Chefe da McLaren aposta em briga acirrada em Melbourne

Para Whitmarsh, nenhuma equipe conseguirá dominar o GP da Austrália do próximo domingo

Lewis Hamilton testa o MP4-27 da McLaren em Barcelona (Andrew Ferraro/LAT)

O chefe de equipe da McLaren, Martin Whitmarsh, acredita que nenhuma equipe irá dominar o início da temporada 2012 da F1, na Austrália, no próximo final de semana.
Em contraste com a supremacia da Red Bull durante o campeonato de 2011, os testes da pré-temporada em Jerez e Barcelona não mostraram uma favorita clara e vários pilotos e equipes conseguiram liderar a tabela de tempos.

Whitmarsh disse que os dados dos trechos longos e a sensação dos pilotos mostram que sua equipe será competitiva em Melbourne, mas insiste que nem McLaren nem qualquer outra rival parece que será dominante na etapa de abertura.
“A notícia ruim é que não parece que vamos dominar. A boa é que ninguém mais vai. Nossa sensação é de que estaremos competitivos. O carro está confiável, os pilotos gostaram dele e estão contentes. Sempre dizemos isso nesta parte do ano, mas a quantidade de combustível, o programa de teste de pneus e a programação das sessões interferem na habilidade das equipes de julgar o desempenho.”
“Simulações de corrida e trechos longos dão uma indicação melhor do que os tempos de voltas rápidas, e baseados nisso, acreditamos que estamos competitivos”, afirmou o inglês durante uma coletiva de imprensa por telefone.
O dirigente também afirmou que espera conseguir brigar pelo título de 2012. A última conquista do time foi em 2008, com Lewis Hamilton.
“Nós e a Red Bull não fizemos uma simulação apropriada de classificação. Outros podem ter andando mais leves este ano. O inverno foi melhor do que no ano passado, e temos dois ótimos pilotos que estão famintos e são rápidos, o que deve resultar em vitórias este ano. Se vencermos corridas suficientes, podemos ganhar o campeonato.”
Whitmarsh também falou de Lewis Hamilton, que enfrentou diversos problemas em 2011 e acumulou punições, acidentes e lances polêmicos.
“Ele tem um padrão excepcional e venceu três corridas no ano passado, mas isso não é o que ele espera dele mesmo. Quando uma temporada termina, você tem altas expectativas e acho que você pode, como um atleta profissional, reconsiderar todos os aspectos de sua vida e como fazer as coisas de uma forma melhor. Acho que você pôde ver durante os testes a forma como ele se comportou diante das afirmações da imprensa de que ele terá que bater, primeiro, o seu companheiro de equipe, e, segundo, todo o resto.”
Fonte: /tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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