13 de mar. de 2012

Diretor da McLaren se opõe à venda de chassis na F1

Para Whitmarsh, liberação da compra de carros poderia abalar equilíbrio na categoria

Martin Whitmarsh (Charles Coates/LAT)

O chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, se opõe à introdução de uma regra que libere a venda de chassis para as equipes menores. A ideia foi sugerida por Bernie Ecclestone, em entrevista ao canal inglês “Sky Sports”.

Segundo Ecclestone, com a aprovação da regra, as equipes no fundo do grid poderiam competir as primeiras temporadas na F1 com carros comprados para ganhar experiência e finalmente construir seus próprios chassis.
Para Whitmarsh, porém, a ideia contradiz um diferencial fundamental da F1 em relação às outras categorias no automobilismo, isto é, as equipes disputam o campeonato com seus próprios chassis.
“Acho que a McLaren, filosoficamente, discorda que a venda de chassis seja coisa certa para o esporte. É uma característica da F1: uma das coisas que nos diferem das outras categorias no automobilismo é o fato das equipes serem construtoras, além das variáveis provenientes disto. Elas são responsáveis pela construção e desenvolvimento de seus próprios veículos.”
Whitmarsh também crê que a liberação da venda de chassis prejudicaria as equipes médias como Williams e Force India, já que os times do fundo do grid, com um capital bem menor, poderiam competir de igual a igual com os primeiros
“Temos que olhar para isso. Temos de estar conscientes dos desafios financeiros deste esporte, e pode ser necessário, seja para permitir a sobrevivência das equipes menores ou a entrada de novos times, a liberação da compra de chassis”, explicou Whitmarsh.
“No entanto, temos de ter cuidado porque isso pode ser uma ameaça à estrutura das equipes médias, como Williams e Force India, caso as equipes com carros privados serem capazes de competir com elas sem capital financeiro. Isso poderia danificar o equilíbrio que temos atualmente no esporte”, acrescentou o diretor da McLaren, que reconheceu, no entanto, a necessidade de um maior nível de competitividade na categoria.
“Precisamos de pelo menos 20 carros, e precisamos que eles sejam minimamente competitivos para o show, portanto temos de recorrer a uma variedade de táticas para conseguir isso”, completou.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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