17 de jun. de 2012

Endurance-Davidson mira recuperação rápida após batida

Recuperando-se de forte acidente nas 24 Horas de Le Mans, inglês se considera sortudo

Protótipo Toyota decola após toque com Ferrari em Le Mans (Reprodução/TV Le Mans)

Anthony Davidson espera se recuperar de seu grave acidente nas 24 Horas de Le Mans, no qual fraturou duas vértebras, mais rapidamente do que o prazo de três meses estipulado pelos médicos
O inglês de 33 anos de idade foi hospitalizado após a batida, que aconteceu após uma fechada de Piergiuseppe Perazzini ao Toyota de Davidson e fez com que o ex-piloto da F1 decolasse e batesse forte na barreira de pneus.

“Basicamente, tenho duas vértebra quebradas: a T11 e a T12”, relatou Davidson. “Os médicos disseram que o tempo médio de recuperação é de três meses, mas esse é um prazo para uma pessoa comum, não para um esportista profissional ou um atleta.”
“Essa é a estimativa para que o osso fique totalmente curado, forte como era antes. Levará três semanas para que a dor desapareça e eu recupere totalmente a minha mobilidade. Me sinto melhor, com certeza. Estou com um pouco de dor em minha lombar, mas isso é a única coisa que dói, então, tive sorte.”
Davidson, que continuará internado em um hospital local, detalhou seu acidente, que começou quando seu carro estava a mais de 300 km/h. “O carro estava à esquerda, como se espera que um piloto profissional fizesse. Foi só quando eu me aproximei que percebi que era um dos carros amadores”, explicou.
“Mas até então, eu não estava assustado. Achei que era um movimento completamente legítimo e pensei que ele ficaria à esquerda, que era o que parecia que ele iria fazer. Fiz a tomada da curva, comecei a frear e estava quase saindo dela quando senti um toque na roda traseira esquerda.”
“Instantaneamente, isso fez com que o carro rodasse, girasse para a esquerda, decolasse e ficasse de ponta-cabeça”, acrescentou. “Naquele momento, senti como se fosse um avião descontrolado. Sabia que as barreiras de proteção estavam próximas, e, andando naquela velocidade, sabia que eu iria bater em pouco tempo.”
“A parte da batida foi ‘paralisante’. Bati novamente no chão e senti um forte golpe em minha espinha quando o carro ficou sobre as quatro rodas. Ainda estava de olhos fechados, com as mãos fora do volante. Meio segundo depois, senti o impacto com a barreira de proteção.”

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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