21 de mar. de 2012

Primeiras impressões: MINI Cooper Roadster



Na última sexta-feira o sexto integrante da família MINI chegou oficialmente ao Brasil. O Roadster foi apresentado em duas versões distintas: a Cooper, sem turbo, e a Cooper S, a mais divertida e com disposição de sobra para gerar sensações como frio na barriga e adrenalina.

O evento foi realizado em um campo de golfe, o Damha Golfe Clube, em São Carlos, interior de São Paulo. O tempo fechado deixou o clima um pouco nublado, com alguns momentos de sol para andar com as máquinas do modo ideal, isto é, com a capota abaixada.
O Roadster chega por aqui em um bom momento da marca no país. Os gráficos de crescimento apontam que a MINI conseguiu um espaço importante no mercado. Mais do que isso, um nicho de compradores que, além de carros, consome os produtos descolados da linha.

Vamos à ação. Cada jornalista teve a oportunidade de dar uma volta, duas na verdade, em cinco modelos. Na minha credencial, o conversível de dois lugares estava em segundo lugar. O percurso selecionado para o evento tinha quatro quilômetros de extensão, com retas e curvas desafiadoras, além de César Urnhani e Maurízio Sala como guias do carro-madrinha.
O Roadster é um carrinho simpático. A idéia de um MINI com dois lugares faz todo o sentido. Aliás, particularmente gosto da versão Coupé, que consegue mesclar o estilo do modelo com a esportividade que essa configuração de carroceria proporciona.
De volta à minha credencial, chegou a hora de andar no Cooper S. Ainda bem! O motor de 1,6 litro turbo com 24,4 kgfm de torque é bem conhecido e já pude testá-lo em outras oportunidades. E o casamento do propulsor com a transmissão Steptronic de seis velocidades é bem feliz, com trocas efetuadas no tempo certo.
O segredo da diversão começa com o acionamento do botão Sport. Desse modo o ronco do escapamento se torna mais intenso, especialmente durante o punta taco e desacelerações vigorosas. A capota pode ser manual ou elétrica (poderia ser apenas elétrica) e de fácil manuseio. Como o sol apareceu, cabelos ao vento. Ou quase, já que estava de capacete.
As transmissões trabalham com perfeição hoje em dia, mas confesso que utilizo muito mais o modo manual nesses carros esportivos. É diferente, podemos esticar as marchas em percursos curtos e sentir o controle – literalmente – nas mãos. Com o MINI não foi diferente e desloquei a alavanca para a esquerda.
A aceleração é vigorosa, com 0 a 100 km/h em 7,0 segundos (na versão básica são 9,2 segundos) e estimulante. O peso de 1.260 kg está bem distribuído, e no trecho mais sinuoso logo à frente o charmoso conversível faz o traçado com perfeição e sem perder o rebolado. O aerofólio sobe automaticamente aos 80 km/h.

Nas retas foi possível atingir até 160 km/h, contando com o sistema de discos ventilados e redução de marchas como auxílio de frenagem. No final da primeira parte uma rotatória delimitava o caminho da volta e conseguimos contorná-la com pé embaixo e sem desgarrar. Adeus pneus… As versões chegam ao mercado custando R$ 132.950,00 (Cooper) e R$ 144.950,00 (Cooper S). Em breve teremos também a JCW (John Cooper Works), com seus 211 cv e transmissão manual. E pra fechar, vale dizer que o slogan estampado no convite de imprensa faz todo sentido: Go kart feeling. Fotos: Guilber Hidaka (Divulgação)
Fonte: jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br/
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