. Os Duesenberg eram os Bugatti Veyron de seu tempo, e se a marca ainda existisse, talvez o carro mais caro e mais rápido do mundo não estivesse sozinho.
Bizzarrini
Sugerido por Lange
Por que era irado: Signore Giotto Bizzarini passou boa parte de sua vida como um dos principais engenheiros da Ferrari. Depois, debandou para a Lamborghini, e desenhou o lendário motor V12 da marca do touro. Mas quando ele decidiu usar toda sua expertise para criar um supercarro próprio, as coisas não deram muito certo. Utilizando grandes motores V8 de Corvettes em sinuosas carrocerias com desenho tipicamente italiano, seus carros eram maravilhosamente rápidos nas ruas e estradas. Mas terrivelmente lentos nas pistas. Sem nunca acumular vitórias em circuitos, seus carros não conseguiram atrair muitos compradores. E a Bizzarrini foi à falência. Moral da história: não dá para vencer a Ferrari a imitando.
De Tomaso
Sugerito por ahsoliveira
O argentino Alejandro De Tomaso pegou a biografia de Carroll Shelby e decidiu que iria seguir os passos do criador do Cobra. Pegou, então, um grande V8 americano e o instalou sobre um pequeno chassis europeu. De Tomaso começou sua linha de supercarros com o inovador Vallelunga, depois lançou o lépido Mangusta, e, por fim, o lendário Pantera. Alimentado por um motor Ford V8, ele era vendido nos EUA em concessionárias Lincoln/Mercury até 1992, quando seu sucesso fez com que a De Tomaso abrisse revendas próprias.
De 1992 para cá, a empresa foi comprada e revendida uma centena de vezes. Da última vez, eles estavam vendendo um crossover monótono que foi elaborado por um dos membros de sua diretoria que agora está na cadeia.
Vector
Sugerido por nós mesmos, lembra?
A Vector era boa em duas coisas: carros com desenho que mais lembravam pesos de portas; e promessas que eles não podiam cumprir. Quer um supercarro americano de 606 cavalos? Ops, quebrou. Que tal uma Diablo recondicionada? Quer que ela tenha um motor de 2 mil cavalos?
Tá legal, já chega, Vector. Nós não vamos mais dar ouvido a suas promessas.
DMC
Sugerido por O_Corsario
É a máquina do tempo do Dr. Brown!! Só por isso! Ok, falando do carro em si: O DMC-12 não era muito rápido, é verdade. Ele não pode nem ser considerado um supercarro, de fato. Mas John DeLorean tentou criar um carro diferente, sexy e desejável. Do zero. Ele tentou tanto, e acreditou tanto em seu sonho que se envolveu num esquema de contrabando de drogas maluco para salvar sua empresa. Desculpa, John, mas se tem um jeito de afundar completamente uma fabricante de automóveis, é usando cocaína.
Mas para os nostálgicos e aspirantes a McFly de plantão, há uma esperança: Os DMC-12 foram recentemente relançados nos Estados Unidos, e você pode escolher o seu movido a energia elétrica. Ou então construído pelo Will.i.am, aquele do Black Eyed Peas. Negocião, hein!?
TVR
Sugerido por _Glaukin
A TVR tem (ou tinha) uma longa história enquanto construtora de carros extremamente velozes. E inseguros. E pelados. E nada disso importava. Os carros da TVR eram a versão inglesa do Viper; na verdade um Viper britânico que vinha de uma linhagem de 60 anos de supercarros. Infelizmente, a fabricante foi à bancarrota durante a década de 2000. Foi adquirida recentemente por um desses magnatas russos, mas depois faliu novamente.
É uma pena. Mas, pensando bem, eles eram simplesmente muito rápidos, muito selvagens e muito indomáveis para o mercado automotivo atual.
Fonte: jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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