15 de mar. de 2012

Chefe da Mercedes diz ser “otimismo demais” sonhar com vitória

Brawn admite evolução do time alemão, mas acredita que vitórias não virão de imediato

Ross Brawn, chefe da Mercedes (Steve Etherington/LAT Photographic)

Ross Brawn, chefe da Mercedes, acredita que seria otimismo demais esperar que a equipe alemã lute por vitórias nesta temporada.
A equipe teve uma pré-temporada muito mais forte do que no ano passado e confia ter dado um passo à frente em comparação ao visto em 2011, quando não conseguiu pódios.

Contudo, apesar de a Mercedes estar em melhor forma, Brawn afirmou, nesta quinta-feira, que o time deve esperar um pouco mais para vencer.
“Acho que é otimismo demais”, afirmou o dirigente. “Acredito que avançamos muito e estamos muito mais fortes do que há 12 meses. Eu não estava nem um pouco confortável com o que tínhamos no ano passado.”
“Não tínhamos alcançado aquilo que queríamos durante a pré-temporada e tínhamos um carro que era problemático. Estamos em posição muito melhor neste ano.”
“Nâo saberemos até as primeiras quatro corridas a posição de todos. A corrida em Melbourne pode ser um pouco incomum, especialmente agora, que é no final da tarde e as temperaturas e as pressões dos pneus podem ser um pouco fora do normal.”
“Certamente temos uma plataforma muito melhor. Aquilo que viemos construindo nos últimos 12 a 18 meses está começando a dar frutos.”
Brawn revelou que a equipe tem apoio total da Mercedes, que entende que vencer na F1 requere tempo.
“É ótimo fazer parte da Mercedes porque há experiência e conhecimento. Eles entendem que é um processo de construção apoiado, claro, por Norbert [Haug, diretor esportivo da Mercedes]”, afirmou.
“Eles entendem e sabem o que é necessário. Isso não acontece da noite para o dia. É preciso construir as coisas da mesma forma que se faz na indústria automotiva. Não é possível criar um carro tão importante quanto a Mercedes de uma hora para outra. É preciso ir evoluindo.”
“Eles [a Mercedes] nos deram um enorme apoio para montar a equipe que precisávamos. Estamos melhores do que há um ano e provavelmente isso ainda não é suficiente, mas é um grande passo .”
Haug também minimizou as chances da equipe neste ano e sugeriu que a Ferrari não tem tantas dificuldades quanto o público imagina.
“É um processo de evolução que já dura dois anos e sabemos que levará um pouco mais de tempo. Isso é certo. Claro, se pudéssemos, daríamos um grande passo, mas não é realista sair da quarta posição para a primeira”, avaliou.
“Há seis carros à nossa frente que são muito fortes. E devo dizer que acho que a Ferrari não está sofrendo como estão falando. Esta é a minha avaliação, a minha sensação.”
“Completamos bons testes, boa quilometragem. Então, estamos preparados o máximo possível e sabemos que teremos que esperar pelas quatro primeiras corridas para ver onde estamos.”

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
Comente está postagem.

Nenhum comentário: