Presidente da Ferrari volta a insistir na ideia de equipes menores utilizarem carros antigos
O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, voltou a falar comentar sobre a ideia de liberar a venda de chassis na F1 a fim de ajudar pilotos italianos a guiarem na categoria.
Di Montezemolo e a Ferrari são defensores ferrenhos da ideia de um terceiro carro, afirmando que ajudaria nos interesses do esporte em geral.
Em entrevista ao jornal italiano “Gazzetta dello Sport”, o presidente afirmou que seria a maneira ideal de promover um italiano ao grid da F1. O GP da Austrália de 2012 representará a primeira corrida desde Nurburgring em 1973 que não terá nenhum italiano participante.
“O problema é que não há oportunidades para pilotos jovens. Vamos dizer que eu tenho três ótimos italianos vindo das categorias de base. O que vem a seguir?”, questionou Di Montezemolo.
“Não posso testá-los em um carro de F1 porque os treinos são proibidos. Colocá-los para testar com o 458 GT é um trabalho diferente.”
“Eu tenho uma ideia: dar a uma equipe menor uma Ferrari do ano anterior e exigir que contratem um italiano. Isso seria fantástico.”
O presidente também defendeu o aumento dos testes durante a temporada, afirmando que a discussão vai além de sua vontade em melhorar o F2012.
“A Ferrari tem um carro que precisa ser mais bem avaliado, descoberto e guiado”, explicou. “Os testes são poucos e são públicos, infelizmente. Eu esperaria um pouco antes de tirar conclusões antes da temporada.”
“Não gosto da F1 sem testes, sem inovações técnicas. É bom ter atenção voltada aos custos, mas desde que isso não sacrificasse a tecnologia e o desenvolvimento.”
A ideia de um terceiro carro não ganhou apoio com os rivais, como o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh.
“Não acho que isso seria correto para o esporte. São as equipes e carros diferentes que diferenciam a F1 das outras categorias.”
“Há muitos desafios financeiros em nosso esporte e pode ser que isso se torne necessário um dia. Esquecendo nossa posição no momento, não acho que isso seja o correto.”
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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