Montadoras instaladas no país são cautelosas ao projetar aumento da capacidade produtiva de suas fábricas
por Túlio Moreira
Um estudo da consultoria KPMG mostra o Brasil como membro do Brics – bloco que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – com a gestão mais eficaz da produção automotiva. O levantamento considera as estratégias adotadas pelas montadoras em relação ao excesso de capacidade produtiva no futuro. De acordo com a análise, as fabricantes instaladas no país planejam um aumento da capacidade produtiva em mais de 1 milhão de unidades até 2016. Mas o processo acontecerá de forma equilibrada e considerando possíveis altos e baixos da economia nos próximos anos.
por Túlio Moreira
Um estudo da consultoria KPMG mostra o Brasil como membro do Brics – bloco que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – com a gestão mais eficaz da produção automotiva. O levantamento considera as estratégias adotadas pelas montadoras em relação ao excesso de capacidade produtiva no futuro. De acordo com a análise, as fabricantes instaladas no país planejam um aumento da capacidade produtiva em mais de 1 milhão de unidades até 2016. Mas o processo acontecerá de forma equilibrada e considerando possíveis altos e baixos da economia nos próximos anos.
De acordo com a análise da consultoria, a principal vantagem do Brasil está na experiência da indústria automobilística no país, que já está acostumada a lidar com crises e com alterações na demanda por veículos. Países como China e Índia têm em suas perspectivas apenas cenários favoráveis, o que pode acarretar um colapso do setor no caso de crises inesperadas. Para a KPMG, o ideal é que as montadoras trabalhem com níveis de capacidade produtiva que podem ser absorvidos pela população. Nos próximos cinco anos, 30% da capacidade produtiva da China não encontrarão respaldo na demanda interna.
A produção de veículos no Brasil começou 2012 em queda, com retração de 19,5% na comparação com o primeiro bimestre do ano passado. Em janeiro e fevereiro, foram produzidas 429,6 mil unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no país. A fabricação de veículos leves teve retração de 17,2% neste período, totalizando 410,7 mil unidades. De acordo com a Anfavea, os estoques de veículos são suficientes para 37 dias – cerca de 313 mil unidades –, volume considerado normal pela associação das fabricantes. Apesar da queda no início do ano, a projeção da Anfavea se mantém em crescimento de 2% para 2012, atingindo 3,47 milhões de veículos.
Fonte: motordream
Disponível no(a):motordream.uol.com.br
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