Veterano admitiu que está "pegando aos poucos" as peculiaridades da nova categoria
"Achei que a transição para a Indy seria mais fácil. Devido à falta de testes, a adaptação ao carro tem sido progressiva, mas eu sinto corrida a corrida que tenho ido melhor", esclareceu.
Os pontos mais difíceis, segundo o veterano, estão relacionados ao volante (que, ao contrário da F1, não é hidráulico), à falta de experiência com relação ao formato das corridas, acerto do carro e ao desconhecimento sobre as pistas.
"O volante é muito pesado e isso afeta a sensibilidade. Você não consegue passar em uma zebra sem sentir um tranco enorme. Isso é ruim, porque você acaba apenas reagindo às demandas do carro em vez de conduzi-lo", disse.
"Eu já solicitei que o volante seja maior e isso deve ser mudado para Indianápolis. Então, com o tempo, as coisas vão melhorando", pontuou.
Com relação desconhecimento do traçado, Barrichello disse que pretende aproveitar o máximo os treinos livres de sábado, para minimizar sua desvantagem em relação aos rivais.
"Eu estou tão acostumado com Interlagos, que até me perdi vindo para cá", brincou. "Mas é apenas a segunda vez que venho para o Anhembi. Não tive tempo de caminhar pela pista ainda, só vou conseguir fazer isso amanhã [sexta-feira], por isso eu quero sair com o tanque cheio [no primeiro treino] e andar, andar até aprender. Já andei com o simulador e consegui pegar um pouco do traçado", relatou.
"As coisas vão melhorando durante o percurso. Depois de tanta experiência na F1, tem sido muito diferente e divertido. Tenho trabalhado bastante e quando eu conseguir largar mais à frente, a corrida vai ser melhor. Porque ter que largar em 22º ou 19º e se recuperar na prova não é tão agradável", ressaltou.
De acordo com o brasileiro, os competidores da Indy possuem nível técnico semelhante àqueles que enfrentou por quase duas décadas na F1. Além disso, Rubens enfatizou que também está tendo que se adaptar ao ambiente extrapista mais despojado da categoria americana. "No meu primeiro teste, eu estava fora do carro e vi um cinegrafista filmando a parte interna do cockpit. Cheguei para os mecânicos e falei: 'Gente, tem um cara filmando dentro do carro'. E eles me tranquilizaram, falando: "Tudo bem, aqui isso é normal".
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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