Brawn admite evolução do time alemão, mas acredita que vitórias não virão de imediato
Ross Brawn, chefe da Mercedes, acredita que seria otimismo demais esperar que a equipe alemã lute por vitórias nesta temporada.
A equipe teve uma pré-temporada muito mais forte do que no ano passado e confia ter dado um passo à frente em comparação ao visto em 2011, quando não conseguiu pódios.
Contudo, apesar de a Mercedes estar em melhor forma, Brawn afirmou, nesta quinta-feira, que o time deve esperar um pouco mais para vencer.
“Acho que é otimismo demais”, afirmou o dirigente. “Acredito que avançamos muito e estamos muito mais fortes do que há 12 meses. Eu não estava nem um pouco confortável com o que tínhamos no ano passado.”
“Não tínhamos alcançado aquilo que queríamos durante a pré-temporada e tínhamos um carro que era problemático. Estamos em posição muito melhor neste ano.”
“Nâo saberemos até as primeiras quatro corridas a posição de todos. A corrida em Melbourne pode ser um pouco incomum, especialmente agora, que é no final da tarde e as temperaturas e as pressões dos pneus podem ser um pouco fora do normal.”
“Certamente temos uma plataforma muito melhor. Aquilo que viemos construindo nos últimos 12 a 18 meses está começando a dar frutos.”
Brawn revelou que a equipe tem apoio total da Mercedes, que entende que vencer na F1 requere tempo.
“É ótimo fazer parte da Mercedes porque há experiência e conhecimento. Eles entendem que é um processo de construção apoiado, claro, por Norbert [Haug, diretor esportivo da Mercedes]”, afirmou.
“Eles entendem e sabem o que é necessário. Isso não acontece da noite para o dia. É preciso construir as coisas da mesma forma que se faz na indústria automotiva. Não é possível criar um carro tão importante quanto a Mercedes de uma hora para outra. É preciso ir evoluindo.”
“Eles [a Mercedes] nos deram um enorme apoio para montar a equipe que precisávamos. Estamos melhores do que há um ano e provavelmente isso ainda não é suficiente, mas é um grande passo .”
Haug também minimizou as chances da equipe neste ano e sugeriu que a Ferrari não tem tantas dificuldades quanto o público imagina.
“É um processo de evolução que já dura dois anos e sabemos que levará um pouco mais de tempo. Isso é certo. Claro, se pudéssemos, daríamos um grande passo, mas não é realista sair da quarta posição para a primeira”, avaliou.
“Há seis carros à nossa frente que são muito fortes. E devo dizer que acho que a Ferrari não está sofrendo como estão falando. Esta é a minha avaliação, a minha sensação.”
“Completamos bons testes, boa quilometragem. Então, estamos preparados o máximo possível e sabemos que teremos que esperar pelas quatro primeiras corridas para ver onde estamos.”
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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