Diretor de provas disse que comissários teriam “poder discricionário” para julgar incidentes
Sebastian Vettel, da Red Bull, em Hockenheim (GEPA Pictures)
Quinze dias antes do GP da Alemanha, no último fim de semana, o
diretor de provas da F1, Charlie Whiting, advertiu os pilotos, sob
possível pena de punição, contra ultrapassagens fora do traçado do
circuito, revelou nesta terça-feira a revista inglesa “Autosport”.
Na penúltima volta da corrida em Hockenheim, Sebastian Vettel tomou a segunda colocação de Jenson Button usando a área de escape na saída do hairpin e foi punido com um acréscimo de 20 segundos ao tempo total de prova – uma penalidade semelhante a um drive-through.
A medida, que relegou Vettel à quinta colocação, causou controvérsia já que, em outras situações – como na ultrapassagem de Lewis Hamilton sobre Nico Rosberg, por fora da pista –, os pilotos escaparam da punição. Outros criticaram a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) pelo excesso de arbitrariedade nas punições, impedindo os pilotos de mostrarem arrojo e ousadia nas manobras.
Em contrapartida, pouco antes do GP da Grã-Bretanha, em Silverstone, Whiting enviou uma carta às equipes e aos comissários esclarecendo o procedimento dos comissários em relação à questão. Na nota, o dirigente explicou que, embora as regras não elucidem de que forma um piloto pode ganhar vantagem em uma ultrapassagem fora da pista, os comissários seriam encorajados a “usar seu poder discricionário” para analisar a profundidade de qualquer benefício.
“Qualquer piloto que deixe a pista (ou seja, com nenhuma parte do carro permanecendo em contato com a pista de acordo com o atual regulamento) pode retornar ao traçado desde que não ganhe nenhuma vantagem. Embora a regulamentação pertinente afirme que o piloto não tenha vantagem ao escapar da pista, entendemos que os comissários devem ser encorajados a usar seu critério onde não se esclareceu completamente se um piloto ganhou ou não uma vantagem direta ou imediata.”
Na mesma carta, Whiting também esclareceu as regras em relação às linhas defensivas adotadas durante as disputas por posição em uma corrida.
Na penúltima volta da corrida em Hockenheim, Sebastian Vettel tomou a segunda colocação de Jenson Button usando a área de escape na saída do hairpin e foi punido com um acréscimo de 20 segundos ao tempo total de prova – uma penalidade semelhante a um drive-through.
A medida, que relegou Vettel à quinta colocação, causou controvérsia já que, em outras situações – como na ultrapassagem de Lewis Hamilton sobre Nico Rosberg, por fora da pista –, os pilotos escaparam da punição. Outros criticaram a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) pelo excesso de arbitrariedade nas punições, impedindo os pilotos de mostrarem arrojo e ousadia nas manobras.
Em contrapartida, pouco antes do GP da Grã-Bretanha, em Silverstone, Whiting enviou uma carta às equipes e aos comissários esclarecendo o procedimento dos comissários em relação à questão. Na nota, o dirigente explicou que, embora as regras não elucidem de que forma um piloto pode ganhar vantagem em uma ultrapassagem fora da pista, os comissários seriam encorajados a “usar seu poder discricionário” para analisar a profundidade de qualquer benefício.
“Qualquer piloto que deixe a pista (ou seja, com nenhuma parte do carro permanecendo em contato com a pista de acordo com o atual regulamento) pode retornar ao traçado desde que não ganhe nenhuma vantagem. Embora a regulamentação pertinente afirme que o piloto não tenha vantagem ao escapar da pista, entendemos que os comissários devem ser encorajados a usar seu critério onde não se esclareceu completamente se um piloto ganhou ou não uma vantagem direta ou imediata.”
Na mesma carta, Whiting também esclareceu as regras em relação às linhas defensivas adotadas durante as disputas por posição em uma corrida.
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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