Pela 1ª vez, temporada terá 20 GPs, mas Bahrein e EUA podem atrapalhar planos
Bernie Ecclestone está prestes a concretizar em 2012 um
sonho que carregava desde meados da última década: um calendário com o
número recorde de 20 etapas. No ano passado, o representante dos
detentores dos direitos comerciais da F1 esteve próximo de colocar o
intento em prática, mas os problemas políticos enfrentados no Bahrein
forçaram o cancelamento da etapa que abriria a temporada (não sem antes
Ecclestone e a FIA tentarem realocar a prova para o fim do ano, tática
que foi mantida até a situação se tornar insustentável).
Para 2012, Ecclestone parece ainda mais determinado em garantir que seu calendário dos sonhos se torne realidade. Primeiro, ele insistiu que a monarquia barenita está em condições de voltar a receber um GP e recolocou o país na rota da categoria. A prova foi marcada para 22 de abril, como quarta etapa do ano, mesmo com os relatos de que o Bahrein permanece em instabilidade política. A maioria dos habitantes, de formação muçulmana xiita, continua a reivindicar maior participação nas decisões sobre os rumos de uma nação comandada pela minoria sunita. Marchas e protestos são frequentes na capital Manama, mas o chefão da F1 reitera a cada entrevista que a prova será realizada.
Outra sede em situação intranquila é Austin, no Texas, onde deve acontecer o GP dos Estados Unidos, país que não recebe a F1 há cinco anos. A construção do Circuito das Américas está em atraso e foi paralisada algumas vezes no último ano, seja por conflitos entre os organizadores, seja por reivindicações dos operários. Atualmente, a obra tem sido tocada em caráter de urgência, varando madrugadas para deixar a pista pronta para a inspeção final da FIA, a 60 dias do GP. A etapa é a penúltima do ano e está marcada para 18 de novembro, uma semana antes do GP do Brasil.
As demais corridas vivem situação de maior estabilidade para 2012, embora algumas estejam com o futuro incerto a partir do ano que vem. É o caso de Valência, que, imersa na grave crise econômica da Espanha, já indicou que não terá como manter um GP anual com suas próprias forças. O início de um revezamento com Barcelona, começando em 2013, não está descartado. A Bélgica também se encontra em dificuldades financeiras e pode passar a se revezar com a França, embora não haja data estipulada para isso. Já a Austrália vem sendo intimada por Ecclestone a providenciar uma corrida noturna para seguir na F1 após 2015, quando vence o atual contrato do GP.
Se o calendário for respeitado da forma como deseja o dirigente, será a primeira vez que a F1 disputará duas dezenas de GPs oficiais em um mesmo ano. O mais próximo disso antes alcançado pela categoria foi em 2005 e 2011, quando as temporadas tiveram 19 etapas.
Calendário de 2012 da F1:
18/03 Austrália (Melbourne)
25/03 Malásia (Sepang)
15/04 China (Xangai)
22/04 Bahrein (Sakhir)
13/05 Espanha (Barcelona)
27/05 Mônaco (Monte Carlo)
10/06 Canadá (Montreal)
24/06 Europa (Valência)
08/07 Inglaterra (Silverstone)
22/07 Alemanha (Hockenheim)
29/07 Hungria (Hungaroring)
02/09 Bélgica (Spa-Francorchamps)
09/09 Itália (Monza)
23/09 Cingapura (Marina Bay)
07/10 Japão (Suzuka)
14/10 Coreia do Sul (Yeongam)
28/10 Índia (Nova Déli)
04/11 Abu Dhabi (Yas Marina)
18/11 Estados Unidos (Austin)
25/11 Brasil (Interlagos)
Para 2012, Ecclestone parece ainda mais determinado em garantir que seu calendário dos sonhos se torne realidade. Primeiro, ele insistiu que a monarquia barenita está em condições de voltar a receber um GP e recolocou o país na rota da categoria. A prova foi marcada para 22 de abril, como quarta etapa do ano, mesmo com os relatos de que o Bahrein permanece em instabilidade política. A maioria dos habitantes, de formação muçulmana xiita, continua a reivindicar maior participação nas decisões sobre os rumos de uma nação comandada pela minoria sunita. Marchas e protestos são frequentes na capital Manama, mas o chefão da F1 reitera a cada entrevista que a prova será realizada.
Outra sede em situação intranquila é Austin, no Texas, onde deve acontecer o GP dos Estados Unidos, país que não recebe a F1 há cinco anos. A construção do Circuito das Américas está em atraso e foi paralisada algumas vezes no último ano, seja por conflitos entre os organizadores, seja por reivindicações dos operários. Atualmente, a obra tem sido tocada em caráter de urgência, varando madrugadas para deixar a pista pronta para a inspeção final da FIA, a 60 dias do GP. A etapa é a penúltima do ano e está marcada para 18 de novembro, uma semana antes do GP do Brasil.
As demais corridas vivem situação de maior estabilidade para 2012, embora algumas estejam com o futuro incerto a partir do ano que vem. É o caso de Valência, que, imersa na grave crise econômica da Espanha, já indicou que não terá como manter um GP anual com suas próprias forças. O início de um revezamento com Barcelona, começando em 2013, não está descartado. A Bélgica também se encontra em dificuldades financeiras e pode passar a se revezar com a França, embora não haja data estipulada para isso. Já a Austrália vem sendo intimada por Ecclestone a providenciar uma corrida noturna para seguir na F1 após 2015, quando vence o atual contrato do GP.
Se o calendário for respeitado da forma como deseja o dirigente, será a primeira vez que a F1 disputará duas dezenas de GPs oficiais em um mesmo ano. O mais próximo disso antes alcançado pela categoria foi em 2005 e 2011, quando as temporadas tiveram 19 etapas.
Calendário de 2012 da F1:
18/03 Austrália (Melbourne)
25/03 Malásia (Sepang)
15/04 China (Xangai)
22/04 Bahrein (Sakhir)
13/05 Espanha (Barcelona)
27/05 Mônaco (Monte Carlo)
10/06 Canadá (Montreal)
24/06 Europa (Valência)
08/07 Inglaterra (Silverstone)
22/07 Alemanha (Hockenheim)
29/07 Hungria (Hungaroring)
02/09 Bélgica (Spa-Francorchamps)
09/09 Itália (Monza)
23/09 Cingapura (Marina Bay)
07/10 Japão (Suzuka)
14/10 Coreia do Sul (Yeongam)
28/10 Índia (Nova Déli)
04/11 Abu Dhabi (Yas Marina)
18/11 Estados Unidos (Austin)
25/11 Brasil (Interlagos)
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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